Recife, Pernambuco - Brasil

28/02/2011 - Comparativo mensal Fevereiro/2011.

SECRETARIA DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA

CENTRO DE ABASTECIMENTO E LOGÍSTICA DE PERNAMBUCO - CEASA/PE- O.S

COMPARATIVO DOS PREÇOS (MAIS COMUM) EM NÍVEL DE ATACADO

COMPARATIVO MENSAL      DIAS VARIAÇÃO
       AC    C/A
PRODUTOSUNIDADE31/01/1128/02/11 MENSAL
  (R$)  (R$)     (%)
1. HORTALIÇAS
AbóboraKg 0,800,84    5,00
Alface 0,270,44   62,96
Alho NacionalCx 10 Kg 76,9576,00   (1,23)
Batatinha  Sc 50 Kg 73,1065,00  (11,08)
Batata DoceArroba 19,1419,30    0,84
Cebola PeraSc 20 Kg 15,0018,25   21,67
CebolinhaMol. 1kg  1,711,93   12,87
CoentroMol. 5a7kg 11,9013,40   12,61
CenouraKg  1,551,69    9,03
ChuchuCento 25,5719,20  (24,91)
Inhame da CostaArroba 42,3343,20    2,06
PepinoKg  0,620,64    3,23
Pimentão Cento 12,0015,00   25,00
Repolho Kg  1,001,00      -  
Tomate Cx 30 Kg 36,6237,65    2,81
VagemKg  2,051,96  (4,39)
VARIAÇÃO EM REAL320,61315,50  (1,59)
2. FRUTAS
Abacaxi Cento116,19131,00  12,75
Banana PacovanCento  6,299,00  43,08
Coco SecoCento 86,6780,00  (7,70)
Coco VerdeCento120,00101,00  (15,83)
GoiabaCx 25kg 33,3331,75   (4,74)
Laranja Pera Cento 15,0016,15   7,67
Limão Taity Cento  9,006,30  (30,00)
Maracujá Cento 21,4320,90   (2,47)
MelanciaKg  0,500,50       -  
Melão EspanholKg  1,181,33   12,71
Mamão HawaíKg  1,181,01  (14,41)
Maçã Nacional Cx 18 Kg 48,2941,15  (14,79)
Uva ItáliaCx 20 Kg 48,8151,50    5,51
VARIAÇÃO EM REAL507,87491,59   (3,21)
3. CEREAIS
Açucar CristalSc 50 Kg 88,9288,84   (0,09)
Açucar CristalFrd 30 Kg 51,5149,35   (4,19)
Arroz Beneficiado TP1Frd 30 Kg 42,8543,87    2,38
Arroz Branco TP1Frd 30 Kg 49,0245,05   (8,10)
Farinha de Mandioca TP2Frd 30 Kg 35,2734,33   (2,67)
Feijão Carioquinha TP1Frd 30 Kg 71,8364,30  (10,48)
MamonaSc. 60kg 73,0083,00   13,70
VARIAÇÃO EM REAL412,40408,74   (0,89)
4. CARNES / AVES / LATICÍNIOS
Boi GordoArroba 15Kg 98,29101,55    3,32
Carcaça SuinaKg  5,535,78    4,52
Caprino/OvinoArroba 15Kg155,00150,00   (3,23)
Frango-Resfriado Kg  4,024,22    4,98
Frango-Congelado Kg  3,933,99    1,53
Frango-Vivo Kg  2,902,90       -  
Leite In Natura (Indústria)Litro Sinf.Sinf.       -
Leite In Natura (Produtor)Litro Sinf.Sinf.       -
VARIAÇÃO EM REAL 269,67268,44   (0,46)          

NOTA : Os números entre parênteses representam a queda percentual no comportamento dos preços.

 

5–PONDERAÇÕES TÉCNICAS: 

Grupo I (Hortaliças/Tubérculos) 

O comportamento dos preços na CEASA em fevereiro, apresentou variação negativa de (1,59%) para verduras e hortaliças e (3,21%) para as frutas, em função da boa oferta e acomodação com retração dos valores praticados em janeiro decorrente em parte das adversidades climáticas no centro sul do país.

