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CENTRO DE ABASTECIMENTO E LOGÍSTICA DE PERNAMBUCO - CEASA/PE- O.S | ||||
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COMPARATIVO DOS PREÇOS (MAIS COMUM) EM NÍVEL DE ATACADO | ||||
PRODUTOS | UNIDADE | DIAS | VARIAÇÃO | |
A | B | B/A | ||
ATACADO | 30/06/11 | 31/07/11 | MENSAL | |
(R$) | (R$) | (%) | ||
1. HORTALIÇAS | ||||
Abóbora | Kg | 0,96 | 0,97 | 1,04 |
Alface | Pé | 0,43 | 0,28 | (34,88) |
Alho Nacional | Cx 10 Kg | 97,90 | 87,29 | (10,84) |
Batatinha | Sc 50 Kg | 84,50 | 69,29 | (18,00) |
Batata Doce | Arroba | 15,00 | 15,00 | - |
Cebola Pera | Sc 20 Kg | 26,20 | 20,43 | (22,02) |
Cebolinha | Mol. 1kg | 5,10 | 5,00 | (1,96) |
Coentro | Mol. 5a7kg | 8,95 | 11,57 | 29,27 |
Cenoura | Kg | 1,00 | 1,00 | - |
Chuchu | Cento | 21,45 | 17,05 | (20,51) |
Inhame da Costa | Arroba | 44,05 | 35,71 | (18,93) |
Milho verde | 50 Espigas | 20,60 | 16,33 | (20,73) |
Pepino | Kg | 1,15 | 0,73 | (36,52) |
Pimentão | Cento | 21,30 | 12,43 | (41,64) |
Repolho | Kg | 1,00 | 1,15 | 15,00 |
Tomate | Cx 25KG | 39,50 | 44,05 | 11,52 |
Vagem | Kg | 4,48 | 2,90 | (35,27) |
VARIAÇÃO EM REAL | 393,57 | 341,18 | (13,31) | |
2. FRUTAS | ||||
Abacaxi | Cento | 115,50 | 110,00 | (4,76) |
Banana Pacovan | Cento | 8,00 | 8,00 | - |
Coco Seco | Cento | 144,00 | 153,33 | 6,48 |
Coco Verde | Cento | 77,00 | 70,00 | (9,09) |
Goiaba | Cx 25kg | 31,25 | 31,67 | 1,34 |
Laranja Pera | Cento | 12,30 | 11,33 | (7,89) |
Limão Taity | Cento | 5,15 | 5,00 | (2,91) |
Maracujá | Cento | 25,00 | 20,95 | 1,03 |
Melancia | Kg | 0,62 | 0,57 | (18,98) |
Melão Espanhol | Kg | 1,45 | 1,34 | (16,20) |
Mamão Hawaí | Kg | 1,37 | 1,11 | (8,06) |
Maçã Nacional | Cx 18 Kg | 37,00 | 37,38 | (7,59) |
Uva Itália | Cx 18 Kg | 44,00 | 50,00 | 13,64 |
VARIAÇÃO EM REAL | 502,64 | 500,68 | (0,39) | |
3. CEREAIS | ||||
Açucar Cristal | Sc 50 Kg | 78,63 | 85,71 | 9,00 |
Açucar Cristal | Frd 30 Kg | 47,69 | 51,71 | 8,43 |
Arroz Parboilizado Agulhinha | Frd 30 Kg | 40,15 | 41,78 | 4,06 |
Arroz Branco TP1 | Frd 30 Kg | 42,98 | 43,77 | 1,84 |
Farinha de Mandioca TP2 | Frd 30 Kg | 33,50 | 33,71 | 0,63 |
Feijão Carioquinha TP1 | Frd 30 Kg | 68,48 | 70,66 | 3,18 |
Mamona | Sc. 60kg | 93,00 | 94,00 | 1,08 |
VARIAÇÃO EM REAL | 404,43 | 421,34 | 4,18 | |
4. CARNES / AVES / LATICÍNIOS | ||||
Boi Gordo | Arroba 15Kg | 102,35 | 100,00 | (2,30) |
Carcaça Suina | Kg | 5,00 | 5,00 | - |
Caprino/Ovino | Arroba 15Kg | 135,00 | 135,00 | - |
Frango-Resfriado | Kg | 3,75 | 3,45 | (8,00) |
Frango-Congelado | Kg | 3,60 | 3,35 | (6,94) |
Frango-Vivo | Kg | 1,23 | 1,64 | 33,33 |
Leite In Natura (Produtor) | Litro | Sinf. | Sinf. | - |
Leite In Natura (Indústria) | Litro | Sinf. | Sinf. | - |
VARIAÇÃO EM REAL | 250,93 | 248,44 | (0,99) | |
NOTA : Os números entre parênteses representam a queda percentual no comportamento dos preços. | ||||
Fonte : SIMA - PE (DISQUE CEASA FONE : 3182-3545 - 08002813966 - FAX: 3182-3534 | ||||
Elaboração : Departamento Técnico/Supervisão de Informação e Acompanhamento de Mercado | ||||
Acesso a internet : www.ceasape.org.br |
5–PONDERAÇÕES TÉCNICAS:
Grupo I (Hortaliças/Tubérculos)
O comportamento dos preços na CEASA em julho apresentou variação financeira negativa com relação a junho nas hortaliças de (13,31%) e nas frutas de (0,39%).
