Recife, Pernambuco - Brasil

30/07/2010 - comparativo mensal Julho/2010

SECRETARIA DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA

CENTRO DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR DE PERNAMBUCO - CEASA/PE - O.S

COMPARATIVO DOS PREÇOS(MAIS COMUM) EM NÍVEL DE ATACADO
COMPARATIVO MENSAL          DIAS VARIAÇÃO
       A    C      C/A
PRODUTOSUNIDADE30/06/1030/07/10    MENSAL
  (R$)  (R$)        (%)
1. HORTALIÇAS
AbóboraKg 1,331,20      (9,77)
Alface 0,410,36      (12,20)
Alho NacionalCx 10 Kg 80,2184,67        5,56
Batatinha  Sc 50 Kg 101,3275,95      (25,04)
Batata DoceArroba 18,0017,86       (0,78)
Cebola PeraSc 20 Kg 34,5828,29      (18,19)
CebolinhaMol. 1kg 1,261,90       50,79
CoentroMol. 5a7kg 9,4718,29       93,14
CenouraKg 1,301,20       (7,69)
ChuchuCento 12,1631,00      154,93
Inhame da CostaArroba 42,0038,67       (7,93)
Milho verde50 Esp 14,5813,48       (7,54)
PepinoKg 0,730,72       (1,37)
Pimentão Cento 14,0517,05        21,35
Repolho Kg 0,910,75       (17,58)
Tomate Cx 30 Kg 33,4220,19       (39,59)
VagemKg 2,502,88        15,20
VARIAÇÃO EM GERAL 368,23354,46        (3,74)
2. FRUTAS
Abacaxi Cento 107,89105,71        (2,02)
Banana PacovanCento 10,0010,00            -  
Coco SecoCento 95,26106,67        11,98
Coco VerdeCento 70,0066,19        (5,44)
GoiabaCx 25kg 42,6338,81        (8,96)
Laranja Pera Cento 10,0010,00            -  
Limão Taity Cento 5,685,86         3,17
Maracujá Cento 21,8414,71       (32,65)
MelanciaKg 0,480,43       (10,42)
Melão EspanholKg 1,140,99       (13,16)
Mamão HawaíKg 1,151,34        16,52
Maçã Nacional Cx 18 Kg 30,7435,48        15,42
Uva ItáliaCx 20 Kg 45,2652,86        16,79
VARIAÇÃO EM GERAL 442,07449,05         1,58
3. CEREAIS
Açucar CristalSc 50 Kg 69,6965,16        (6,50)
Açucar CristalFrd 30 Kg 39,3039,20        (0,25)
Arroz Beneficiado TP1Frd 30 Kg 46,3446,14        (0,43)
Arroz Branco TP1Frd 30 Kg 51,9056,03         7,96
Farinha de Mandioca TP2Frd 30 Kg 34,6732,01        (7,67)
Feijão Carioquinha TP1Frd 30 Kg 89,6292,42         3,12
MamonaSc. 60kg 73,0075,00         2,74
VARIAÇÃO EM GERAL 404,52405,96         0,36
4. CARNES / AVES / LATICÍNIOS
Boi GordoArroba 15Kg  83,4283,00        (0,50)
Carcaça SuinaKg  4,004,00            -  
Caprino/OvinoArroba 15Kg 120,00115,71        (3,58)
Frango-Resfriado Kg 3,443,36        (2,33)
Frango-Congelado Kg 2,792,79                    -  
Frango-Vivo Kg 2,362,02       (14,41)
Leite In Natura (Indústria)Litro Sinf.Sinf.            -
Leite In Natura (Produtor)Litro Sinf.Sinf.            -
VARIAÇÃO EM GERAL  216,01210,88       (2,37)
NOTA : Os números entre parênteses representam a queda percentual no comportamento dos preços.