Os preços praticados na CEASA-PE são muitos inferiores aos de outros pontos comerciais. Consolidando este centro como a melhor opção de compras já que este atua como distribuidor e regulador de mercado. Faremos alguns comentários sobre as oscilações e outros que achamos pertinente.  

Abóbora – A variação positiva de 5,00% no preço em fevereiro com relação a janeiro, decorrente da diminuição da oferta provocada pela entressafra do produto, que ocorre de janeiro a julho, o preço continua dentro da média histórica, ou seja, R$ 0,84 o quilo e muito atrativo para o consumidor. A tendência é de elevação discreta dos preços no curto, médio prazo já que de janeiro a março a oferta predominante é do Rio Grande do Norte e o excesso de chuvas nas regiões produtoras deste estado prejudicou intensamente a colheita e a logística de distribuição.  

Alface, Coentro e Cebolinha Por serem culturas de características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilações abruptas na oferta e no preço. o aumento de 62,96% 12,61% e 12,87%, respectivamente, decorre da entressafra desses produtos que ocorre de fevereiro a julho, a tendência é de preços elevados neste período.

Alho nacional – Embora o preço tenha recuado (1,23%) em fevereiro com relação a janeiro, o valor praticado ficou muito acima da media histórica, ou seja, R$ 5,20 o kg ou R$ 52,00 a cx com 10 kg. Este cenário decorre da queda expressiva na oferta do bulbo importado em 2010, quando a oferta do produto nacional superou o alho importado, em função das restrições impostas às exportações pelo governo argentino. Vale ressaltar que estamos no período de safra, que ocorre de janeiro a abril.  

Batatinha – Historicamente a partir de novembro e sobretudo em dezembro e janeiro, a oferta oscila e a qualidade diminui abrindo espaço para  aumento dos preços. Este fato ocorre em função das chuvas na Região Sul e Sudeste do País, sobretudo em Minas Gerais, maior produtor nacional, criando dificuldades logísticas com armazenamento e transporte, reflexo das variações do clima (chuva, temperatura alternada e ventilação) provocando o apodrecimento do produto ao longo da comercialização.A tendência é de baixa no curto prazo, (fevereiro e março), no entanto a queda dos preços dependerá das condições climáticas, já que existe produto no campo. Vale ressaltar que o valor médio, fica em torno de R$ 1,35 o kg. Portanto os preços praticados em janeiro ficaram muito acima desta média histórica. 

Batata doce – A variação positiva de 0,84% no preço em fevereiro com relação a janeiro, deixa os valores praticados bastante elevados e fora da média histórica, ou seja, R$ 14,00 a arroba de 15Kg., não obstante estamos no período de safra que ocorre de agosto a fevereiro.Constatamos uma queda na oferta ao longo dos últimos (02) anos, por conta da migração para outras culturas. 

Cebola Pera – O aumento relativo de 21,67% em fevereiro com relação a janeiro é a busca de um realinhamento dos preços, já que os valores estão abaixo dos níveis históricos, ou seja, em torno de R$ 20,00 o saco de 20kg.

Outro fator que contribuiu para este aumento dos preços foi às fortes chuvas no Vale do médio São Francisco em PE e BA e em outras regiões do país como o Sul e Sudeste, diminuindo a oferta do bulbo neste e em outros entrepostos. A tendência e de elevação progressiva dos valores de comercialização em nível de consumidor no curto, médio prazo já que o período de entressafra ocorre de fevereiro a junho.  

Cenoura – O preço está bastante elevado, reflexo da diminuição da oferta, em virtude da proximidade com o período de entressafra que ocorre entre março e agosto.Outro fator que contribui com este aumento dos preço foi as severas condições climáticas (seca no ano passado e excesso de chuvas no inicio deste ano) no município de Lapão-BA, importante fornecedor deste produto.A tendência é de preço elevado no curto, médio prazo, e , acima da média histórica ou seja R$ 1,00 o kg. 

