Recife, Pernambuco - Brasil

01/02/2011 - Comparativo mensal Janeiro-2011

SECRETARIA DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA
CENTRO DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR DE PERNAMBUCO - CEASA/PE - O.S
COMPARATIVO DOS PREÇOS(MAIS COMUM) EM NÍVEL DE ATACADO
COMPARATIVO MENSALDIASVARIAÇÃO
 AC       C/A
PRODUTOSUNIDADE31/12/1031/01/11       MENSAL
  (R$)  (R$)         (%)
1. HORTALIÇAS
AbóboraKg0,770,80                3,90
Alface0,300,27            (10,00)
Alho NacionalCx 10 Kg78,1476,95              (1,52)
Batatinha  Sc 50 Kg73,6473,10              (0,73)
Batata DoceArroba18,0019,14                6,33
Cebola PeraSc 20 Kg12,8615,00              16,64
CebolinhaMol. 1kg1,481,71              15,54
CoentroMol. 5a7kg6,7711,90              75,78
CenouraKg1,471,55                5,44
ChuchuCento9,6425,57            165,25
Inhame da CostaArroba35,5942,33              18,94
PepinoKg0,820,62            (24,39)
Pimentão Cento15,4112,00            (22,13)
Repolho Kg0,991,00                1,01
Tomate Cx 30 Kg17,8436,62            105,27
VagemKg2,052,05                   -  
VARIAÇÃO EM GERAL275,77320,61              16,26
2. FRUTAS
Abacaxi Cento135,91116,19            (14,51)
Banana PacovanCento6,006,29                4,83
Coco SecoCento80,0086,67                8,34
Coco VerdeCento102,27120,00              17,34
GoiabaCx 25kg37,2733,33            (10,57)
Laranja Pera Cento14,8215,00                1,21
Limão Taity Cento11,099,00            (18,85)
Maracujá Cento24,5021,43            (12,53)
MelanciaKg0,430,50              16,28
Melão EspanholKg0,951,18              24,21
Mamão HawaíKg1,061,18              11,32
Maçã Nacional Cx 18 Kg46,0048,29                4,98
Uva ItáliaCx 20 Kg51,1448,81              (4,56)
VARIAÇÃO EM GERAL511,44507,87              (0,70)
3. CEREAIS
Açucar CristalSc 50 Kg86,0588,92                3,34
Açucar CristalFrd 30 Kg49,2751,51                4,55
Arroz Beneficiado TP1Frd 30 Kg43,5542,85              (1,61)
Arroz Branco TP1Frd 30 Kg49,7749,02              (1,51)
Farinha de Mandioca TP2Frd 30 Kg35,0435,27                0,66
Feijão Carioquinha TP1Frd 30 Kg85,6871,83            (16,16)
MamonaSc. 60kg59,0059,00                   -  
VARIAÇÃO EM GERAL408,36398,40              (2,44)
4. CARNES / AVES / LATICÍNIOS
Boi GordoArroba 15Kg97,6898,29                0,62
Carcaça SuinaKg5,275,53                4,93
Caprino/OvinoArroba 15Kg140,45155,00              10,36
Frango-Resfriado Kg3,974,02                1,26
Frango-Congelado Kg3,853,93                2,08
Frango-Vivo Kg2,842,90                2,11
Leite In Natura (Indústria)LitroSinf.Sinf. -
Leite In Natura (Produtor)LitroSinf.Sinf. -
VARIAÇÃO EM GERAL 254,06269,67                6,14
NOTA : Os números entre parênteses representam a queda percentual no comportamento dos preços.
