SECRETARIA DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA | ||||
CENTRO DE ABASTECIMENTO E LOGÍSTICA DE PE - CEASA/PE- O.S | ||||
COMPARATIVO DOS PREÇOS (MAIS COMUM) EM NÍVEL DE ATACADO | ||||
COMPARATIVO MENSAL | DIAS | VARIAÇÃO | ||
A | C | C/A | ||
PRODUTOS | UNIDADE | 31/03/11 | 30/04/11 | MENSAL |
(R$) | (R$) | (%) | ||
1. HORTALIÇAS | ||||
Abóbora | Kg | 0,85 | 0,86 | 1,18 |
Alface | Pé | 0,58 | 0,75 | 29,31 |
Alho Nacional | Cx 10 Kg | 78,20 | 90,32 | 15,50 |
Batatinha | Sc 50 Kg | 77,14 | 111,58 | 44,65 |
Batata Doce | Arroba | 20,80 | 18,42 | (11,44) |
Cebola Pera | Sc 20 Kg | 24,10 | 25,00 | 3,73 |
Cebolinha | Mol. 1kg | 2,24 | 4,37 | 95,09 |
Coentro | Mol. 5a7kg | 12,52 | 27,89 | 122,76 |
Cenoura | Kg | 1,74 | 1,59 | (8,62) |
Chuchu | Cento | 18,70 | 35,68 | 90,80 |
Inhame da Costa | Arroba | 39,05 | 34,26 | (12,27) |
Pepino | Kg | 0,62 | 1,00 | 61,29 |
Pimentão | Cento | 16,85 | 26,89 | 59,58 |
Repolho | Kg | 0,97 | 0,93 | (4,12) |
Tomate | Cx 25 Kg | 33,81 | 23,32 | (31,03) |
Vagem | Kg | 1,83 | 3,76 | 105,46 |
VARIAÇÃO EM REAL | 330,00 | 406,62 | 23,22 | |
2. FRUTAS | ||||
Abacaxi | Cento | 163,81 | 200,00 | 22,09 |
Banana Pacovan | Cento | 8,50 | 8,00 | (5,88) |
Coco Seco | Cento | 118,50 | 122,63 | 3,49 |
Coco Verde | Cento | 101,00 | 94,74 | (6,20) |
Goiaba | Cx 25kg | 28,81 | 30,26 | 5,03 |
Laranja Pera | Cento | 26,20 | 25,74 | (1,76) |
Limão Taity | Cento | 5,75 | 5,53 | (3,83) |
Maracujá | Cento | 22,25 | 22,11 | (0,63) |
Melancia | Kg | 0,48 | 0,56 | 16,67 |
Melão Espanhol | Kg | 1,50 | 1,50 | - |
Mamão Hawaí | Kg | 1,16 | 1,20 | 3,45 |
Maçã Nacional | Cx 18 Kg | 34,90 | 33,00 | (5,44) |
Uva Itália | Cx 20 Kg | 62,14 | 60,53 | (2,59) |
VARIAÇÃO EM REAL | 575,00 | 605,80 | 5,36 | |
3. CEREAIS | ||||
Açucar Cristal | Sc 50 Kg | 85,40 | 85,36 | (0,05) |
Açucar Cristal | Frd 30 Kg | 48,78 | 47,85 | (1,91) |
Arroz Parboilizado Agulhinha | Frd 30 Kg | 43,07 | 46,30 | 7,50 |
Arroz Branco TP1 | Frd 30 Kg | 43,88 | 46,43 | 5,81 |
Farinha de Mandioca TP2 | Frd 30 Kg | 33,47 | 36,14 | 7,98 |
Feijão Carioquinha TP1 | Frd 30 Kg | 68,75 | 70,00 | 1,82 |
Mamona | Sc. 60kg | 92,00 | 97,00 | 5,43 |
VARIAÇÃO EM REAL | 415,35 | 429,08 | 3,31 | |
4. CARNES / AVES / LATICÍNIOS | ||||
Boi Gordo | Arroba 15Kg | 103,00 | 103,00 | - |
Carcaça Suina | Kg | 6,00 | 5,74 | (4,33) |
Caprino/Ovino | Arroba 15Kg | 135,00 | 135,00 | - |
Frango-Resfriado | Kg | 4,30 | 4,30 | - |
Frango-Congelado | Kg | 3,99 | 3,99 | - |
Frango-Vivo | Kg | 2,90 | 2,90 | - |
Leite In Natura (Indústria) | Litro | Sinf. | Sinf. | - |
Leite In Natura (Produtor) | Litro | Sinf. | Sinf. | - |
VARIAÇÃO EM REAL | 255,19 | 254,93 | (0,10) | |
NOTA : Os números entre parênteses representam a queda percentual no comportamento dos preços. |
5–PONDERAÇÕES TÉCNICAS:
Grupo I (Hortaliças/Tubérculos) O comportamento dos preços na CEASA em abril, apresentou variação financeira positiva de 23,22% com relação a março nas hortaliças e de 5,36% nas frutas.Estas variações refletem o período de entressafra regional da maioria das horticolas, associado as dificuldades diversas, condições climáticas(excesso de chuvas temporais, seca, etc..), ocorridas em outras regiões do País, principalmente sul e sudeste provocando o deslocamento em maior escala dos produtos. Todavia os preços praticados na CEASA-PE são muitos inferiores aos de outros pontos comerciais. Consolidando este centro como a melhor opção de compras já que esta atua como distribuidora e regulador de mercado. Faremos alguns comentários sobre as oscilações e outros que achamos pertinente.
