SECRETARIA DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA | |||||
|
|
|
|
|
|
CENTRO DE ABASTECIMENTO E LOGÍSTICA DE PERNAMBUCO - CEASA/PE- O.S | |||||
|
|
| |||
COMPARATIVO DOS PREÇOS (MAIS COMUM) EM NÍVEL DE ATACADO | |||||
PRODUTOS | UNIDADE | INTERVALO | VARIAÇÃO | PREÇO MÉDIO | |
A | B | B/A | |||
ATACADO | 30/06/11 | 31/07/11 | MENSAL | HISTÓRICO | |
(R$) | (R$) | (%) | |||
1. HORTALIÇAS | |||||
Abóbora | Kg | 0,96 | 0,97 | 1,04 | 0,84 |
Alface | Pé | 0,43 | 0,28 | (34,88) | 0,28 |
Alho Nacional | Cx 10 Kg | 97,90 | 87,29 | (10,84) | 52,20 |
Batatinha | Sc 50 Kg | 84,50 | 69,29 | (18,00) | 68,00 |
Batata Doce | Arroba | 15,00 | 15,00 | 0,00 | 13,20 |
Cebola Pera | Sc 20 Kg | 26,20 | 20,43 | (22,02) | 20,00 |
Cebolinha | Mol. 1kg | 5,10 | 5,00 | (1,96) | 1,28 |
Coentro | Mol. 5a7kg | 8,95 | 11,57 | 29,27 | 9,60 |
Cenoura | Kg | 1,00 | 1,00 | 0,00 | 1,00 |
Chuchu | Cento | 21,45 | 17,05 | (20,51) | 16,34 |
Inhame da Costa | Arroba | 44,05 | 35,71 | (18,93) | 26,25 |
Pepino | Kg | 1,15 | 0,73 | (36,52) | 0,64 |
Pimentão | Cento | 21,30 | 12,43 | (41,64) | 15,91 |
Repolho | Kg | 1,00 | 1,15 | 15,00 | 0,96 |
Tomate | Cx 25KG | 39,50 | 44,05 | 11,52 | 21,75 |
Vagem | Kg | 4,48 | 2,90 | (35,27) | 1,95 |
VARIAÇÃO EM REAL | 372,97 | 324,85 | (12,90) | ||
2. FRUTAS | |||||
Abacaxi | Cento | 115,50 | 110,00 | (4,76) | 90,83 |
Banana Pacovan | Cento | 8,00 | 8,00 | 0,00 | 7,55 |
Coco Seco | Cento | 144,00 | 153,33 | 6,48 | 70,60 |
Coco Verde | Cento | 77,00 | 70,00 | (9,09) | 58,81 |
Goiaba | Cx 22kg | 31,25 | 31,67 | 1,34 | 23,98 |
Laranja Pera | Cento | 12,30 | 11,33 | (7,89) | 9,54 |
Limão Taity | Cento | 5,15 | 5,00 | (2,91) | 6,76 |
Maçã Nacional | Cx 18 Kg | 37,00 | 37,38 | 1,03 | 20,35 |
Mamão Hawaí | Kg | 1,37 | 1,11 | (18,98) | 0,42 |
Maracujá | Cento | 25,00 | 20,95 | (16,20) | 0,89 |
Melancia | Kg | 0,62 | 0,57 | (8,06) | 1,04 |
Melão Espanhol | Kg | 1,45 | 1,34 | (7,59) | 37,80 |
Uva Itália | Cx 18 Kg | 44,00 | 50,00 | 13,64 | 43,02 |
VARIAÇÃO EM REAL | 502,64 | 500,68 | (0,39) | - | |
3. CEREAIS | |||||
Açucar Cristal | Sc 50 Kg | 78,63 | 85,71 | 9,00 | 56,00 |
Açucar Cristal | Frd 30 Kg | 47,69 | 51,71 | 8,43 | 34,00 |
Arroz Beneficiado TP1 | Frd 30 Kg | 40,15 | 41,78 | 4,06 | 45,00 |
Arroz Branco TP1 | Frd 30 Kg | 42,98 | 43,77 | 1,84 | 49,00 |
Farinha de Mandioca TP2 | Frd 30 Kg | 33,50 | 33,71 | 0,63 | 35,00 |
Feijão Carioquinha TP1 | Frd 30 Kg | 68,48 | 70,66 | 3,18 | 77,00 |
Mamona | Sc. 60kg | 94,00 | 94,00 | 0,00 | 0,00 |
VARIAÇÃO EM REAL | 311,43 | 327,34 | 5,11 | - | |
4. CARNES / AVES / LATICÍNIOS | |||||
Boi Gordo | Arroba 15Kg | 102,35 | 100,00 | (2,30) | 73,00 |
Carcaça Suina | Kg | 5,00 | 5,00 | 0,00 | 4,00 |
Caprino/Ovino | Arroba 15Kg | 135,00 | 135,00 | 0,00 | 111,00 |
Frango-Resfriado | Kg | 3,75 | 3,45 | (8,00) | 3,10 |
Frango-Congelado | Kg | 3,60 | 3,35 | (6,94) | 2,39 |
Frango-Vivo | Kg | 1,23 | 1,64 | 33,33 | 2,00 |
Leite In Natura (Produtor) | Litro | Sinf. | Sinf. | - | - |
Leite In Natura (Indústria) | Litro | Sinf. | Sinf. | - | - |
VARIAÇÃO FINANCEIRA EM REAL | 250,93 | 248,44 | (0,99) | - | |
NOTA : Os números entre parênteses representam a queda percentual no comportamento dos preços. | |||||