5–PONDERAÇÕES TÉCNICAS: 

Grupo(Hortaliças/Tubérculos) 

O segundo semestre caracteriza-se pela oferta maior e preços atrativos para o consumidor -  em função do período de safra da grande maioria das hortícolas, salvo algum fato especifico ou alteração climática significante, os valores praticados na CEASA são muitos inferiores  aos de outros pontos comerciais, consolidando este centro como a melhor opção de compras, já que ele atua como distribuidor e regulador do mercado.  Faremos alguns comentários sobre as oscilações e outros que achamos pertinente.   

Abóbora apesar da queda de (9,77%) no preço em julho com relação a junho, os valores estão bastante elevados, em função do período de entressafra que ocorre de janeiro a julho. Outra variável que tem dado sustentação aos preços, são as alterações climáticas, poucas chuvas no interior de Pernambuco e excesso na Bahia, importante fornecedor do produto de junho a agosto.No entanto a tendência é de queda dos preços em nível de consumidor de agosto a dezembro, quando teremos o período de safra com o incremento da oferta de Sergipe e da Bahia.Vale salientar que o valor médio histórico é R$ 0,90 o kg. 

Alface, Coentro e Cebolinha – por serem culturas de características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilação abrupta na oferta e no preço.As fortes chuvas precipitadas na zona da mata e agreste de AL e PE, em junho trouxeram redução da oferta e aumento dos preços em julho.A tendência é de elevação da oferta e queda dos valores em nível de consumidor, no curto médio e longo prazo. 

Alho nacional -  o aumento de 5,56%, no preço em julho com relação a junho, confirma a tendência que é altista em função da retração da oferta Mineira, Paulista e Goiana principais produtores do produto nacional, reflexo do período de entressafra que ocorre de abril a setembro.Além da queda nas importações da China e da Argentina decorrente das restrições comerciais impostas por esse País.Vale ressaltar que estamos na época do plantio com aumento da área em 10%, em Catalão (GO) com colheita prevista para agosto.O preço praticado em maio ultrapassou muitos os valores históricos de R$ 51,00 a cx com 10kg. 

Batatinha– embora os preços tenha recuado (25,04%), em julho com relação a junho, os valores estão acima da media histórica, ou seja, R$ 1,35 o kg ou R$ 67,00 o sco de 50kg.Este cenário decorre do fato de que historicamente no período de abril a junho, a oferta e a qualidade diminui e abre espaço para aumento dos preços, pelas dificuldades da colheita alem de toda restrição logística. Com armazenamento e transporte, em função das variações do clima (chuvas, temperatura alternada e ventilação).A tendência agora é de aumento da oferta e recuo gradativo dos preços, em nível de consumidor, em virtude do período de safra que ocorre de julho a outubro, com a colheita em São Paulo e Minas Gerais, este último maior produtor nacional. 

Batata doce – apesar da queda de (0,78%) o preço médio de R$ 14,00 a arroba de 15 Kg em julho, ainda estar bastante elevado  reflexo da diminuição da oferta, decorrente do período da entressafra que ocorre de março a julho.Porém a tendência é de recuo gradativo dos preços em nível de consumidor no médio prazo, decorrente do período de safra que ocorre de agosto a fevereiro.       

Cebola Pera – com o período da safra regional que ocorre de julho a novembro e a antecipação da colheita do Alto Paranaíba em Minas Gerais, houve um aumento no nível de oferta e queda de (18,60%) no preço em julho, com relação a junho, no entanto estes valores continuam acima da média histórica  ou seja R$ 20,00 o saco de 20kg.A tendência é de recuo progressivo dos preços em nível de consumidor no curto e médio prazo, sobretudo em setembro e outubro,

CenouraApesar da queda de (7,69%) em julho com relação a junho, o preço ainda está bastante elevado, em função de problemas climáticos na Região de Lapão-BA, importante fornecedor do produto.No entanto a tendência é de queda destes valores no curto/médio prazo em nível de consumidor, reflexo do período de safra que ocorre de agosto a dezembro, o preço médio é em torno de R$ 1,00 o kg.