Estas oscilações negativas é o retrocesso dos preços que estavam bastante elevados, e acima da média histórica, em função da entressafra regional da maioria das hortícolas, alem dos eventos climáticos (excesso de chuvas, temporais, frio excessivo e geadas) que ainda ocorrem principalmente no sul e sudeste do país,provocando o deslocamento dos produtos em maior escala.A tendência é de continuidade do recuo dos preços no curto médio prazo,em nível de consumidor já que ao contrário do primeiro semestre a quase totalidade das horticolas entram no período de safra.Vale salientar que os preços praticados na CEASA-PE são muitos inferiores aos de outros pontos comerciais. Consolidando este centro como a melhor opção de compras já que esta atua como distribuidora e reguladora de mercado. Faremos alguns comentários sobre as oscilações e outros que achamos pertinente.
Abóbora – A variação positiva de 1,04% no preço em julho com relação a junho é reflexo da diminuição da oferta em função da entressafra do produto que ocorre de janeiro a julho, os valores de comercialização estão ligeiramente acima da média histórica, ou seja, R$ 0,84 o quilo. O período de safra ocorre de agosto a dezembro, com preços bem atrativos em nível de consumidor a oferta predominante neste intervalo é dos estados de Pe.Ba e Se.
Alface - Por ser uma cultura com características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, têm oscilações abruptas na oferta e no preço, que, diga-se de passagem, estava muito elevado,em função da instabilidade climática que normalmente ocorre no primeiro semestre, com a queda de (34,88%)no preço em julho com relação a junho, os valores ficaram na faixa histórica, ou seja, R$ 0,28 o pé. A tendência é de recuo progressivo dos preços, se intensificando de agosto a janeiro, período de safra do produto.
Alho nacional – Apesar do recuo de (10,84%) no preço em julho, com relação a junho, os valores praticados estão muito acima da média histórica, ou seja, R$ 5,20 o kg ou R$ 52,00 a cx com 10 kg. Este cenário decorre da queda expressiva na oferta do bulbo importado em 2010, quando a oferta do produto nacional superou o alho importado, em função das restrições impostas às exportações pelo governo argentino. Vale ressaltar que estamos no período da entressafra, que ocorre de maio a dezembro, com destaque para junho, julho e agosto e isto contribui com a redução da oferta e preços elevados.
Batatinha – A queda de (18,00%) no preço em julho com relação a junho, deixa os valores de comercialização na faixa da média histórica,ou seja, R$ 1,36 o quilo ou 68,00 o saco de 50 kg.Este cenário otimista decorre do aumento da oferta, graças a comercialização da primeira safra, que está sendo colhida em São Paulo e Minas Gerais, este último maior produtor nacional.A tendência é de queda gradativa dos preços em nível de consumidor, em virtude do período de safra que ocorre de julho a dezembro,sobretudo em agosto,setembro e outubro.
Batata doce roxa – A estabilidade no preço em julho se comparado a junho, enquadra os valores na faixa dos valores médios históricos, ou seja, R$ 15,00 a arroba de 15 quilos.Este recuo reflete sobretudo a demanda menor haja vista os preços muito elevados praticados em maio.A tendência é de preços atrativos em nível de consumidor de julho a novembro, período da segunda safra do produto,quando temos uma melhor oferta principalmente em agosto e setembro.