Fonte : SIMA - PE (DISQUE CEASA FONE : 3182-3545 - 08002813966 - FAX: 3182-3534 | |||||
Elaboração : Departamento Técnico/Supervisão de Informação e Acompanhamento de Mercado | |||||
Acesso a internet : www.ceasape.org.br |
5–PONDERAÇÕES TÉCNICAS:
Grupo I (Hortaliças/Tubérculos)
O comportamento dos preços na CEASA em agosto como havíamos previsto, apresentou variação financeira negativa com relação a julho, nas hortaliças de (15,88%) e nas frutas de (1,25%).
O segundo semestre normalmente caracteriza-se pela oferta maior, e preços abaixo da média histórica, portanto atrativo para o consumidor final. Em função do período de safra da grande maioria das hortícolas, salvo algum fato especifico, ou alteração climática importante. Estas oscilações negativas é o retrocesso dos preços que estavam bastante elevados, e acima da média histórica, em função dos eventos climáticos (excesso de chuvas, temporais, frio excessivo e geadas) que ainda ocorrem principalmente no sul, e seca no sudeste do país, provocando o deslocamento dos produtos em maior escala.A tendência é de continuidade do recuo dos preços no curto prazo, em nível de consumidor. Vale salientar que os preços praticados na CEASA-PE são muitos inferiores aos de outros pontos comerciais. Consolidando este centro como a melhor opção de compras já que este atua como distribuidor e regulador do mercado. Faremos alguns comentários sobre as oscilações e outros que achamos pertinente.
Abóbora – O início do período de safra, que ocorre de agosto a dezembro com uma boa oferta do produto, predominante neste intervalo dos estados de PE.BA e SE. Provoca queda de (14,43%) no preço em agosto com relação a julho.Os valores praticados estão dentro da faixa média histórica, ou seja R$ 0,84 o quilo. A expectativa é de queda ainda maiores dos preços, em nível de consumidor, sobretudo em outubro e novembro, quando a oferta se intensifica ainda mais.
Alface - Por ser uma cultura com características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, têm oscilações abruptas na oferta e no preço, apesar da discreta oscilação positiva no preço em agosto com relação a julho, os valores ficaram na faixa histórica, ou seja, R$ 0,28 o pé, portanto muito atrativo para o consumidor final. A tendência é de recuo progressivo dos preços, tendo em vista o período de safra que ocorre de agosto a janeiro.
Alho nacional – A queda de (23,20%) no preço em agosto com relação a julho,decorre especialmente da boa oferta, a expectativa é que a produção nacional em 2011, gire em torno de 10 milhões de caixa com 10 quilos, 20% superior ao ano passado, em função do aumento de 5% na área cultivada no cerrado goiano,e ao clima favorável.Outro fator que concorre para o recuo dos preços, é a importação do produto da china, maior produtor mundial, que tiveram uma boa safra, e com este excesso baixaram muito os preços,ficando inclusive abaixo dos custos de produção do alho nacional.que este ano subiu 7%, por conta da mão de obra escassa.A tendência é de queda dos preços em nível de consumidor, para os níveis históricos, ou seja, R$ 5,22 o quilo ou R$ 52,20 a caixa com 10 kg. Vale ressaltar que estamos no período da entressafra, que ocorre de maio a dezembro.