Chuchu – Por conta de sua produção ter alta dependência nas boas condições climáticas (sobretudo temperatura) sofre grandes oscilações na oferta e no preço.A tendência agora é de aumento gradativo dos preços em nível de consumidor em função do período da entressafra que ocorre entre dezembro e abril.Vale salientar que o preço médio histórico e de R$ 16,00 o cento ou R$ 0,55 o kg.  

Inhame da costa – O aumento de 2,06% no preço em fevereiro se comparado com janeiro deixa os valores ainda mais distantes da media histórica, ou seja, R$ 27,00 a arroba. Este cenário decorre essencialmente da diminuição da oferta em virtude do movimento migratório para a produção do Cará da Costa, verificado nos últimos anos em detrimento do Inhame da Costa, em função da melhor produtividade do primeiro.A expectativa é de recuo discreto dos preços a partir de março, sobretudo em abril, em função da produção do Inhame irrigado oriundo do Agreste do Estado, isto, provoca um incremento na oferta e redução do preço em nível de consumidor.  

Pepino – O aumento de 3,23% no preço em fevereiro, se comparado com janeiro, decorre da diminuição da oferta reflexo do período da 1ª entressafra que ocorre entre fevereiro e abril, portanto a tendência é altista em nível de consumidor no curto prazo.O valor médio mensal fica em torno de R$ 0,60 e 0,65 o kg. 

PimentãoO aumento de 25% no preço em fevereiro quando comparado com janeiro, é reflexo da diminuição da oferta decorrente da proximidade do período de entressafra que ocorre entre março e agosto, com destaque para março, abril e maio.Portanto a tendência é altista no curto e médio prazo em nível de consumidor.Vale ressaltar que o preço médio é de R$ 15,00/16,00 o cento ou R$ 1,50 o kg.  

Tomate – O aumento de 2,81% no preço em fevereiro com relação a janeiro, é reflexo da diminuição da oferta e da qualidade, decorrente da precipitação de fortes chuvas nas regiões produtoras de vários estados, inclusive o nosso, e da proximidade com o período da entressafra que ocorre entre março e julho.Este cenário provoca o deslocamento do produto entre os entrepostos, elevando os custo  por conta sobretudo do transporte.

A tendência é de preços elevados sobretudo em abril, maio e junho.Os preços praticados em janeiro ficaram muito além da faixa média histórica, ou seja, R$ 0,90 o kg, ou R$ 22,50 a cx de 25kg. 

Vagem – A queda de (4,39%) no preço em fevereiro se comparado com janeiro, decorre do aumento da oferta provocado pelo período de safra que ocorre entre outubro e fevereiro.

Vale ressaltar que o preço médio histórico é de R$ 1,95 o kg.  

Sugestões de consumo: Abóbora, alface, cebola pêra, cebolinha, chuchu, pepino e pimentão.

Grupo II (Frutas)

Abacaxi – Os preços em fevereiro com relação a janeiro, estão bastante elevados e muito acima da média histórica ou seja em torno de R$ 90,00 o cento.Este cenário decorre da queda na produção e na oferta por conta dos problemas climáticos (seca) em PE e na PB, no ano passado este último 2º maior produtor nacional.A tendência é de preços elevados em nível de consumidor no curto e médio prazo, em função do período da entressafra que ocorre entre fevereiro e julho

Banana Pacovan O aumento progressivo de 43,08% no preço em fevereiro com relação a janeiro, decorre da diminuição da oferta provocada pelas chuvas ocorrida em janeiro e fevereiro na mata norte e no vale do São Francisco dificultando a produção e o escoamento do produto.A tendência é de preços elevados em nível de consumidor.Vale registrar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 7,50 o cento e R$ 0,90 a dúzia. 

Coco secoA queda de (7,70%) no preço em fevereiro com relação a janeiro, decorre do aumento da oferta em virtude do período da safra que ocorre de dezembro a abril.Vale registrar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 70,00 o cento e R$ 1,10 o kg. A expectativa é de aumento pontual da demanda e dos preços no curto prazo em função da páscoa. 