5–PONDERAÇÕES TÉCNICAS: Grupo I (Hortaliças/Tubérculos) As  variações de preços com predomínio de alta em janeiro com relação a dezembro na ordem de 16,26% para as hortaliças/tubérculos, e queda de (0,70%) para as frutas - decorre em parte das adversidades climáticas no centro sul do País comprometendo a produção e sua logística de escoamento, além das chuvas extemporânea em janeiro.Todavia os preços praticados na CEASA-PE são muitos inferiores aos de outros pontos comerciais. Consolidando este centro com a melhor opção de compras já que ele atua como distribuidor e regulador de mercado. Faremos alguns comentários sobre as oscilações e outros que achamos pertinente.  Abóbora – Apesar da variação positiva de 3,90% no preço em janeiro com relação a dezembro, decorrente da diminuição da oferta provocada pela entressafra do produto, que ocorre de janeiro a julho, o preço continua abaixo da média histórica, ou seja, R$ 0,90 o quilo e muito atrativo para o consumidor. A tendência é de elevação gradual dos preços no curto, médio prazo já que de janeiro a março a oferta predominante é do Rio Grande do Norte e o excesso de chuvas nas regiões produtoras deste estado prejudicou intensamente a colheita e a logística de distribuição.  Alface - Embora tenha recuado (10,00%) em janeiro com relação a dezembro, a tendência é de elevação dos preços, em função da proximidade com o período de entressafra que ocorre de março a julho, o alface é uma cultura de característica de cultivo peculiar com ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilação abrupta na oferta e no preço. Alho nacional – Embora o preço tenha recuado (1,52%) em janeiro com relação a dezembro, o valor praticado ficou muito acima da media histórica, ou seja, R$ 5,50 o kg ou R$ 55,00 a cx com 10 kg. Este cenário decorre da queda expressiva na oferta do bulbo importado em 2010, quando a oferta do produto nacional superou o alho importado, em função das restrições impostas às exportações pelo governo argentino. Vale ressaltar que estamos no período de safra, que ocorre de setembro a março.  Batatinha – historicamente a partir de novembro e sobretudo em dezembro e janeiro, a oferta oscila e a qualidade diminui abrindo espaço para  aumento dos preços. Este fato ocorre em função das chuvas na Região Sul e Sudeste do País, sobretudo em Minas Gerais, maior produtor nacional, criando dificuldades logísticas com armazenamento e transporte, reflexo das variações do clima (chuva, temperatura alternada e ventilação) provocando o apodrecimento do produto ao longo da comercialização.A tendência é de baixa no curto prazo, (fevereiro e março), no entanto a queda dos preços dependerá das condições climáticas, já que existe produto no campo. Vale ressaltar que o valor médio, fica em torno de R$ 1,00 o kg. Portanto os preços praticados em janeiro ficaram muito acima desta média histórica. Batata doce – A variação positiva de 6,33% no preço em janeiro com relação a dezembro, deixa os valores praticados bastante elevados e fora da média histórica, ou seja, R$ 14,00 a arroba de 15Kg., não obstante estamos no período de safra que ocorre de agosto a fevereiro.Constatamos uma queda na oferta ao longo dos últimos (02) anos, por conta da migração para outras culturas. Cebola Pera – o aumento relativo de 16,64% em janeiro com relação a dezembro é a busca de um realinhamento dos preços, já que os valores estão muito abaixo dos níveis históricos, ou seja, em torno de R$ 20,00 o saco de 20kg.Outro fator que contribuiu para este aumento dos preços foi às fortes chuvas no Vale do médio São Francisco em PE e BA e em outras regiões do país como o Sul e Sudeste, diminuindo a oferta do bulbo neste e em outros entrepostos. A tendência e de elevação progressiva dos valores de comercialização em nível de consumidor no curto, médio prazo já que o período de entressafra ocorre de fevereiro a junho.Cebolinha e Coentro por serem culturas de características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilações abruptas na oferta e no preço, as chuvas extemporâneas em janeiro justifica o aumento de 15,54% e 75,78% respectivamente, a tendência é de preços elevados no  período de fevereiro a junho em função da entressafra.  