Batatinha – A queda de (25,65%) no preço em agosto com relação a julho, deixa os valores de comercialização abaixo da média histórica,ou seja, R$ 1,36 o quilo ou 68,00 o saco de 50 kg.Este recuo progressivo dos preços decorre do aumento da oferta,em virtude do período de safra que ocorre de julho a dezembro, sobretudo em agosto,setembro e outubro. A tendência é de queda gradativa dos preços em nível de consumidor,no curto,médio prazo.
Batata doce roxa – A estabilidade no preço em agosto se comparado a julho, enquadra os valores na faixa dos valores médios históricos, ou seja, R$ 15,00 a arroba de 15 quilos.A tendência é de preços atrativos em nível de consumidor de julho a novembro, período da segunda safra do produto, quando temos uma melhor oferta principalmente em agosto e setembro.
Cebola Pera – Em virtude do período da safra regional, (Vale do São Francisco) que ocorre de julho a dezembro e a antecipação da colheita do alto Paranaíba em Minas Gerais, houve um aumento no nível da oferta e queda progressiva de (19,77%) no preço em agosto, com relação a julho.A tendência é de queda ainda maior dos preços em nível de consumidor no curto e médio prazo, principalmente em setembro e outubro.Vale ressaltar que o preço médio histórico gira em torno de R$ - 20,00 o saco de 20 kg.
Cebolinha – Por ser uma cultura com características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilações abruptas na oferta e no preço, que diga-se de passagem,ainda está muito elevado apesar da queda de (27,00%) no preço em agosto com relação a julho.A tendência é de recuo gradativo dos preços, em nível de consumidor em função do período de safra que ocorre de agosto a fevereiro.Vale salientar que o preço médio histórico é na faixa de R$ 1,28 o quilo.
Cenoura – Apesar da estabilidade constatada em agosto com relação a julho, o aumento gradativo da oferta em função do período de safra, que ocorre entre agosto e novembro, aponta para preços atrativos em nível de consumidor.No entanto a instabilidade climática do sul e sudeste, pode alterar o deslocamento da oferta e provocar oscilações positivas nos preços. Os valores médios históricos, giram em torno de R$ 1,00 o kg.
Coentro – Por ser uma cultura com características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilações abruptas na oferta e no preço, o aumento de 1,82% em agosto se comparado a julho, deixou os valores ligeiramente acima da média histórica,ou seja R$ 9,60 o molho com aproximadamente 06 quilos. A expectativa é de oscilações negativas, haja vista, o período de safra que ocorre de junho a janeiro com boa oferta. e preços atrativos para o consumidor.
Chuchu – Por conta de sua produção ter alta dependência nas boas condições climáticas (sobretudo temperatura), sofre grandes oscilações na oferta e no preço.O preço está ligeiramente acima da média histórica, ou seja, R$ 16,00 o cento ou R$ 0,55 o kg.No entanto a tendência é de queda dos preços para o consumidor no curto, médio prazo, já que estamos em plena safra que ocorre entre maio e novembro.
Inhame da costa – A queda progressiva de (25,74%) no preço em agosto com relação a julho, traz os valores para a faixa média histórica,ou seja. R$ 26,00 a arroba de 15 kg. Ou R$ 1,75 o quilo e decorre essencialmente do aumento da oferta, decorrente do período de safra que ocorre de agosto a novembro. Constatamos também uma queda significativa na produção provocada pela migração para o cará da costa, por conta da melhor produtividade.A tendência é de queda discreta dos preços em nível de consumidor, em nível de consumidor.