Abóbora – A variação positiva de 1,18% no preço em abril com relação a março, decorreu da diminuição da oferta provocada pela entressafra do produto, que ocorre de janeiro a julho, no entanto o preço continua dentro da média histórica, ou seja, R$ 0,84 o quilo e muito atrativo para o consumidor. A oferta predominante de março a maio é do estado do Maranhão.A tendência é de elevação gradativa dos preços no curto, médio prazo.
Alface, Coentro e Cebolinha – por serem culturas de características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilações abruptas na oferta e no preço, que diga-se de passagem estão muito elevados, a tendência continua altista no curto e médio prazo, em virtude da entressafra que ocorre de fevereiro a julho, provocada pela instabilidade climática que geralmente ocorre no 1º semestre.
Alho nacional – O aumento de 15,50% em abril com relação a março, deixou os valores praticados muito acima da média histórica, ou seja, R$ 5,20 o kg ou R$ 52,00 a cx com 10 kg. Este cenário decorre da queda expressiva na oferta do bulbo importado em 2010, quando a oferta do produto nacional superou o alho importado, em função das restrições impostas às exportações pelo governo argentino. Vale ressaltar que estamos final de safra, que ocorre de janeiro a abril, e isto contribui com a redução da oferta e aumento dos preços do produto.
Batatinha– historicamente no 1º semestre, a oferta oscila e a qualidade diminui abrindo espaço para aumento dos preços. Este fato ocorre em função das chuvas na Região Sul e Sudeste do País, sobretudo em Minas Gerais, maior produtor nacional, criando dificuldades para a colheita e com a logística em geral, como armazenamento e transporte, reflexo das variações do clima (chuva, temperatura alternada e ventilação) provocando o apodrecimento do produto ao longo da comercialização.O excesso de chuvas na região sudeste e no estado da Bahia nos últimos dias, provocou aumento dos preços na ordem de 44,65% em abril com relação a março.O período de entressafra ocorre de janeiro a junho, portanto a tendência é de valores acima do valor médio histórico no curto médio prazo, ou seja, R$ 1,35 o kg, ou R$ 67,50 o saco 50kg
Batata doce roxa – apesar do recuo de (11,44%) em abril com relação a março, o preço médio de R$ 18,42 a arroba de 15 kg, estar elevado e fora do patamar histórico, ou seja R$ 14,00/15,00.O fator determinante para esta elevação no patamar dos preços, é a migração dos consumidores de Inhame da Costa para a Batata doce roxa, em função da alta dos preços do Inhame nos últimos 02 anos. A diminuição da proximidade da oferta, com o período da entressafra que ocorre de abril a julho.Portanto a tendência é de preços altos no curto e médio prazo.
Cebola Pera – O aumento relativo de 3,73% em abril com relação a março, é reflexo da entressafra que ocorre entre janeiro e junho, Outro fator que contribuiu para este aumento dos preços foram às fortes chuvas no Vale do médio São Francisco em PE e BA e em outras regiões do país como o Sul e Sudeste, diminuindo a oferta do bulbo neste e em outros entrepostos. A tendência e de elevação progressiva dos valores de comercialização em nível de consumidor no curto, médio prazo e acima do preços médio histórico, em torno de R$ 20,00 o saco de 20kg.