Cebola Pera – Com o início do período da safra regional (Vale do São Francisco) que ocorre de julho a dezembro e a antecipação da colheita do alto Paranaíba em Minas Gerais, houve um aumento no nível da oferta e queda de (22,02)no preço em julho, com relação a junho.A tendência é de recuo progressivo dos preços em nível de consumidor no curto e médio prazo, principalmente em setembro e outubro.Vale ressaltar que o preço médio histórico gira em torno de R$ - 20,00 o saco de 20 kg.
Cebolinha – Por ser uma cultura com características de cultivo peculiar,ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilações abruptas na oferta e no preço, que diga-se de passagem, está muito elevado apesar da queda de (1,96%) no preço em julho com relação a junho.A tendência é de recuo gradativo dos preços, em nível de consumidor em função do período de safra que ocorre de agosto a fevereiro.Vale salientar que o preço médio histórico é na faixa de R$ 1,28 o quilo.
Cenoura – Apesar da estabilidade constatada em julho com relação a junho o aumento gradativo da oferta em função do período de safra que ocorre entre agosto e novembro,aponta para preços bem atrativos em nível de consumidor. Os valores históricos médios históricos, giram em torno de R$ 1,00 o kg. Coentro – Por ser uma cultura com características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilações abruptas na oferta e no preço,o aumento de 29,27% em julho se comparado a junho,deixou os valores ligeiramente acima da média histórica,ou seja R$ 9,60 o molho com aproximadamente 06 quilos. A expectativa para agosto é de oscilações negativas, porém o preço deverá ficar acima do padrão histórico.
Chuchu – Por conta de sua produção ter alta dependência nas boas condições climáticas (sobretudo temperatura), sofre grandes oscilações na oferta e no preço.O preço está acima da média histórica, ou seja, R$ 16,00 o cento ou R$ 0,55 o kg.No entanto a expectativa é de queda dos preços no curto, médio prazo, em virtude do período de safra que ocorre entre maio e novembro.
Inhame da costa – A queda de (18,93%) no preço em julho com relação a junho elevação, decorre essencialmente do aumento da oferta, decorrente da proximidade com o período de safra que ocorre de agosto a novembro. Constatamos também uma queda significativa na produção provocada pela migração para o cará da costa, por conta da melhor produtividade.A tendência é de queda gradativa dos preços em nível de consumidor. No entanto bem acima da media histórica, ou seja, R$ 26,00 a arroba de 15 kg ou R$ 1,75 o kg.
Milho verde – A normalidade da demanda em julho em função da sazonalidade de junho, provoca queda de(20,73%) no preço, a expectativa é de equilíbrio entre oferta e demanda e valores de comercialização atrativos em nível de consumidor.
Pepino – A queda brusca de (36,52%) em julho, com relação a junho, é a busca da normalidade do mercado já que os valores estavam muito elevados em função da retração da oferta provocada pelas intensas chuvas precipitadas na Zona da Mata e Agreste do Estado, tradicionais regiões produtoras, não obstante estarmos no período de safra que ocorre de maio a julho.Vale ressaltar que a média histórica fica em torno de R$ 0,65 o kg.
Pimentão – A oscilação negativa de (41,64%) nos preços, constatada em julho, com relação a junho foi pontual, já que estamos no período da entressafra que ocorre entre março e agosto, e o normal seria valores, acima da média histórica, ou seja, R$ 15,00/16,00 o cento ou R$ 1,50 o quilo. Acontece que em junho a oferta caiu significativamente e os preços subiram bastante, em função das fortes chuvas dos meses de abril e maio,voltando ao normal em julho. A tendência natural é de preços elevados no curto prazo, já que ainda estamos na entressafra.
Repolho – O período de entressafra que ocorre de abril a julho, com destaque para maio e junho, diminui a oferta e provoca oscilação positiva de 15%, no preço em julho com relação a junho os valores estão acima da faixa histórica, ou seja, R$ 1,00 o kg.A expectativa é de queda gradativa dos preços, em nível de consumidor dado a proximidade com o período de safra que ocorre de agosto a março.