Pepino – A queda brusca de (24,66%) em agosto, com relação a julho, remete os valores para níveis abaixo da faixa média histórica, ou seja, em torno de R$ 0,65 o quilo, normalizando o mercado, já que os valores estavam muito elevados, em função da retração da oferta provocada pelas intensas chuvas precipitadas na Zona da Mata e Agreste do Estado no primeiro semestre, tradicionais regiões produtoras.A tendência é de aumento discreto dos preços no curto, médio prazo, em nível de consumidor em função do período da entressafra que ocorre de agosto a dezembro.
Pimentão – A oscilação positiva de (45,13%) nos preços, constatada em agosto, com relação a julho foi provocada pela queda da oferta já que estávamos no período da entressafra que ocorre entre março e agosto, deixando os preços ligeiramente acima da média histórica, ou seja, R$ 15,00/16,00 o cento ou R$ 1,50 o quilo. A tendência é de queda dos valores, em nível de consumidor, no curto, médio prazo, tendo em vista o aumento da oferta, provocada pelo período de safra que ocorre de setembro a fevereiro.
Repolho – Apesar do início do período de safra, que ocorre entre agosto e março, detectamos uma diminuição da oferta, reflexo das fortes chuvas precipitadas no agreste e zona da mata do estado em junho e julho principais produtores dessa hortaliça, provocando um aumento no preço na ordem de 11,30%.No entanto a tendência é de recuo dos preços no curto prazo, em nível de consumidor, sobretudo em setembro, outubro e novembro.Vale salientar que o preço médio histórico gira em torno de R$ 1,00 o quilo.
Tomate – Embora o preço tenha recuado (23,50%) em agosto com relação a julho, reflexo do aumento da oferta, em função do período da safra regional, que ocorre de agosto a março, com destaque para setembro,outubro e novembro, os valores estão muito acima da média histórica, ou seja, R$ 0,90 o quilo ou R$ 22 a cx de 25 kg.A tendência é de queda dos preços em nível de consumidor, reflexo do quadro regional, bem como a boa produção do Sudeste do país, Minas Gerais por exemplo que teve um aumento na área e na produtividade da cultura irrigada, aumentando assim a oferta nos entrepostos de comercialização.
Vagem – Apesar do recuo progressivo de (6,90%) em agosto com relação a julho, os valores continuam elevados e fora da faixa média histórica, ou seja, R$ 1,95 o quilo, em função do excesso de chuvas precipitadas durante os meses de maio a julho, no agreste e zona da mata do estado, onde se localiza os maiores pólos produtivos.(Chã Grande, Camocim de São Felix, Vitoria de Santo Antão e outros.A tendência ainda é de elevação dos preços em setembro, para o consumidor, no entanto a partir de outubro até fevereiro, a oferta se intensifica, em função do período de safra que ocorre de outubro a fevereiro.
Sugestões de consumo: Abóbora, alface, batatinha, cebola pêra, coentro , pepino e repolho.
Grupo II (Frutas)
Abacaxi – Embora tenha havido um recuo gradativo de (11,85%) no preço em agosto com relação a julho, decorrente da oferta provocada pelo período de safra que ocorre de agosto a janeiro, os valores de comercialização continuam elevados e acima da média histórica, ou seja, em torno de R$ 90,00 o cento.Este cenário decorre da queda na produção e na oferta por conta dos problemas climáticos (seca) em PE e na PB, no ano passado.A tendência é de oscilação discreta dos preços em nível de consumidor, no curto prazo.
Banana Pacovan – A queda de (6,50%) no preço em agosto, quando comparado com julho,é reflexo do aumento gradativo da oferta, em função da proximidade com o período de safra, que ocorre de outubro a março, e das boas condições climáticas, favoráveis ao cultivo do produto.Vale salientar que o preço praticado já está abaixo da média histórica, ou seja, R$ 7,55 o cento.A tendência é de queda ainda maior dos valores no curto e médio prazo, em nível de consumidor.
Coco seco – Constatamos uma queda muito expressiva na oferta nos últimos anos, justificando um aumento de 5,20% no preço em agosto com relação a julho, decorrente da erradicação de grandes áreas com coqueirais, devido aos preços aviltados praticados ultimamente, que não justificava os investimentos necessários para se evitar problemas fitossanitários, e obter boa produtividade.Outra variável é o vácuo na produção com a renovação das plantas, pois a produtividade em coqueirais velhos é baixa. Outro componente importante neste cenário altista, é a procura do produto pelas industrias processadoras. Vale registrar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 70,00 o cento e R$ 1,10 o kg. A expectativa é que os preços continuem elevados, em nível de consumidor, no curto, médio prazo, em função dos fundamentos citados, e também pelo período da entressafra que ocorre de maio a novembro.
