Recife, Pernambuco - Brasil

30/11/2010 - Comparativo mensal Novembro/2010.

SECRETARIA DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA

CENTRO DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR DE PERNAMBUCO - CEASA/PE - O.S

COMPARATIVO DOS PREÇOS(MAIS COMUM) EM NÍVEL DE ATACADO

COMPARATIVO MENSAL     DIAS VARIAÇÃO
     A    C       C/A
PRODUTOSUNIDADE31/10/1030/11/10    MENSAL
   (R$)  (R$)        (%)
1. HORTALIÇAS
AbóboraKg  0,800,71     (11,25)
Alface  0,190,35      84,21
Alho NacionalCx 10 Kg 84,6784,80       0,15
Batatinha  Sc 50 Kg 61,3978,75      28,28
Batata DoceArroba 18,3318,90       3,11
Cebola PeraSc 20 Kg  7,568,70      15,08
CebolinhaMol. 1kg  0,951,40      47,37
CoentroMol. 5a7kg 18,6121,85      17,41
CenouraKg  0,790,82      3,80
ChuchuCento 14,3310,50     (26,73)
Inhame da CostaArroba 38,6734,90      (9,75)
PepinoKg  0,620,89      43,55
Pimentão Cento 20,3916,05     (21,28)
Repolho Kg  0,640,61      (4,69)
Tomate Cx 30 Kg 17,5617,75       1,08
VagemKg  1,561,58       1,28
VARIAÇÃO EM GERAL287,06298,56       4,01
2. FRUTAS
Abacaxi Cento 92,78131,00      41,19
Banana PacovanCento  6,616,00      (9,23)
Coco SecoCento 89,4480,00     (10,55)
Coco VerdeCento 82,2287,00        5,81
GoiabaCx 25kg 32,5035,25        8,46
Laranja Pera Cento 15,0015,00           -  
Limão Taity Cento  8,7812,40       41,23
Maracujá Cento 30,2832,75        8,16
MelanciaKg  0,470,41     (12,77)
Melão EspanholKg  0,930,81     (12,90)
Mamão HawaíKg 1,001,00          -  
Maçã Nacional Cx 18 Kg 44,7246,40       3,76
Uva ItáliaCx 20 Kg 50,2851,50       2,43
VARIAÇÃO EM GERAL455,01499,52       9,78
3. CEREAIS
Açucar CristalSc 50 Kg 78,5681,93       4,29
Açucar CristalFrd 30 Kg 48,2947,71      (1,20)
Arroz Beneficiado TP1Frd 30 Kg 46,7246,00      (1,54)
Arroz Branco TP1Frd 30 Kg 54,2251,49      (5,04)
Farinha de Mandioca TP2Frd 30 Kg 33,1134,71       4,83
Feijão Carioquinha TP1Frd 30 Kg 97,7887,50     (10,51)
MamonaSc. 60kg 64,5059,00      (8,53)
VARIAÇÃO EM GERAL423,18408,34      (3,51)
4. CARNES / AVES / LATICÍNIOS
Boi GordoArroba 15Kg 87,7296,95      10,52
Carcaça SuinaKg  5,005,00          -  
Caprino/OvinoArroba 15Kg132,92135,00       1,56
Frango-Resfriado Kg  3,513,71       5,70
Frango-Congelado Kg  3,203,58      11,88
Frango-Vivo Kg  2,242,56      14,29
Leite In Natura (Indústria)Litro Sinf.Sinf.         -
Leite In Natura (Produtor)Litro Sinf.Sinf.         -
VARIAÇÃO EM GERAL 234,59246,80      5,20           
NOTA : Os números entre parênteses representam a queda percentual no comportamento dos preços.