Tomate – O aumento de 11,52% no preço em julho com relação a junho, decorre da queda na oferta em virtude do período da entressafra que ocorre entre março e julho, os valores estão muito acima da média histórica, ou seja, R$ 0,90 o kg ou R$ 22,00 a cx de 25 kg.A tendência é de elevação moderada dos preços em nível de consumidor, reflexo das adversidades climáticas severas (temperatura baixíssimas, geadas e chuvas de granizo) que ocorrem no Sul e Sudeste do país, prejudicando a produção e afetando a oferta, provocando o deslocamento do produto entre os entrepostos de comercialização.Vale salientar que o período de safra ocorre de agosto a fevereiro com destaque em setembro,outubro e novembro.
Vagem – Apesar do recuo de (35,27%) em julho com relação a junho, os valores continuam elevados e fora da faixa média histórica, ou seja, R$ 1,95 o quilo, em função do período de entre safra que ocorre de março a julho, quando a oferta é menor, associado ao excesso de chuvas precipitadas entre o final de abril e durante o mês de maio.A tendência é de queda progressiva dos preços em nível de consumidor, no curto prazo,tendo em vista o período de safra,que ocorre de agosto a fevereiro, com destaque de outubro a janeiro.
Sugestões de consumo: Abóbora, alface,batatinha,cenoura, cebola pêra, coentro,pepino, repolho e vagem.
Grupo II (Frutas)
Abacaxi – Embora tenha recuado (4,76%) no preço em julho com relação a junho, os valores de comercialização continuam elevados e muita acima da média histórica, ou seja, em torno de R$ 90,00 o cento, em função do período da entressafra que ocorre entre fevereiro e julho.Este cenário decorre da queda na produção e na oferta por conta dos problemas climáticos (seca) em PE e na PB, no ano passado.A tendência é de queda progressiva dos preços em nível de consumidor, no curto,médio prazo, em função do período de safra que ocorre de agosto a janeiro.
Coco seco – Constatamos uma queda muito expressiva na oferta nos últimos anos, justificando um aumento de 6,48% em julho com relação a junho, decorrente da erradicação de grandes áreas com coqueirais, devido aos preços aviltados praticados ultimamente, que não justificava os investimentos necessários para se obter boa produtividade e evitar problemas fitossanitários. Outra variável é o vácuo na produção com a renovação das plantas, pois a produtividade em coqueirais antigos é baixa.Outro componente importante neste cenário altista, é a procura do produto pelas industrias processadoras. Vale registrar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 70,00 o cento e R$ 1,10 o kg. A expectativa é de preços ainda mais elevados, em nível de consumidor, no curto, médio prazo, em função do período da entressafra que ocorre de maio a novembro.
Coco verde – Apesar da queda de (9,09%) no preço em julho, com relação a junho, os valores estão acima da media histórica, ou seja, R$ 0,60 a unidade, no entanto, o período de safra que ocorre de maio a outubro, bem como a retração da demanda nas praias por conta da instabilidade climática (chuvas, ventos frios e nebulosidade), aponta para queda dos preços em nível de consumidor.
Goiaba – O aumento médio de 1,34% no preço praticado em julho com relação a junho decorre da infestação de nematóides nas goiabeiras no Vale do São Francisco e em algumas regiões produtoras do norte do Estado de São Paulo (Taquaritinga) que reduziu a produção e a quantidade da goiaba ofertada na CEASA, por isto, o preço elevado e muito acima do valor médio histórico, ou seja, R$ 1,10 o quilo ou R$ 24,00 a caixa com 20 a 22 quilos.A expectativa é de recuo discreto dos preços para o consumidor, em agosto e setembro.
Laranja pera – Constatamos um aumento da oferta e da qualidade da laranja, e uma queda expressiva dos preços (7,89%) em julho com relação a junho, reflexo do período de safra que ocorre de julho a fevereiro.A tendência agora é de queda progressiva dos preços em nível de consumidor, com o aumento da oferta, já que a safra Paulista, maior parque citrícola do mundo tem uma previsão de aumento de mais de cinqüenta milhões de caixas de 40,8 kg, com relação ao ano passado. Vale ressaltar que o preço médio histórico é de R$ 0,47 o kg ou R$ 9,50 o cento.
Limão taity – A queda de (2,91%) no preço em julho com relação a junho,deixa os valores muito abaixo da média histórica, que gira em torno de R$ 7,00 o cento, ou R$ 1,00 o quilo, em virtude da boa oferta do produto, decorrente do período de safra que ocorre de janeiro a agosto.A tendência é de manutenção de preços atrativos para o consumidor.