Coco verde – Apesar da estabilidade do preço em agosto, com relação a julho, os valores estão acima da média histórica, ou seja, R$ 0,60 a unidade.O período de safra ocorre de maio a outubro, porém o início da temporada de praias, que normalmente ocorre em setembro, a demanda aumenta consideravelmente, e eleva também o preço do produto em nível de consumidor.
Goiaba – Apesar da queda de (6,63%) no preço praticado em agosto com relação a julho, a infestação de nematóides nas goiabeiras no Vale do São Francisco e em algumas regiões produtoras do norte do Estado de São Paulo (Taquaritinga) reduziu a produção e a quantidade da goiaba ofertada na CEASA, por isto, o preço elevado, e acima do valor médio histórico, ou seja, R$ 1,10 o quilo ou R$ 24,00 a caixa com 20 a 22 quilos.A expectativa é de aumento gradativo dos preços, em função da proximidade com o período da entressafra que ocorre de outubro a dezembro.
Laranja pera – Constatamos um aumento da oferta e da qualidade da laranja, e uma queda expressiva e progressiva dos preços (11,74%) em agosto com relação a julho, reflexo do período de safra que ocorre de julho a fevereiro.A tendência agora é de queda progressiva dos preços em nível de consumidor, com o aumento da oferta, já que a safra Paulista, maior parque citrícola do mundo tem uma previsão de aumento de mais de cinqüenta milhões de caixas de 40,8 kg, com relação ao ano passado.
Vale ressaltar que o preço médio histórico é de R$ 0,47 o kg ou R$ 9,50 o cento.
Limão taity – A queda de (2,91%) no preço em julho com relação a junho,deixa os valores muito abaixo da média histórica, que gira em torno de R$ 7,00 o cento, ou R$ 1,00 o quilo, em virtude da boa oferta do produto, decorrente do período de safra que ocorre de janeiro a agosto.A tendência é de manutenção de preços atrativos para o consumidor.
Maracujá – O aumento na ordem de 56,71% em agosto, com relação a julho, decorre principalmente da diminuição da oferta, em virtude do período da entressafra, que ocorre de agosto a janeiro, com destaque para setembro e outubro. Portanto a tendência é de elevação destes valores, em nível de consumidor, no curto,médio prazo. Vale salientar que o valor médio histórico é de R$ 20,00 o cento ou seja R$ 1,50 o quilo.
Mamão hawai – O início da entressafra que ocorre justamente de agosto a dezembro, provoca uma retração na oferta e aumento de 47,75% no preço em agosto com relação a julho. A tendência é de elevação progressiva dos preços em nível de consumidor no curto, médio, prazo. Vale ressaltar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 1,00 o quilo.
Maçã nacional – O preço majorado em 5,86% em agosto se comparado com o mês anterior, decorre principalmente pela diminuição da oferta e da qualidade da fruta, em função da proximidade com o período de entressafra que ocorre de outubro a fevereiro.O preço médio histórico, gira em torno de R$ 2,10 o quilo, ou R$ 37,80 a cx com 18 kg. A expectativa é de preços elevados em nível de consumidor no curto e médio prazo. Sobretudo agora com os temporais e chuvas intensas que estão ocorrendo em Santa Catarina, maior produtor nacional.
Melão espanhol – O aumento relativo de 10,45% em agosto com relação a julho, é reflexo da oferta menor em função da entressafra, que ocorre de maio a agosto.A expectativa é de melhora no nível da oferta e redução gradativa dos valores de comercialização para o consumidor. Em virtude do período de safra que ocorre de setembro a abril.Os valores continuam acima da média histórica, ou seja R$ 0,90 o quilo.
Melancia – O aumento de 5,26% no preço médio em agosto, com relação a julho, decorre da diminuição da oferta, reflexo do período da entressafra que ocorre entre março e setembro. A tendência é de queda discreta dos preços em nível de consumidor no curto prazo, porém acima da média histórica, ou seja, R$ 0,42 o quilo, em função da melhora no nível da oferta decorrente da proximidade com o período de safra, que ocorre de outubro a fevereiro.