Cenoura – Não obstante ter recuado (8,62%) no preço em abril com relação a março, os valores estão bastante elevado, reflexo da diminuição da oferta, em virtude do período de entressafra que ocorre de março a julho, sobretudo este ano que a região de Lapão na Bahia importante fornecedor do produto teve severos problemas climáticos seca no ano passado e excesso de chuvas atualmente. A tendência é de preços altos em nível de consumidor neste período sobretudo em junho.Os valores de comercialização estão muito acima da média histórica que é de R$ 1,00 o kg.
Chuchu – por conta de sua produção ter alta dependência nas boas condições climáticas (sobretudo temperatura), sofre grande oscilações na oferta e no preço.O preço está muito acima da média histórica ou seja R$ 16,00 o cento ou R$ 0,55 o kg.No entanto a expectativa é de queda dos preços no curto prazo, sobretudo entre maio e junho, em virtude do período de safra que ocorre de maio a novembro.
Inhame da costa – apesar da queda prevista de (12,27%), no preço em abril se comparado com fevereiro os valores estão muito acima da média histórica, ou seja, R$ 27,00 a arroba. Este cenário decorre essencialmente da diminuição da oferta em virtude do movimento migratório para a produção do Cará da Costa, verificado nos últimos anos em detrimento do Inhame da Costa, em função da melhor produtividade do primeiro.A expectativa é de manutenção e elevação discreta dos preços de maio a julho, sobretudo em junho, em função da entressafra que provoca uma redução na oferta e elevação dos valores em nível de consumidor.
Pepino – O aumento relativo de 61,29% em abril com relação a março, decorre da diminuição da oferta em função do 1º intervalo da entressafra que ocorre de fevereiro a abril.A expectativa é de preços atrativos para o consumidor, em maio, junho e julho, reflexo da boa oferta do período de safra.O valor médio mensal fica em torno de R$ 0,60 e R$ 0,65 o kg.
Pimentão – O aumento de 59,58% no preço em abril quando comparado com março, é reflexo da diminuição da oferta decorrente do período de entressafra que ocorre entre março e agosto, com destaque para março, abril e maio.Portanto a tendência é altista no curto e médio prazo em nível de consumidor.Vale ressaltar que o preço médio é de R$ 15,00/16,00 o cento ou R$ 1,50 o kg.
Repolho – a oscilação negativa de (4,12%) no preço em abril com relação a março, decorre da retração da demanda, período da entressafra do produto.A expectativa é de preços elevados em nível de consumidor, em abril, maio, junho julho.O valor médio histórico fica em torno de R$ 0,95 o kg.
Tomate – embora estarmos no período da entressafra, que ocorre entre março e julho, a boa oferta oriunda do sertão do estado e de outra região do NE (Bahia por exemplo), provocou o recuo de (31,03%) em abril com relação a março.No entanto a tendência é de preços elevados sobretudo em maio e junho.
Vagem – o aumento 105,46% no preço em abril com relação a março, deixa os valores muito acima da média histórica, e decorre principalmente do excesso de chuvas nas regiões produtoras do agreste e zona da mata sul do estado, inclusive Vitória de Santo Antão, diminuindo sensivelmente a oferta do produtoO período de entressafra ocorre de março a julho, e a oferta é menor, portanto a tendência é de elevação dos preços em nível de consumidor no curto, médio prazo.Vale ressaltar que o preço médio histórico é de R$ 1,95 o kg.
Sugestões de consumo: Abóbora, cebola pêra, pepino, tomate e repolho.
Grupo II (Frutas)
Abacaxi – o aumento progressivo de 22,09% em abril com relação a março, deixaram os preços, bastante elevados e muito acima da média histórica ou seja em torno de R$ 90,00 o cento.Este cenário decorre da queda na produção e na oferta por conta dos problemas climáticos (seca) em PE e na PB, no ano passado.A tendência é de preços elevados em nível de consumidor no curto e médio prazo, em função do período da entressafra que ocorre entre fevereiro e julho.