Cenoura – o aumento de 5,44% no preço em janeiro com relação a dezembro, decorre da diminuição da oferta em virtude da proximidade com o período de entressafra que ocorre de janeiro a junho.Vale ressaltar que o valor médio histórico é de R$ 1,00 o kg. A tendência é de preços elevados para o consumidor no curto, médio prazo. Chuchu – Por conta de sua produção ter alta dependência nas boas condições climáticas (sobretudo temperatura) sofre grandes oscilações na oferta e no preço.A tendência agora é de aumento gradativo dos preços em nível de consumidor em função do período da entressafra que ocorre entre dezembro e abril.Vale salientar que o preço médio histórico e de R$ 16,00 o cento ou R$ 0,55 o kg.  Inhame da costa – O aumento de 18,94% no preço em janeiro se comparado com dezembro deixa os valores ainda mais distantes da media histórica, ou seja, R$ 27,00 a arroba. Este cenário decorre essencialmente da diminuição da oferta em virtude do movimento migratório para a produção do Cará da Costa, verificado nos últimos anos em detrimento do Inhame da Costa, em função da melhor produtividade do primeiro.A expectativa é de preços elevados em nível de consumidor principalmente agora com a entrada do período da primeira entressafra que ocorre de dezembro a fevereiro. Pepino – A queda de (24,39%) no preço em janeiro com relação a dezembro é decorrente do aumento da oferta, em função do período de safra que ocorre entre novembro e fevereiro.Vale salientar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 0,65 o Kg. Pimentão – A queda de (22,13%) no preço em janeiro com relação a dezembro é reflexo do aumento da oferta decorrente do período de safra, que ocorre de setembro a março, deixando os valores bem abaixo da média histórica, ou seja, R$ 16,00/17,00 o cento ou R$ 1,60 o kg, e muito atrativo para o consumidor. Repolho –. O realinhamento de 1,01% no preço em janeiro com relação a dezembro, não obstante estarmos no período de safra que ocorre de agosto a fevereiro, decorre da irregularidade das chuvas no agreste, comprometendo a oferta neste entreposto. Tomate – O aumento de 105,27% no preço em janeiro com relação a dezembro é reflexo da diminuição da oferta e da qualidade, decorrente da precipitação de fortes chuvas nas regiões produtoras de vários estados, inclusive o nosso, alem de São Paulo, 2º maior produtor nacional, Minas Gerais o 1º e Santa Catarina.Este cenário provoca o deslocamento do produto entre os entrepostos, elevando os custo  por conta sobretudo do tomate.A tendência é de preços elevados no curto médio, longo prazo por conta da instabilidade climática, não obstante estarmos ainda no período de safra que ocorre de agosto a março.Os preços praticados em janeiro ficaram muito além da faixa média histórica, ou seja, R$ 0,90 o kg.      Sugestões de consumo: Abóbora, alface, cebola pêra, cebolinha, chuchu, pepino e pimentão.Grupo II (Frutas) Abacaxi – Apesar do recuo de (14,51%) no preço em janeiro com relação a dezembro, os valores estão bastante elevados e muito acima da média histórica ou seja R$ 95,00 o cento.Este cenário decorre da queda na produção e na oferta por conta dos problemas climáticos (seca) em PE e na PB, este último 2º maior produtor nacional. Outro componente é a boa qualidade do abacaxi oriundo de Alagoas.A tendência é de preços elevados em nível de consumidor no curto e médio prazo, em função da proximidade com o período da entressafra que ocorre de fevereiro a julho Banana Pacovan – O aumento de 4,83% no preço em janeiro com relação a dezembro, decorre da diminuição da oferta provocada pelas chuvas ocorrida em janeiro na mata norte e no vale do São Francisco dificultando a produção e o escoamento do produto, além da proximidade com o período da entressafra que ocorre de abril a setembro.  Coco seco – O aumento relativo de 8,34% em janeiro com relação a dezembro, não obstante, estarmos no período de safra que ocorre de dezembro a março, reflete a diminuição da oferta nos últimos anos em função  de problemas fitossanitário, com substituição de plantas velhas por mudas jovens.A tendência é de aumento da oferta e recuo dos valores de comercialização no curto prazo.  