5–PONDERAÇÕES TÉCNICAS: 

Grupo(Hortaliças/Tubérculos) 

O segundo semestre caracteriza-se pela oferta maior e preços atrativos para o consumidor -  em função do período de safra da grande maioria das hortícolas, salvo algum fato especifico ou alteração climática significante, no entanto houve uma variação positiva em real de 4,01% no segmento das hortaliças, 9,78% nas frutas, e 5,20% no segmento de carnes/laticínios e recuo de (3,51%) em cereais, em novembro se comparado com outubro/2010.Todavia os valores praticados na CEASA são muitos inferiores  aos de outros pontos comerciais, consolidando este centro como a melhor opção de compras, já que ele atua como distribuidor e regulador do mercado.   Faremos alguns comentários sobre as oscilações e outros que achamos pertinente.  

Abóbora – a retração de (11,25%) no preço em novembro com relação a outubro, decorre do aumento da oferta provocado pelo período de safra que ocorre entre agosto e dezembro, quando temos o incremento da oferta oriundo de Sergipe e da Bahia.A tendência é de preço atrativo em nível de consumidor no curto prazo, com valores abaixo da média histórica, ou seja, R$ 0,90 o kg. 

Alface, Coentro e Cebolinha – por serem culturas de cultivo peculiar, com ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilação abrupta na oferta e no preço.Historicamente em novembro e dezembro, acontece um movimento discreto de alta dos preços em nível de consumidor, destes produtos.Apesar de estarmos no período de safra que ocorre de julho a janeiro. 

Alho nacional -  o aumento de 0,15% no preço em novembro com relação a outubro decorrente da queda vertiginosa na oferta  do bulbo importado em 2010, quando a oferta do produto nacional superou o alho importado, em função das restrições impostas as exportações pelo Governo Argentino.Vale salientar que os preços praticados em novembro ultrapassaram muitos os valores históricos de   R$ 5,50 o kg ou R$ 55,00 a cx com 10kg. 

Batatinha– o aumento de 28,28%, no preço em novembro com relação a outubro, decorre do 1º intervalo da entressafra que ocorre de novembro a janeiro, com queda na oferta em virtude das adversidades climáticas(excesso de chuvas), que normalmente ocorre na regiões sudeste com destaque para São Paulo e Minas Gerais.Vale ressaltar que o valor médio histórico é de R$ 1,35 o kg ou R$ 67,00 o saco de 50kg. Atualmente o Paraná é o maior produtor deste produto. 

Batata doce – a oscilação positiva de 3,11% no preço em novembro com relação a outubro, deixa os valores praticados bastantes elevados e fora da média histórica, ou seja R$ 14,00 a arroba de 15kg.Não obstante estarmos no período de safra que ocorre de agosto a fevereiro. Constatamos uma queda na oferta ao longo do ano por conta da migração para outras culturas mais rentáveis. 

Cebola Pera – o aumento relativo de 15,08% em novembro com relação a outubro, é a busca de um realinhamento dos preços, já que os valores estão muito abaixo dos níveis históricos, ou seja, em torno de R$ 20,00 o saco de 20kg.Vale salientar que o período de safra regional ocorre de julho a janeiro.A sobreposição da oferta mineira nos entrepostos, que teve um incremento na ordem de 28% concorreu para que os preços despencassem em nível de produtor no atacado.

Cenoura – apesar do aumento relativo de 3,80% no preço em novembro com relação a outubro, os valores ficaram muita atrativos para o consumidor e abaixo dos valores médio histórico, ou seja, em torno de R$ 1,00 o kg.O período de safra ocorre entre agosto e dezembro.A tendência é de aumento dos preços no curto prazo em nível de consumidor, em função da falta de chuvas com déficit hídrico na região de Irecê na Bahia, prejudicando a produção e conseqüentemente a oferta na CEASA/PE.  

Chuchu – por conta de sua produção ter alta dependência nas boas condições climáticas (sobretudo temperatura), sofre grande oscilações na oferta e no preço.A tendência agora é de preços atrativos em nível de consumidor, já que estamos no período de safra que ocorre de maio a novembro.Vale salientar que o preço médio histórico é R$ 16,00 o cento ou R$ 0,55 o kg. 

Inhame da costa – apesar da queda de (9,75%) no preço em novembro com relação a outubro, os valores continuam acima da média histórica, ou seja R$ 27,00 a arroba, não obstante estarmos no período de safra  que ocorre de agosto a novembro, este cenário decorre essencialmente da diminuição da oferta em virtude do movimento migratório para a produção do Cará da Costa, verificado nos últimos anos em detrimento do Inhame da Costa, em função da melhor produtividade do primeiro. 