Chuchu – por conta de sua produção ter alta dependência nas boas condições climáticas (sobretudo temperatura), sofre grande oscilações na oferta,  o preço como previmos aumentou bastante em julho e ficou muito acima da media histórica, ou seja, R$16,00 o cento ou R$ 0,55, o kg.Em função da instabilidade climática(excesso de chuvas com mudança bruscas de temperatura, ocorridas recentemente).A tendência agora é de preços atrativos em nível de consumidor, já que estamos no período de safra que ocorre de maio a novembro.  

Inhame da costa – a queda de (7,93%) no preço em julho reflete recuo da demanda por conta dos preços elevados em junho, direcionando o consumo para o cará são tomé.A tendência é de preços atrativos para o consumidor de agosto a novembro, período de safra do produto ficando inclusive na faixa histórica ou seja R$ 27,00 a arroba de 15kg ou R$ 1,80 o kg.  

Pimentão – o aumento relativo de 21,35% no preço em julho com relação a junho, reflete a diminuição da oferta provocada pela entressafra do produto que ocorre de abril a agosto, embora este valor  esteja dentro do preço médio histórico, ou seja, R$ 16,00/17,00  o cento ou R$ 1,60 o kg.Graças às boas condições climáticas mesmo na entressafra nas regiões produtoras, sobretudo Alhandra e Boqueirão na Paraíba.A tendência é de preços ainda mais atrativo para o consumidor, já que o período de safra ocorre entre abril e agosto.   

Pepino – a regularidade da oferta praticamente em todo ano, acarreta estabilidade nos preços com oscilações moderadas, apesar da queda de (1,37%) em julho.A expectativa é de preços elevados em nível de consumidor no curto prazo, já que no período de agosto a outubro estamos na entressafra do produto.Vale ressaltar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 0,65 o kg. 

Repolho – apesar da entressafra que ocorre de março a julho, a pequena demanda ocorrida em julho provoca queda gradativa de (17,58%), nos preços deixando-os inclusive abaixo do valor médio histórico, ou seja, R$ 1,00 o kg.A tendência é de preços ainda mais atrativos para o consumidor,  em função do período de safra que  ocorre de agosto a novembro.  

Tomatea proximidade com o período de safra que ocorre de agosto a março, bem como as condições climáticas excepcionalmente favoráveis a produção, provoca um aumento na oferta e queda de (39,59%) no preço em julho com relação a junho.A tendência é de preços ainda mais atrativos para  o consumidor, no curto e médio prazo em função da safra do produto que ocorre de agosto a março, sobretudo em setembro e outubro.Vale ressaltar que o preço médio histórico é na faixa de R$ 0,90 o kg.

Vagem – o aumento de 15,20% no preço médio em julho com relação a junho, decorre da queda na oferta provocada pela entressafra do produto, que ocorre de março a julho e potencializado pelas chuvas ocorridas no agreste do estado.A expectativa é que os preços recuem no curto médio prazo, já que o período de safra ocorre de agosto a fevereiro.Vale registrar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 1,90 o kg.  

Sugestões de consumo: alface, pimentão, repolho, tomate.

Grupo II (Frutas)  

Abacaxi – apesar da queda de (2,02%) no preço em julho com relação a junho, decorrente do aumento da oferta em virtude, da proximidade com o período de safra, que ocorre de agosto a dezembro.O preço ainda esta elevado e acima do valor médio histórico ou seja R$ 0,96 a unidade.A tendência é de recuo progressivo dos preços em nível de consumidor no curto e médio prazo

Coco seco – a proximidade com o período da entressafra que ocorre de agosto a novembro, reduz a oferta e provoca aumento de 11,98% no preço em julho quando comparado com junho. A tendência é de valores elevados no curto, médio prazo.O preço médio histórico é de R$ 76,00 o cento ou R$ 1,20 o kg.