Haja vista que os valores praticados estão muitos elevados.Vale ressaltar que o valor médio histórico fica em torno de R$ 76,00 o cento ou R$ 1,20 o kg. Coco verdeO aumento progressivo de 17,34% no preço em Janeiro com relação a dezembro deriva da demanda maior em função do verão e período de praias, e da notável queda na oferta nos últimos anos.A expectativa é de preço alto no curto e médio prazo em nível de consumidor.Vale registrar que o valor médio histórico fica em torno de R$ 0,40 a unidade Goiaba – A infestação de nematóides nas goiabeiras no Vale do São Francisco e em algumas regiões produtoras do norte do estado de São Paulo (Taquaritinga) reduziu a produção e a quantidade da goiaba ofertada na CEASA, por isto, o preço tão elevado apesar do recuo  de (10,57%) em janeiro com relação a dezembro, no preço da caixa com 20 a 22 kg, que está acima do valor médio histórico, ou seja, R$ 22,00 a cx com 22 kg ou R$ 1,00 o kg. A tendência é de recuo dos preços no curto prazo em função do período de safra que ocorre de janeiro a abril.  Laranja pera – O realinhamento de 1,21% em janeiro com relação a dezembro deixaram os preços  elevados e fora da faixa média histórica, ou seja, R$ 0,47 o kg ou R$ 9,50 o cento. Constatamos uma queda na quantidade ofertada na CEASA/PE, reflexo da conjunção dos fatores abaixo relacionados: 1º - A proximidade com o fim da colheita das variedades de mesa na região central de SP a safra vai de maio a janeiro. 2º - A seca no sudeste até o final de setembro especialmente no noroeste do estado de São Paulo provocou a colheita antecipada com perdas de 15% na produtividade, já que os frutos são colhidos prematuramente. 3º - A busca do produto pelas indústrias processadoras, já que o suco está muito valorizado no mercado internacional, aumenta a competitividade no mercado interno e eleva o preço gradativamente de R$ 7,00/8,00 a 15,00/18,00 equivalente a 114%//125% a cx. de 40,8 kg.  Limão taity – O aumento da oferta decorrente do período de safra, que ocorre de dezembro a agosto, provoca recuo de 18,85% no preço em janeiro com relação a dezembro. A tendência é de valores atrativos para o consumidor no curto, médio e longo prazo.Vale ressaltar que a media histórica gira em torno de R$ 7,00 o cento ou R$ 1,00 o kg. Maça nacionalo aumento de 4,98% no preço em janeiro, com relação a dezembro, é reflexo da diminuição da oferta em função do período de entressafra que ocorre de outubro a fevereiro.Vale ressaltar que o valor médio histórico é de R$ 2,00 o kg ou R$ 36,00 a cx de 18kg.No entanto a expectativa é de aumento da oferta com queda de preço em função da proximidade com o período de safra que ocorre de março a setembro. Mamão Hawai- O realinhamento de 11,32% no preço em janeiro com relação a dezembro coloca o preço dentro da faixa media histórica, ou seja, R$ 1,10 o kg.No entanto a tendência é de queda dos preços em nível de consumidor no curto prazo, já que estamos no período de safra que ocorre de janeiro a junho. Maracujá – A queda de (12,53%) no preço em janeiro se comparado com dezembro deixa os valores praticamente dentro da faixa media histórica, ou seja, R$ 20,00 o cento ou R$ 1,50 o kg. A tendência e de preços atrativo para o consumidor no curto, médio prazo. Melancia – O aumento de 16,28% no preço em janeiro quando comparado com dezembro reflete na diminuição da oferta decorrente das chuvas precipitadas em dezembro no Vale do Médio São Francisco comprometendo a produção e a qualidade do fruto.A tendência é de manutenção e elevação discretas dos preços em nível de consumidor tendo em vista a proximidade com o período de entressafra que ocorre de março a agosto.Vale ressaltar que o preço médio histórico é de R$ 0,42 o kg. Melão espanhol – O aumento de 24,21% no preço em janeiro com relação a dezembro decorre principalmente das chuvas precipitadas nas regiões produtores no Vale do Médio São Francisco, e a boa qualidade do fruto produzido no RN, agora também redirecionado para o mercado interno.A tendência é de aumento gradativo dos preços em nível de consumidor, não obstante ainda estamos no período de safra que ocorre entre setembro a fevereiro.Vale ressaltar que o preço médio histórico fica em torno de R$0,95 o kg. Uva itália – Embora tenha oscilado negativamente em (4,56%) no preço reflexo da retração da demanda em janeiro com relação a dezembro, o período da entressafra que ocorre de outubro a abril provoca uma retração gradativa na oferta e aumento no preço. Portanto a tendência é de aumento gradativo dos valores no curto médio prazo.O valor médio histórico do produto fica em torno de R$ 2,50 o kg, ou R$ 45,00 cx com 18kg.  