Pepino – a regularidade da oferta praticamente o ano todo, acarreta estabilidade nos preços com oscilações moderadas, no entanto a queda de produção provocada pelo déficit hídrico com a irregularidade das chuvas no agreste setentrional do estado, diminuiu a oferta e provocou aumento de 43,55% no preço em novembro se comparando com o mês anterior, não obstante estarmos no período de safra que ocorre de novembro a fevereiro.Vale salientar que o preço médio histórico gira em torno de R$ 0,65 o kg. 

Pimentão – a queda de (21,28%) no preço em novembro com relação a outubro, é reflexo do aumento da oferta decorrente do período de safra que ocorre de setembro a março, deixa os valores dentro da média histórica, ou seja, R$ 16,00/17,00 o cento ou R$ 1,60 o kg, e muito atrativo para o consumidor. 

Repolho – o recuo de (4,69%) no preço em novembro se comparado com outubro, decorre da regularidade da boa oferta, reflexo do período de safra que ocorre de agosto a fevereiro, deixando os valores atrativos para o consumidor e abaixo da média histórica ou seja R$ 0,90 o kg.  

Tomate – a oscilação positiva de 1,08% no preço em novembro se comparado com outubro, é normal, já que é apenas um realinhamento pois o valor continua muito abaixo do preço médio histórico,  reflexo do aumento da oferta em função do período da safra regional, que ocorre de agosto a março, com aumento significante da oferta sobretudo em setembro e outubro.Vale registrar que regiões produtoras como o centro oeste e sudeste brasileiro, estão também em plena colheita, deixando a maioria dos entrepostos com uma boa oferta do produto e preços muitos atrativos para o consumidor.Os preços praticados ficaram abaixo da faixa média histórica, ou seja, R$ 0,90 o kg.

Vagem – com o realinhamento de 1,28% no preço em novembro com relação a outubro os valores praticados ficaram bem atrativos para o consumidor e abaixo dos valores médio histórico, isto é em torno de R$ 1,90 o kg.A tendência é de preços atrativos no curto, médio prazo, pois o período de safra ocorre entre agosto e fevereiro.  

Sugestões de consumo: cebola pêra, cenoura, chuchu, repolho, pepino e tomate.

Grupo II (Frutas)

Abacaxi  o aumento de 41,19% em novembro com relação a outubro, decorre da queda na produção e na oferta por conta dos problemas climáticos (seca), em  PE e na PB, este último 2º maior         produtor nacional.Outro componente é a boa qualidade do abacaxi  oriundo de AL, o valor médio histórico fica em torno de R$ 95,00 o cento.A tendência é de preços elevados em nível de consumidor no curto, e médio prazo, não obstante estarmos ainda no período de safra que ocorre de agosto a dezembro. . 

Banana pacovan – a queda progressiva de (9,23%) no preço em novembro com relação a outubro, decorre do aumento gradativo da oferta em função do período de safra que ocorre de outubro a março,com preços atrativos em nível de consumidor. Vale ressaltar que o valor médio histórico é de R$ 8,80 o cento ou R$ 0,57 o kg. 

Coco seco – a queda de (10,55%) no preço em novembro com relação a outubro é a busca de acomodação dos preços , em torno da faixa histórica que é R$ 76,00 o cento ou R$ 1,20 o kg. Haja vista que os valores praticados estão muito elevados provocando retração  na demanda, em função do período de entressafra que ocorre de abril a novembro.A tendência é de queda mais expressiva dos preços em nível de consumidor no curto médio prazo.  

