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29Abr2020

FAO e Federação Latino-Americana de Mercados de Abastecimento dão recomendações para os mercados atacadistas enfrentarem o COVID-19

Essas são dez medidas-chave que os mercados estão implementando para diminuir o impacto do COVID-19 e manter a população regional abastecida com alimentos.

Para melhorar a saúde dos mercados atacadistas durante a pandemia de COVID-19, a Federação Latino-Americana de Mercados de Abastecimento (FLAMA) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação ( FAO) estão trabalhando em uma série de medidas práticas que servem de guia para todos os países da região.

Durante três semanas, os mercados atacadistas da região, a FAO e a FLAMA vêm promovendo uma série de medidas que garantem que esses mercados continuem cumprindo seu papel estratégico no fornecimento de alimentos às cidades, minimizando os riscos de contágio entre os países. seus operadores, fornecedores e aqueles que os procuram para comprar comida.

Segundo a FAO, durante a pandemia global do COVID-19, os mercados atacadistas são mais importantes do que nunca, pois são uma parte essencial da cadeia de distribuição de alimentos.

"Na América Latina e no Caribe, existem 300 mercados atacadistas essenciais para manter o suprimento de alimentos da população, especialmente nas áreas urbanas", disse João Intini, diretor de políticas de sistemas alimentares.

“Os mercados de alimentos rapidamente assumiram o custo das medidas preventivas e o compromisso de continuar fornecendo. Uma alta porcentagem de seu suprimento é proveniente de PMEs e da produção da agricultura familiar. A América Latina é fornecida graças aos mercados atacadistas e suas redes de marketing de varejo ”, explicou Arturo Fernandez, presidente da FLAMA.

“Os mercados atacadistas são essenciais para garantir a segurança alimentar. Além disso, são especialmente importantes para oferecer produtos a preços baixos a uma população com restrições crescentes de receita financeira ", explicou Raúl Giboudot, Secretário Geral da FLAMA.

As dez medidas práticas, que já estão sendo implementadas em países da região e devem ser levadas em consideração em todos os mercados atacadistas, são as seguintes:

1) Operadores e comerciantes devem manipular os produtos usando luvas e máscaras.

2) Ter distribuidores com álcool ou gel desinfetante nos mercados, para uso dos operadores e do público em geral.

3) Manter uma estreita comunicação com as autoridades locais para promover as práticas de atendimento do pessoal que trabalha nos mercados atacadistas e das pessoas que freqüentam os mercados.

4) Coordenar com as agências de saúde a realização de atividades de monitoramento e orientação em saúde para o pessoal do mercado.

5) Implementar um sistema mais ordenado de distribuição de alimentos para diminuir a concentração de pessoas.

6) Limpe e desinfete as instalações para a venda de produtos várias vezes ao dia.

7) Se algum trabalhador apresentar sintomas de gripe, febre, tosse, coriza ou dor no corpo, é recomendável que eles voltem para casa e permaneçam em quarentena.

8) Realize a desinfecção permanente em armazéns, corredores, banheiros e outros locais da comunidade.

9) Reorganize os estacionamentos para evitar multidões e engarrafamentos.

10) Evite fazer compras sempre que possível, acompanhado por idosos, mulheres grávidas e pessoas com doenças crônicas.

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