Coco verde – apesar da queda de (5,44%) no preço em julho com relação a junho, em virtude do aumento da oferta decorrente do período de safra que  ocorre de maio a setembro, e principalmente a pequena demanda em função das condições climáticas (temperatura baixa com chuvas ocasionais).O valor médio histórico é de R$ 0,50 a unidade. 

Goiaba – apesar da queda de (8,96%) no preço em julho com relação a junho, a infestação de nematóides nas goiabeiras no Vale do São Francisco, reduziu drasticamente a produção, a qualidade e a quantidade da goiaba ofertada na CEASA. Com isso o preço da caixa com 25kg estar bem acima do valor médio histórico, ou seja, R$ 25,00 a cx ou R$ 1,00 o kg. A tendência é de retração dos preços em agosto e setembro. 

Limão taity – apesar do realinhamento de 3,17% no preço em julho com relação a junho, os valores continuam abaixo da média histórica, que gira em torno de R$ 7,00 o cento ou R$ 1,00 o kg. Em virtude da boa oferta do produto decorrente,  do período de safra que ocorre de dezembro a agosto, a tendência é de manutenção de preços atrativos para o consumidor. 

Maracujáo aumento da oferta em virtude do período de safra que ocorre de abril a julho, provoca queda de (32,65%) no preço em julho com relação a junho, o período de entressafra ocorre de agosto a outubro, portanto a tendência é de elevação destes valores sobretudo em setembro.Vale ressaltar que o valor médio histórico é de R$ 20,00 o cento ou seja R$ 1,50 o kg.

Melancia – a queda de (10,42%) no preço em julho com relação a  junho, decorre da diminuição da demanda e da qualidade, reflexo do período da entressafra que ocorre entre março e agosto.Vale ressaltar que o valor médio histórico fica em torno de R$ 0,45 o kg.  

Melão espanhol – a queda de (13,16%) no preço em julho com relação a junho, decorre do aumento da oferta oriunda dos municípios de Floresta, Ibimirim e Petrolina, além de Mossoró e Açu no Rio Grande do Norte e Alhandra e Maranguape na Paraíba.Não obstante estarmos na entressafra que ocorre de março a agosto. Vale ressaltar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 0,95 o kg.    

Mamão hawai – o aumento de 16,54% no preço em julho com relação a junho, é reflexo da diminuição da oferta decorrente do período da entressafra que ocorre de julho a dezembro.A tendência é de preços elevados para o consumidor no curto médio prazo.Vale ressaltar que o preço médio histórico é de R$ 1,10 o kg. 

Maça nacional – apesar do realinhamento de 15,42% no preço em julho com relação a junho, os valores continuam na faixa média histórica, ou seja, R$ 2,00 o kg ou R$ 36,00 a cx com 18kg.O período de safra ocorre entre março e agosto, portanto a tendência é de preços atraentes para o consumidor no curto prazo.

Uva itália  a majoração de 16,79% decorre de um realinhamento dos preços, já que os valores estavam abaixo do valor médio histórico que gira em torno de R$ 2,50 o kg ou R$ 50,00 a cx do 20kg,  Outra variável que concorreu com este aumento foi a melhora da qualidade do produto, e o redirecionamento para o mercado interno, já que houve uma diminuição do foco para o mercado internacional.  

Sugestões de consumo:  graviola, maçã, melancia, limão taity e uva italia

Grupo III (Cereais/Oleaginosas). 