Coco verdeo aumento de 5,81% no preço em novembro com relação a outubro, deriva da demanda maior em função do verão e período de praias, a expectativa é de aumentos gradativo do preço no curto e médio prazo,Vale registrar que o valor médio histórico fica em torno de R$ 0,40 a unidade 

Goiaba – a infestação de nematóides nas goiabeiras no Vale do São Francisco, reduziu a produção, e a quantidade da goiaba ofertada na CEASA. por isto o aumento relativo de 8,46%   em novembro com relação a outubro no preço da caixa com 20a22kg, que estar acima do valor médio histórico, ou seja R$ 22,00 a cx com 22kg ou R$ 1,00 o kg. A tendência é altista no curto prazo em função do período da entressafra que ocorre de outubro a dezembro. 

Laranja pera – embora não tenha havido alteração em novembro com relação a outubro, os preços estão elevados e fora da faixa média histórica ou seja, R$ 0,47 o kg ou R$ 9,50 o cento, constatamos uma queda em torno de 20% na quantidade ofertada na CEASA/PE, reflexo da conjunção dos fatores abaixo relacionados: 

1º - O excesso de chuvas na época da floração (2009), trouxe consigo um fungo que ataca a florada, provocando perdas de até 60% na produção em alguns municípios de São Paulo – Barretos, por exemplo. 

2º - A seca no sudeste até o final de setembro especialmente no noroeste do estado de São Paulo, provocou a colheita antecipada com perdas de 15% na produtividade, já que os frutos são colhidos prematuramente. 

3º - O avanço da contaminação do câncro cítrico (greening), obrigando a erradicação estimada em 15% dos laranjais  de alguns pomares. 

4º - A busca do produto pelas indústrias processadoras, já que o suco estar muito valorizado no mercado internacional, aumenta a competitividade no mercado interno. 

- A previsão para a atual safra paulista é de 292 milhões de caixas, queda de (18%) em relação ao ano passado, e elevou o preço gradativamente de R$ 7,00/8,00 a 15,00/18,00 equivalente a 114%//125%.      

Limão taity – a diminuição severa da oferta e da qualidade decorrente do período de entressafra que ocorre de setembro a novembro, provocou um aumento médio de 41,23% no preço em novembro com relação a outubro. A tendência é de valores elevados neste período.Vale ressaltar que a média histórica gira em torno de R$ 7,00 o cento ou R$ 1,00 o kg. 

Maracujá – o aumento de 8,16% no preço em novembro com relação a outubro, deixa os valores  acima da média histórica, ou seja, R$ 20,00 o cento ou R$ 1,50 o kg. A queda na oferta decorre da estiagem severa que afeta o Nordeste.Historicamente em novembro e dezembro, os preços recuam em função de uma melhor oferta, portanto a tendência é de valores atrativos no curto prazo em nível de consumidor. 

Maça nacional – o aumento progressivo de 3,76% no preço em novembro com relação a outubro, deriva da diminuição da oferta, em função do período de entressafra que ocorre de outubro a fevereiro, a expectativa é de preços elevado em nível de consumidor, no curto e médio prazo.Vale ressaltar que o valor médio histórico é de R$ 2,00 o kg ou R$ 36,00 a cx de 18kg. 

Melancia – a queda de  (12,77%), em novembro com relação a outubro, decorre do aumento da oferta reflexo do período de safra que ocorre entre setembro e fevereiro, a tendência é de manutenção de uma boa oferta e preço atrativo em nível de consumidor. Vale salientar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 0,45 o kg. 

Melão espanhol – a queda de (12,90%) no preço em novembro com relação a outubro, decorre do equilíbrio da oferta oriunda dos municípios de Floresta, Ibimirim e Petrolina, além de Mossoró e Açu no Rio Grande do Norte.A tendência é de queda dos preços em nível de consumidor, reflexo do período de safra que ocorre entre setembro e fevereiro.Vale ressaltar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 0,95 o kg. 

Uva itália – o período da entressafra que ocorre de setembro a março, provoca uma retração gradativa na oferta e majoração de 2,43% no preço em nível de consumidor  em novembro se comparado  com outubro. Portanto a tendência é de aumento gradativo dos preços no curto médio prazo.O valor médio histórico do produto fica em torno de R$ 2,50 o kg, ou R$ 45,00 cx com 18kg.  

Sugestões de consumo:  graviola, mamão hawai, melão espanhol, melancia,  e uva itália.