Coco verde – Apesar da queda de (15,83%) no preço em fevereiro, se comparado a janeiro, os valores estão muito acima da média histórica, ou seja, R$ 0,60, reflexo da notável queda na produção e na oferta nos últimos anos.A expectativa é de preços elevados no curto prazo. 

Goiaba – A infestação de nematóides nas goiabeiras no Vale do São Francisco e em algumas regiões produtoras do norte do estado de São Paulo (Taquaritinga) reduziu a produção e a quantidade da goiaba ofertada na CEASA, por isto, o preço tão elevado apesar do recuo  de (4,74%) em fevereiro com relação a janeiro, no preço da caixa com 20 a 22 kg, que está acima do valor médio histórico, ou seja, R$ 24,00 a cx com 22 kg ou R$ 1,10 o kg. A tendência é de recuo dos preços no curto prazo em função do período de safra que ocorre de janeiro a maio.  

Laranja pera – O aumento progressivo que estamos constatando desde setembro de 2010, inclusive 7,67% em fevereiro com relação a janeiro, deixaram os preços elevados e fora da faixa média histórica, que é de R$ 0,47 o kg ou R$ 9,50 o cento.Constatamos uma queda expressiva na quantidade ofertada na CEASA-PE.A tendência é de preços muito elevado em nível de consumidor, no curto médio prazo, reflexo da conjunção dos fatores abaixo relacionados:  

1º - A proximidade com o período de entressafra que ocorre em março, abril e maio. 

2º - O fim da colheita paulista das variedades de mesa na região central de SP. 

3º - A seca no sudeste até o final de setembro especialmente no noroeste do estado de São Paulo provocou a colheita antecipada com perdas de 15% na produtividade, já que os frutos são colhidos prematuramente. 

4º - A busca do produto pelas indústrias processadoras, já que o suco está muito valorizado no mercado internacional, aumenta a competitividade no mercado interno e eleva o preço gradativamente de R$ 7,00/8,00 a 15,00/18,00 equivalente a 114%//125% a cx. de 40,8 kg.     

Limão taity – O aumento da oferta decorrente do período de safra, que ocorre de janeiro a agosto, provoca recuo de 30,00% no preço em fevereiro com relação a janeiro. A tendência é de valores atrativos para o consumidor no curto, médio e longo prazo.Vale ressaltar que a media histórica gira em torno de R$ 7,00 o cento ou R$ 1,00 o kg. 

Maracujá – A queda de 2,47% no preço em fevereiro se comparado com janeiro deixa os valores praticamente dentro da faixa media histórica, ou seja, R$ 20,00 o cento ou R$ 1,50 o kg. A tendência e de preços atrativo para o consumidor no curto, médio prazo. 

Mamão hawai – a queda de (14,41%) no preço em fevereiro com relação a janeiro, reflete um incremento na oferta em virtude do período de safra que ocorre de janeiro a junho, com destaque para fevereiro e março, o valor médio histórico é de R$ 1,00 o quilo.A tendência é de preços atrativos para o consumidor no curto, médio prazo. 

Maçã nacional – o recuo de (14,79%), no preço em fevereiro com relação a janeiro, decorre do aumento da oferta do produto, reflexo da proximidade com o período de safra que ocorre de março a setembro com destaque para abril e maio.

A expectativa é de preços atrativos em nível de consumidor nesta fase. 

Melão espanhol – O aumento de 12,71% no preço em fevereiro com relação a janeiro decorre principalmente das chuvas precipitadas nas regiões produtores no Vale do Médio São Francisco, e a boa qualidade do fruto produzido no RN, agora também redirecionado para o mercado interno.A tendência é de aumento gradativo dos preços em nível de consumidor, reflexo da proximidade com o período da entressafra que ocorre entre maio e agosto. 

Vale ressaltar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 0,95 o kg. 

Uva itáliaO aumento de (5,51%) no preço em fevereiro com relação a janeiro, decorre da diminuição da oferta regional oriunda do Vale do São Francisco, em função do período da entressafra que ocorre de outubro a abril, a tendência é de elevação gradativa dos preços em nível de consumidor no curto prazo O valor médio histórico é de R$ 2,40 o quilo.  

