Sugestões de consumo: Abóbora, Batata doce, Coentro, Cebolinha Pepino,Tomate..  

Grupo II (Frutas)Abacaxi – O aumento de 21,60% no preço em janeiro é reflexo da diminuição da oferta decorrente da proximidade com o período da entressafra, que ocorre entre fevereiro e julho, a expectativa é de aumentos gradativo dos preços no curto e médio prazo.

Coco verde – o aumento de 13,85% no preço em janeiro com relação a dezembro, deriva da demanda maior em função do verão e período de praias, a expectativa é de aumento gradual no preço no curto e médio prazo não obstante o impulso também da oferta de outubro a março.Vale registrar que o valor médio histórico fica em torno de R$ 0,40 a unidade.

Coco seco – A retração da demanda em janeiro após as festividades natalinas provocou a queda de 5,97% no preço, contudo este valor ainda estar acima da média histórica que é em torno de R$ 76,00 o cento ou R$ 1,20 o kg, no entanto, a tendência é de aumento da oferta e queda gradativa dos preços, em função do período de safra que ocorre no período de dezembro a maio.

Goiaba – o aumento da oferta decorrente do período de safra que ocorre de janeiro a maio, provocaretração de (20%), em janeiro com relação a dezembro.Vale salientar que o valor médio histórico é de R$ 22,00, a cx com 25kg ou R$ 0,88 o kg, a tendência é de preços atrativos em nível de consumidor no curto médio prazo.

Laranja pera – a queda gradativa de (11%) no preço em janeiro com relação a dezembro, decorre do aumento da oferta, reflexo do período de safra que ocorre de junho a janeiro, a tendência é de aumento desses preços no curto prazo, em função da entressafra que acontece de fevereiro a maio, com destaque para março e abril.Vale ressaltar que o valor médio histórico fica em torno de  R$ 0,39 o kg ou R$ 8,00 o cento.

Limão taity – a queda de (30,39%) no preço em janeiro com relação a dezembro é  reflexo do aumento da oferta e da qualidade, decorrente do período de safra que ocorre de dezembro a agosto. A tendência é de queda gradativa dos preços no período supracitado.O valor médio mensal fica em torno de R$ 7,00 o cento ou R$ 1,00 o kg.

Maracujá – o aumento de 1,73% no preço em janeiro com relação a dezembro deixa os preços acima da média histórica, ou seja R$ 16,00/17,00 o cento ou 1,27 o kg.Estes valores elevados decorrem da diminuição da oferta em função do período da entressafra que ocorre entre agosto e janeiro.Outra variável que contribui para este cenário é a diminuição da produção regional, em virtude da migração para outras culturas mais rentáveis.   No entanto a tendência é de aumento da oferta oriunda do Ceará, e queda gradativa dos preços em função do período de safra que ocorre de fevereiro a julho.

Melão espanhol – o recuo de (3,45%) no preço em janeiro com relação a dezembro, é reflexo do aumento da oferta em função do período de safra que ocorre entre setembro e fevereiro com esta redução os valores praticados ficaram dentro da média histórica, ou seja R$ 0,80 o kg.A tendência é de aumento da oferta e redução dos preços em nível de consumidor.

Mamão hawai – A queda de 9,57% no preço em janeiro com relação a dezembro, reflete um incremento na oferta em virtude do período de safra que ocorre de janeiro a junho com destaque para fevereiro e março, o valor médio histórico é de R$ 0,94 o quilo.

Maçã nacional – o aumento de 1,63% no preço em janeiro, com relação a dezembro, é reflexo da diminuição da oferta em função do período de entressafra que ocorre de outubro a fevereiro.A expectativa é altista em nível de consumidor, sobretudo este ano com os problemas climáticos(excesso de chuva e temporais) no sul do Brasil.

Uva itália – O aumento de 10,67% no preço em janeiro com relação a dezembro, decorre da diminuição da oferta regional oriunda do Vale do São Francisco, em função do período da entressafra que ocorre de outubro a março, e também do aumento nos custos de produção com defensivos e principalmente os fertilizantes. A tendência é de elevação gradativa dos preços no curto prazo. O valor médio histórico é de R$ 2,21 o quilo.

Sugestões de consumo:  Abacaxi, banana, graviola, melancia e melão.

Grupo III (Cereais/Oleaginosas).

Açúcar – a proximidade com o final da colheita da safra 2009/2010 do centro-sul do país, as fortes chuvas que assolam o Estado de São Paulo maior produtor nacional tem diminuído o ritmo da colheita de cana e da produção.O aumento das exportações provocada principalmente pela valorização da commodity na bolsa de Nova York.A crescente demanda do consumo global e a queda na produção no México, na China, na Itália, na Tailândia e aqui no Brasil, e principalmente a redução significante na produção da Índia(segundo maior produtor mundial),com problemas climáticos(seca), que passou de exportador a importador.A produção global de açúcar está prevista em 153,9 milhões de toneladas nos próximos 12 meses com um déficit de 11,92 milhões de toneladas.A conjunção desses fatores justificam o aumento anual de 116%, em janeiro/10 com relação a janeiro/09.Obs.: O preço neste período do ano passado era de R$ 39,48 e hoje se encontra na faixa de 85,44 o saco de 50Kg, 116% a mais

.Arroz – apesar da produção nacional, estimada em 12.634 milhões de toneladas os preços do arroz beneficiado em nível de atacado, estão bastante elevados, puxados pela progressiva elevação da demanda global, sobretudo China, Índia e alguns Países do continente Africano, e agora a Filipina o maior produtor e exportador mundial enfrenta prejuízos graves em decorrência de uma praga de gafanhotos e do clima seco, a produção de 31,7 milhões de toneladas pode cair  para 27,29 milhões toneladas, esta produção menor pode impulsionar os preços  do produto sobretudo no continente asiático, como há um forte ajuste entre oferta e demanda global, os estoques de passagem baixos, dão sustentação aos preços que já estão bastante elevados.

Feijão – apesar da previsão total de uma safra em torno de 3.503 (três milhões, quinhentos e três mil toneladas). O excesso de chuvas das regiões sul/sudeste do País, compromete a produção, colheita e comercialização da 1ª safra. Esse fator justifica o aumento de 1,66% em janeiro com relação a dezembro, e aponta para aumentos discreto dos preços no curto e médio prazo. 

Grupo IV (Carnes e Lacticínio).Boi gordo – mudança no ciclo produtivo, decorrente do abate de matrizes e redução de investimento provocado pelos preços baixos pagos ao produtor nos últimos anos, reduziu a oferta de animais, acarretando um aumento no preço em nossa região.Vale ressaltar que o preço em janeiro/2009 estava em torno de R$ 84,35 e hoje se encontra na faixa de R$ 81,80 a arroba, queda relativa de 3,11%. A expectativa é de queda gradativa dos preços em função da maior disponibilidade de animais nos frigoríficos, reflexo da oferta maior por  parte dos produtores.

Frango – as oscilações constatadas durante o mês de janeiro, com relação a dezembro, decorre principalmente, da variação das cotações dos insumos (milho e soja) nas bolsas  afetando o custo de produção, a expectativa é de aumento dos preços no curto prazo, em função do aumento do consumo durante o período carnavalesco.  

Recife, 31 de janeiro de 2010

Marcos Antônio Barros

Chefe do Setor de Informações de Mercado Agrícola

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