Banana Pacovan – A retração de (5,88%) no preço em abril com relação ao mês anterior, corresponde a uma acomodação já que em março, os preços ficaram acima da média histórica, ou seja R$ 7,50 o cento, este cenário decorre das chuvas, ocorridas na mata norte e no Vale de São Francisco, dificultando a produção e escoamento do produto.A tendência é de preços acima dos valores históricos, haja vista que a entressafra compreende o período de março a setembro.
Coco seco – Constatamos uma queda muito expressiva na oferta nos últimos anos, justificando um aumento de 3,49% em abril com relação a março, decorrente da erradicação de grandes áreas com coqueirais, devido aos preços aviltados praticados ultimamente, que não justificava os investimentos necessários para se obter boa produção e evitar problemas fitossanitários. Outra variável é a renovação das plantas, pois a produtividade em coqueirais antigo é baixa. Vale registrar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 70,00 o cento e R$ 1,10 o kg. A expectativa é de aumento dos preços no curto médio prazo, em função do período da entressafra que ocorre de maio a novembro.
Coco verde – apesar da queda de (6,20%) no preço em abril, com relação a março, os valores estão muito acima da media histórica ou seja R$ 0,60 a unidade, a proximidade com o período de safra bem como a retração da demanda neste período por conta de instabilidade climática (chuvas, ventos frio, sol e calor), ocorre de maio a outubro aponta para queda dos preços em nível de consumidor), que ocorre de maio a outubro.
Goiaba – A infestação de nematóides nas goiabeiras no Vale do São Francisco e em algumas regiões produtoras do norte do estado de São Paulo (Taquaritinga) reduziu a produção e a quantidade da goiaba ofertada na CEASA, por isto, o preço elevado e o aumento de 5,03% em abril com relação a março, no preço da caixa com 20 a 22 kg, que está acima do valor médio histórico, ou seja, R$ 24,00 ou R$ 1,10 o kg. A tendência é manutenção e elevação discreta dos preços não obstante estarmos no período de safra que ocorre de janeiro a maio.
Laranja pera – apesar do recuo de (1,76%) no preço em abril com relação a março, os valores estão muito elevados, e fora da faixa média histórica que é de R$ 0,47 o kg ou R$ 9,50 o cento, reflexo da conjunção dos fatores abaixo relacionados.
1º - O período de entressafra que ocorre em março, abril e maio.
2º - A seca no sudeste até o final de setembro/2010 especialmente no noroeste do estado de São Paulo provocou a colheita antecipada com perdas de 15% na produtividade, já que os frutos são colhidos prematuramente.
3º - O avanço da contaminação do cancro cítrico (greening), obrigando a erradicação estimada em 15% dos laranjais de alguns pomares.
4º - A busca do produto pelas indústrias processadoras, já que o suco está muito valorizado no mercado internacional, aumenta a competitividade no mercado interno e eleva o preço gradativamente de R$ 7,00/8,00 a 15,00/18,00 equivalente a 114%//125% a cx. de 40,8 kg. No entanto a tendência agora é de queda progressiva dos preços, em função da proximidade com o período de safra que ocorre de junho a setembro, com o aumento da oferta, já que a safra paulista maior parque citrícola do mundo tem uma previsão de aumento de mais de cinqüenta milhões de caixas de 4,8 kg, com relação ao ano passado.
Limão taity – O aumento da oferta decorrente do período de safra, que ocorre de janeiro a agosto, provoca recuo de (3,83%) no preço em abril com relação a março, e deixa os valores abaixo da média histórica.. A tendência é de preços atrativos para o consumidor no curto, médio e longo prazo.Vale ressaltar que a media histórica gira em torno de R$ 7,00 o cento ou R$ 1,00 o kg.
Maracujá – A variação negativa de (0,63%) em abril com relação a março, decorre da boa oferta que normalmente ocorre de fevereiro a julho, período de safra do produto.A tendência é de preços atrativos para o consumidor com oscilação discreta.O preço médio histórico gira em torno de R$ 20,00 o cento ou R$1,50 o kg.
Mamão hawai – embora estejamos em pleno período de safra, que ocorre de janeiro a junho, constatamos uma diminuição pontual na qualidade e na oferta e um aumento de 3,45% em abril, com relação a março em virtude das chuvas que assolam a Bahia, importante fornecedor desta fruta. O valor médio histórico gira em torno de R$ 1,00 o kg.A tendência é de preços atrativo para o consumidor no curto prazo.