Sugestões de consumo: graviola, limão taity, melancia e mamão hawai.

Grupo III (Cereais/Oleaginosas). 

Açúcar - A conjunção dos fatores abaixo relacionados justifica o aumento em valores absoluto na CEASA/PE de R$ 87,00 em fevereiro/2010, para R$ 88,84, em fevereiro/2011 com variação positiva de 2,11%, na saca de 50 kg. 

1 º A queda nos estoques globais.  

2º A redução na produção de alguns paises como Índia, México, China, Itália, Paquistão e Tailândia.  

3º Queda pontual na produção do Brasil por conta de problemas climáticos (estiagem prolongada) em 2010. 

4º As altas cotações do açúcar no mercado internacional.  

5º O final da safra no centro sul do Brasil o somatório deste cenário provocou altas expressiva no mercado interno.      

Arroz – Apesar do aumento de 2,38% em fevereiro, com relação a janeiro, a tendência é de queda dos preços, decorrente do aumento da oferta em função do início da colheita da boa safra 2010/2011 e ainda as dificuldades de comercialização da safra 2009/2010, no Rio Grande do Sul, que responde por 63% da produção nacional. Outro fator que provoca queda dos preços é a importação do produto, do mercosul sobretudo do Uruguai. Massacrando ainda mais o nosso produtor que tem uma alta carga tributaria.O governo pretende como paliativo adquirir 360 mil toneladas para enxugar o mercado. A tendência é de preços atrativo em nível de consumidor, já que a saca de 50kg. está em R$ 22,18 – 36% menor que no mesmo período do ano passado, inclusive abaixo do valor mínimo R$ 25,80 garantido pelo Governo Federal.O IRGA prevê uma produção de 8.8 milhões de toneladas em 2010/2011, contra 6.8 milhões em 2009/2010 

Feijão carioquinha – A queda de (10,48%) no preço em fevereiro com relação a janeiro, decorre da conjunção dos fatores abaixo relacionados. 

1ª - A produção da primeira safra estimada em 1.700.000 t 16% a mais que em 2010. 

2ª - O aumento real da oferta no campo sobretudo no Paraná, já que o produtor estimulado pelos bons preços do 2ª semestre de 2010 aumentou significativamente a área de produção. 

3ª - A baixa qualidade do grão (brotado, sem coloração definida e descascado) e sem ter como secar e estocar por falta de armazéns, o valor mínimo garantido pelo Governo Federal é de R$ 80,00 no Paraná.  

A tendência é de reação discreta dos preços no curto prazo, em nível de consumidor.Vale ressaltar que o valor médio histórico é na faixa de R$ 85,00 o fardo de 30kg. ou 170,00 o saco de 60 kg. 

Grupo IV (Carnes e Lacticínio).

Boi gordo – Mudança no ciclo produtivo, decorrente do abate de matrizes e redução de investimento provocado pelos preços baixos pagos ao produtor nos últimos anos, reduziu a oferta de animais, acarretando um aumento no patamar dos preços em nossa região.O aumento substancial dos grãos elevou o custo do boi em confinamento. A expectativa é de manutenção dos preços elevados em função da pouca disponibilidade de boi gordo nos frigoríficos. 

Frango – As oscilações positivas constatadas durante o mês de fevereiro, com relação a janeiro, decorrem principalmente da variação das cotações dos insumos (milho e soja) nas bolsas, afetando o custo de produção.

A migração dos consumidores de outras carnes com preços elevados, bovina, por exemplo, e o aumento das exportações também tem dado sustentação aos preços no mercado interno.O frango congelado foi majorado em 1,53% e o resfriado 4,98%. 

Recife, 28 de fevereiro de 2011  

Marcos Antônio Barros

Chefe do Setor de Informações de Mercado Agrícola 

Fonte : SIMA - PE (DISQUE CEASA FONE : 3182-3545  - 08002813966  -  FAX:  3182-3534

 
Elaboração : Departamento Técnico/Supervisão de Informação e Acompanhamento de Mercado
Acesso a internet : www.ceasape.org.br   

 

Fonte: DETEC