Uva itália – Apesar da queda de (3,48%) no preço em agosto com relação a julho,os valores ficaram acima da média histórica, ou seja, R$ 2,40 o quilo, ou 43,00 a caixa com 18 quilos, não obstante estarmos no período de safra que ocorre de maio a setembro,este quadro decorre essencialmente, do aumento dos custos de produção, além da melhor qualidade do produto e o redirecionamento para o mercado interno, já que houve uma diminuição no foco para o mercado internacional. A tendência é discretas oscilações negativas dos preços em nível de consumidor.
Sugestões de consumo: Graviola, laranja pêra, maça nacional, banana, maracujá e uva.
Grupo III (Cereais/Oleaginosas).
Açúcar - A conjunção dos fatores abaixo relacionados justifica os valores muito elevados 31,29%, em agosto/11 R$ 87,52 com relação a agosto/10, R$ 66,66, preços da CEASA/PE. para saco de 50 kg. A variação mensal foi um aumento de 2,11% no preço em agosto com relação a julho.
1º Queda na produção do Brasil neste inicio de safra, por conta de problemas climáticos (estiagem prolongada) em 2010, e excesso de chuvas em 2011.
2º A queda dos estoques globais.
3 º As altas cotações do produto no mercado internacional. Vale salientar que o preço médio histórico é de R$ 55,00 a saca de 50kg.
Arroz – A queda no preço de (0,26%) no preço em agosto com relação a julho, é decorrente do aumento da oferta em função da comercialização da boa safra 2010/2011,no Rio Grande do Sul,estado que responde por 63% da produção nacional.Outra variável significante, é a importação do produto do Mercosul, sobretudo do Uruguai, massacrando ainda mais o nosso produtor que tem uma alta carga tributaria.A tendência é de preços atrativos em nível de consumidor, já que o IRGA prevê uma produção de 8.8 milhões de toneladas em 2010/2011, contra 6.8 milhões em 2009/2010.
Feijão carioquinha – Apesar do reajuste de 3,74% no preço em agosto com relação a julho, provocado principalmente pela quebra da safra na Bahia e geadas no Paraná, os valores estão atrativos para o consumidor e decorre da conjunção dos fatores abaixo relacionados.
1ª - O aumento real da oferta no campo, já que o produtor estimulado pelos bons preços do 2ª semestre de 2010 aumentou significativamente a área de produção.
2ª – A boa safra de grãos do Nordeste superior a 30% com relação ao ano passado.
A tendência é de discreta oscilação positiva dos preços em nível de consumido,haja vista, o vácuo na produção, já que a fase atual é de preparo da terra para o plantio da primeira safra.Vale ressaltar que o valor médio histórico é na faixa de R$ 85,00 o fardo de 30 kg ou 170,00 o saco de 60 kg.
Grupo IV (Carnes e Lacticínio).
Boi gordo – Mudança no ciclo produtivo, decorrente do abate de matrizes e redução de investimento provocado pelos preços baixos pagos ao produtor nos últimos anos, reduziu a oferta de animais, acarretando um aumento no patamar dos preços em todo Pais.O aumento substancial dos grãos elevou o custo do boi em confinamento.A expectativa momentânea é de elevação dos preços,reflexo do vácuo na oferta de animais de pasto que entraram na entressafra e o boi de confinamento.
Frango – O aumento de 18,90% no preço em agosto com relação a julho, do frango vivo, decorre do ajustamento da produção e demanda, aumento do consumo interno e incremento das exportações do frango congelado. A tendência é de aumento ainda maiores, em nível de consumidor, no curto prazo, em função dos altos custos de produção, já que a base da ração, o milho e a soja, são commodities que estão muito valorizadas no mercado interno e externo.
Recife, 31 de agosto de 2011
Marcos Antônio Barros
Chefe do Setor de Informações de Mercado Agrícola
Fonte : SIMA - PE (DISQUE CEASA FONE : 3182-3545 - 08002813966 - FAX: 3182-3534 |
Elaboração : Departamento Técnico/Supervisão de Informação e Acompanhamento de Mercado |
Acesso a internet : www.ceasape.org.br |