Sugestões de consumo: graviola, limão taity e mamão hawai.  Grupo III (Cereais/Oleaginosas). Açúcar - A conjunção dos fatores abaixo relacionados justifica o aumento em valores absoluto na CEASA/PE de R$ 85,44 em janeiro/2010, para R$ 88,92, em janeiro/2011 com variação positiva de 4,07%, na saca de 50 kg. 1 º A crescente demanda do consumo global provocando queda nos estoques finais.  2º A redução na produção de alguns paises como Índia, México, China, Itália, Paquistão e Tailândia.  3º Queda pontual na produção do Brasil por conta de problemas climáticos (estiagem prolongada). 4º As cotações recordes do açúcar no mercado internacional.  5º O final da safra no centro sul provocou, altas expressivas no mercado interno.   Arroz – A queda de (1,61%) em janeiro com relação a dezembro, decorre no aumento na oferta em função do início da colheita da boa safra 2010/2011 e ainda as dificuldades de comercialização da safra 2009/2010, no Rio Grande do Sul, que responde por 63% da produção nacional. Outro fator que provoca queda dos preços é a importação do produto, do mercosul sobretudo do Uruguai. Massacrando ainda mais o nosso produtor que tem uma alta carga tributaria.O governo pretende como paliativo adquirir 360 mil toneladas para enxugar o mercado. A tendência é de preços atrativo em nível de consumidor, já que a saca de 50kg. está em R$ 22,18 – 36% menor que no mesmo período do ano passado, inclusive abaixo do valor mínimo R$ 25,80 garantido pelo Governo Federal.O IRGA prove uma produção de 8.8 milhões de toneladas em 2010/2011, contra 6.8 milhões em 2009/2010 Feijão carioquinha – A queda de (16,16%) no preço em janeiro com relação a dezembro, decorre da conjunção dos fatores abaixo relacionado. 1ª - A produção da primeira safra estimada em 1.700.000 t 16% a mais que em 2010. 2ª - O aumento real da oferta no campo sobretudo no Paraná, já que o produtor estimulado pelos bons preços do 2ª semestre de 2010 aumentou significativamente a área de produção. 3ª - A baixa qualidade do grão (brotado, sem coloração definida e descascado) e sem ter como secar e estocar por falta de armazéns, o produtor está vendendo a produção a R$ 40,00 / 50,00 o saco de 60kg. portanto muito abaixo do valor mínimo garantido pelo Governo Federal de R$ 80,00 no Paraná. A tendência é de preço ainda mais deprimido no curto prazo, em nível de consumidor, vale ressaltar que o valor médio histórico é na faixa de R$ 85,00 o fardo de 30kg. ou 170,00 o saco de 60 kg.  Grupo IV (Carnes e Lacticínio).  Boi gordo – Mudança no ciclo produtivo, decorrente do abate de matrizes e redução de investimento provocado pelos preços baixos pagos ao produtor nos últimos anos, reduziu a oferta de animais, acarretando um aumento no patamar dos preços em nossa região.O aumento substancial dos grãos elevou o custo do boi em confinamento. A expectativa é de manutenção dos preços elevados em função da pouca disponibilidade de boi gordo nos frigoríficos. Frango – As oscilações positivas constatadas durante o mês de janeiro, com relação a dezembro, decorrem principalmente da variação das cotações dos insumos (milho e soja) nas bolsas, afetando o custo de produção. A migração dos consumidores de outras carnes com preços elevados, bovina, por exemplo, e o aumento das exportações também tem dado sustentação aos preços no mercado interno.O frango vivo foi majorado em 2,11%, o congelado 2,03% e o resfriado 1,26%. Recife, 31 de janeiro de 2011  Marcos Antônio BarrosChefe do Setor de Informações de Mercado Agrícola 
Fonte : SIMA - PE (DISQUE CEASA FONE : 3182-3545  - 08002813966  -  FAX:  3182-3534 
Elaboração : Departamento Técnico/Supervisão de Informação e Acompanhamento de Mercado
Acesso a internet : www.ceasape.org.br   
  Fonte: DETEC