Grupo III (Cereais/Oleaginosas). 

Açúcar – a crescente demanda do consumo global, a redução na produção de alguns paises como Índia, México, China, Itália, Paquistão e Tailândia, e queda pontual no Brasil por conta de problemas climáticos (estiagem prolongada), provocou um aumento das exportações da commodity, gerando grandes filas de navios a espera de carregamento.As cotações recorde do açúcar no mercado internacional, a proximidade do final da safra no centro sul prevista para  a 1º quinzena de dezembro, o pico da demanda entre outubro e novembro, segundo a associação das indústrias de alimento, provocaram altas expressivas do produto no mercado interno.A conjunção desses fatores, justifica o aumento em valores absoluto na CEASA/PE de R$ 67.04 em novembro/2009, para R$ 81,93, em novembro/2010 com variação positiva de 22,21% a saca de 50kg.  

Arroz – O Rio Grande do Sul encerrou a colheita da safra 2009/2010, prevista em 7.000.000 de toneladas, houve queda na produção decorrente de problemas climáticos, secos no ano passado, e excesso de chuvas com alagamento de áreas produtivas em 2010, comprometendo a qualidade do grão, coincidindo com a mudança no padrão de classificação imposta pelo Ministério de Agricultura,  daí a queda do preço em setembro com relação a agosto, o Rio Grande contribui com algo em torno de 63% da produção nacional.    O Maranhão concluiu sua colheita confirmando o incremento de 13% na sua produção, quando comparado ao ano passado.  Estes cenários devem provocar queda discreta dos preços no mercado interno no curto e médio prazo. 

Feijão carioquinha – o aumento de 46,59% no preço em novembro/2010 se comparado com novembro/2009, decorre da conjunção dos fatores abaixo relacionado. 

1ª - A recomposição dos preços em nível de produtor já, que desde 2009 estavam muito baixos, em torno de R$ 55,00 a saca de 60kg, hoje se encontra na faixa de R$ 70,00.  

2ª - A escassez de chuvas  em tempo hábil em algumas regiões do NE, Bahia por exemplo reduziu significativamente a produção e a produtividade. 

3ª - O retardamento do plantio em parte do nordeste e perdas por falta de chuvas, a redução da área plantada em alguns estados produtores menos tradicionais, por conta dos baixos valores praticados em 2009 desestimulando os produtores. 

4ª - A produção total de 3.265 (milhões de toneladas) com recuo de 6,92% equivalente a 226.000 t, em 2010 com relação a 2009. A tendência agora é a continuação do recuo dos preços, verificada em novembro com relação a outubro em nível de consumidor, tendo em vista o aumento da área plantada e a boa regularidade das chuvas no centro sul, com bom desenvolvimento vegetativo da 1º safra 2010/2011 dessa cultura, além da comercialização dos estoques governamentais e privados da safra anterior.    

Grupo IV (Carnes e Lacticínio). 

Boi gordo – mudança no ciclo produtivo, decorrente do abate de matrizes e redução de investimento provocado pelos preços baixos pagos ao produtor nos últimos anos, reduziu a oferta de animais, acarretando um aumento no patamar dos preços em nossa região.A antecipação da entressafra por conta da seca no Centro Sul do País, provocou a redução de animais a pasto, o aumento substancial dos grãos elevou o custo do boi em confinamento, que diga-se de passagem também teve retração significativa, na oferta de animais confinado.A expectativa é de manutenção dos preços elevados em função da pouca disponibilidade de boi gordo nos frigoríficos. 

Frango – as oscilações constatadas durante o mês de novembro, com relação a outubro, decorre principalmente, da variação das cotações dos insumos (milho e soja) nas bolsas, afetando o custo de produção, a migração dos consumidores de outras carnes com preços elevados, bovina por exemplo    o aumento das exportações também têm dado sustentação aos preços, no mercado interno.O frango vivo foi majorado em 14,29%, o congelado 11,88% e o resfriado 5,70%.   

Recife, 30 de novembro de 2010 

Marcos Antônio Barros

Chefe do Setor de Informações de Mercado Agrícola  

 

Fonte: DETEC