Açúcar – a crescente demanda do consumo global, a queda na produção em alguns paises como México, China, Itália, Paquistão e Tailândia.A redução significante na Índia (segundo produtor mundial), com problemas climáticos(seca) que alterou o status de exportador a importador, com redução de algo em torno de 29 milhões de toneladas, para 14 milhões de tonelada na safra 2009/2010. A conjunção desses fatores justificam o aumento em valores absoluto de R$ 63,55 em junho/2009 para R$ 65,16  em junho/2010 com variação positiva de 2,53% a saca de 50kg.No entanto, a intensificação da colheita da safra brasileira 2010/2011, estimada em torno de 36.000.000 de toneladas.A expectativa de melhora nos números da produção da Indiana, para algo em torno de 17.000.000 de toneladas, tem provocado queda bruscas na bolsa de Nova York.O somatório desses cenários provoca retração gradativa dos preços no mercado interno, em julho constatamos queda de (6,50%), com relação a junho. 

Arroz – O Rio Grande do Sul iniciou a colheita da safra 2009/2010, prevista em 7.000.000 de toneladas, houve queda na produção decorrente de problemas climáticos, seca no ano passado, e excesso de chuvas com alagamento de áreas produtivas em 2010, comprometendo a qualidade do grão, coincidindo com a mudança no padrão de classificação imposta pela Ministério de Agricultura,  daí a queda do preço em julho com relação a junho, o Rio Grande contribui com algo em torno de 63% da produção nacional.O Maranhão também iniciou a colheita com uma expectativa de produção 13% maior que no ano passado.O estado de Sergipe também teve vários alagamentos em áreas de produção de arroz do baixo São Francisco.  Estes cenários devem provocar queda discreta dos preços no mercado interno no curto prazo, e aumentos no médio e longo prazo.         

Feijão – o aumento de 3,12% no preço em julho com relação a junho, deixa os valores elevados decorrente dos fatores abaixo relacionados. 1ª - A recomposição dos preços em nível de produtor já, que desde 2009 estavam muito baixos, em torno de R$ 55,00 a saca de 60kg, hoje se encontra na faixa de R$ 85,00.  2ª - A escassez de chuvas  em tempo hábil em algumas regiões do NE, Bahia por exemplo reduziu significativamente a produção e a produtividade. 3ª - O retardamento do plantio em parte do nordeste e perdas por falta de chuvas, a redução da área plantada em alguns estados produtores menos tradicionais, por conta dos baixos valores praticados em 2009 desestimulando os produtores.A tendência é que com a diminuição das chuvas facilitando o escoamento e o final da colheita da 2ª safra, que por sinal recuou em torno de 12,02% e que estar sendo comercializada agora, e o avanço da colheita da 3º safra, haja uma acomodação nos preços em nível de consumidor no curto e médio prazo.Vale ressaltar que o preço médio histórico fica entre R$ 60,00 e R$ 70,00 o fardo de 30kg. 

Grupo IV (Carnes e Lacticínio). 

Boi gordo – mudança no ciclo produtivo, decorrente do abate de matrizes e redução de investimento provocado pelos preços baixos pagos ao produtor nos últimos anos, reduziu a oferta de animais, acarretando um aumento no patamar dos preços em nossa região.O incremento das exportações da carne bovina,  tem crescido apesar das restrições  da Rússia com algumas plantas de frigoríficos importante no cenário global.A expectativa é de manutenção dos preços elevados em função da pouca disponibilidade de animais nos frigoríficos.

Frango – as oscilações constatadas durante o mês de julho, com relação a junho, decorre principalmente, da variação das cotações dos insumos (milho e soja) nas bolsas  afetando o custo de produção, o aumento das exportações têm dado sustentação aos preços.O alojamento desordenado de pinto tem causado um superoferta no mercado regional causando problemas aos produtores locais.      

Recife, 30 de julho de 2010 

Marcos Antônio Barros

Chefe do Setor de Informações de Mercado Agrícola

SIMA - PE (DISQUE CEASA FONE : 3182-3545  - 08002813966  -  FAX:  3182-3534
Elaboração : Departamento Técnico/Supervisão de Informação e Acompanhamento de Mercado
Acesso a internet : www.ceasape.org.br

Fonte: DETEC