Maçã nacional – O recuo de (5,44%), no preço em abril com relação a março, decorre do aumento da oferta do produto, reflexo do período de safra que ocorre de março a setembro com destaque para abril e maio.A expectativa é de preços atrativos em nível de consumidor nesta fase.
Melancia – o aumento de 16,67% em abril com relação a março, decorre da diminuição da qualidade e da oferta, reflexo da entressafra que ocorre entre março e setembro, sobretudo em maio, junho e julho.A tendência é de preços discretamente elevados neste período .Vale ressaltar que o preço médio histórico gira em torno de R$ 0,42 o kg.
Uva itália – A proximidade com o período de safra que ocorre de maio a setembro, eleva o nível da oferta e provoca redução de (6,44%) no preço em abril com relação a março.A tendência é de queda gradativa desses valores neste intervalo para os consumidores, sobretudo em maio e junho.O valor médio histórico gira em torno de R$ 2,40 o kg, ou R$ 43,00 a cx com 18kg.
Sugestões de consumo: graviola, limão taity, melancia. e mamão hawai.
Grupo III (Cereais/Oleaginosas).
Açúcar - A conjunção dos fatores abaixo relacionados, justifica os valores absolutos muito elevados (4,81%), em abril/11 R$ 85,36, com relação a abril/10, R$ 81,44 nos preços da CEASA/PE.
1º Queda na produção do Brasil em torno de 69% neste inicio de safra, por conta de problemas climáticos (estiagem prolongada) em 2010, e excesso de chuvas em 2011.
2º A queda dos estoques globais.
3 º As altas cotações do produto no mercado internacional.
4º A redução na produção de alguns paises inclusive a Índia 2º produtor mundial. Vale salientar que o preço médio histórico é de R$ 55,00 a saca de 50kg.
Arroz – Apesar do aumento do preço de (7,50%) em abril com relação a março, o cenario é de retrocesso dos valores em decorrência do aumento da oferta em função do início da colheita da boa safra 2010/2011, e ainda as dificuldades de comercialização da safra 2009/2010, no Rio Grande do Sul, que responde por 63% da produção nacional. Outro fator que provoca queda dos preços é a importação do produto, do mercosul sobretudo do Uruguai. Massacrando ainda mais o nosso produtor que tem uma alta carga tributaria.A tendência é de queda ainda maiores dos preços se tornando ainda mais atrativo em nível de consumidor, já que o IRGA prevê uma produção de 8.8 milhões de toneladas em 2010/2011, contra 6.8 milhões em 2009/2010
Feijão carioquinha – Apesar do aumento de 1,82% em abril com relação a março, os valores estão atrativos para o consumidor e decorre da conjunção dos fatores abaixo relacionados. 1ª - A produção da primeira safra estimada em 1.700.000 t 16% a mais que em 2010. 2ª - O aumento real da oferta no campo sobretudo no Paraná, já que o produtor estimulado pelos bons preços do 2ª semestre de 2010 aumentou significativamente a área de produção. 3ª - O horizonte favorável para a produção da 2ª safra. A tendência é de manutenção e discreta oscilação negativa dos preços em nível de consumidor, no curto,médio prazo.Vale ressaltar que o valor médio histórico é na faixa de R$ 85,00 o fardo de 30kg. ou 170,00 o saco de 60 kg.
Grupo IV (Carnes e Lacticínio).
Boi gordo – Mudança no ciclo produtivo, decorrente do abate de matrizes e redução de investimento provocado pelos preços baixos pagos ao produtor nos últimos anos, reduziu a oferta de animais, acarretando um aumento no patamar dos preços em todo Pais.O aumento substancial dos grãos elevou o custo do boi em confinamento. A expectativa é de manutenção dos preços elevados em função da pouca disponibilidade de boi gordo nos frigoríficos.
Frango – Apesar da estabilidade a tendência é baixista e decorre principalmente da variação das cotações dos insumos (milho e soja) nas bolsas e no mercado físico, afetando o custo de produção.
Recife, 30 de abril de 2011
Marcos Antônio Barros
Chefe do Setor de Informações de Mercado Agrícola
Fonte : SIMA - PE (DISQUE CEASA FONE : 3182-3545 - 08002813966 - FAX: 3182-3534 |
Elaboração : Departamento Técnico/Supervisão de Informação e Acompanhamento de Mercado |
Acesso a internet : www.ceasape.org.br |
Fonte: DETEC