Maracujá – O aumento da oferta em virtude do período de safra que ocorre de fevereiro a julho, provoca queda de (16,20%) no preço em julho com relação a junho, no entanto o período da entressafra ocorre de agosto a janeiro, portanto a tendência é de elevação destes valores sobretudo em setembro.Vale salientar que o valor médio histórico é de R$ 20,00 o cento ou seja R$ 1,50 o quilo.
Mamão hawai – A queda de (18,98%) no preço em julho se comparado com junho,foi pontual, pois a tendencia é de elevação progressiva dos preços em nível de consumidor no curto,médio,prazo em virtude do período da entressafra, que ocorre de julho a dezembro,com destaque para agosto e setembro. Vale ressaltar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 1,00 o quilo.
Maçã nacional – Embora majorado em 1,03% no preço de julho se comparado com junho, os valores continuam dentro da média histórica, ou seja, R$ 2,10 o kg ou R$ 37,80 a cx de 18kg.O período de safra ocorre de março a setembro, portanto a expectativa é de preços atraentes em nível de consumidor no curto e médio prazo.
Melão espanhol – Apesar da queda de (7,59%) no preço em julho com relação a junho os valores continuam acima da média histórica, ou seja R$ 0,95 o quilo. reflexo da entressafra que ocorre de maio a agosto. Portanto, a expectativa é de oscilações positivas neste período.Vale salientar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 0,95 o quilo.
Melancia – O recuo de (8,06) no preço em julho com relação a junho decorre da diminuição da qualidade e da demanda, reflexo da entressafra que ocorre entre março e setembro.A tendência é de preços elevados em nível de consumidor, neste período,e acima da média histórica.Vale ressaltar que o preço médio histórico gira em torno de R$ 0,42 o kg.
Uva itália – A majoração de 13,64% no preço em julho se comparado com junho,não obstante estarmos no período de safra que ocorre de maio a setembro, decorre essencialmente, do aumento dos custos de produção, além da melhor qualidade do produto e o redirecionamento para o mercado interno, já que houve uma diminuição do foco para o mercado internacional. A tendência é de estabilidade com discretas oscilações dos preços em nível de consumidor. O valor médio histórico gira em torno de R$ 2,40 o kg, ou R$ 43,00 a cx com 18 quilos.
Sugestões de consumo: Graviola, limão taity, laranja pêra, maça nacional, banana e maracujá.
Grupo III (Cereais/Oleaginosas).
Açúcar - A conjunção dos fatores abaixo relacionados justifica os valores muito elevados 31,54%, em julho/11 R$ 85,71, com relação a julho/10, R$ 65,16, preços da CEASA/PE. para sco de 50 kg. A variação mensal foi um aumento de 9% no preço em julho com relação a junho. 1º Queda na produção do Brasil neste inicio de safra, por conta de problemas climáticos (estiagem prolongada) em 2010, e excesso de chuvas em 2011. 2º A queda dos estoques globais. 3 º As altas cotações do produto no mercado internacional. 4º A redução na produção de alguns paises produtores. Vale salientar que o preço médio histórico é de R$ 55,00 a saca de 50kg.
Arroz – O aumento de 4,06 no preço de em julho com relação a junho, é decorrente da busca de realinhamento dos valores, que estão muito aviltados em nível de produtor. Reflexo do aumento da oferta em função da colheita da boa safra 2010/2011 e ainda as dificuldades de comercialização da safra 2009/2010, no Rio Grande do Sul, que responde por 63% da produção nacional. Bem como a importação do produto, do Mercosul sobretudo do Uruguai. Massacrando ainda mais o nosso produtor que tem uma alta carga tributaria.A tendência é de preços atrativos em nível de consumidor, já que o IRGA prevê uma produção de 8.8 milhões de toneladas em 2010/2011, contra 6.8 milhões em 2009/2010.
Feijão carioquinha – Com a redução de (3,18%) no preço em julho com relação a junho, os valores estão atrativos para o consumidor e decorre da conjunção dos fatores abaixo relacionados.
1ª - O aumento real da oferta no campo, sobretudo no Paraná, já que o produtor estimulado pelos bons preços do 2ª semestre de 2010 aumentou significativamente a área de produção.
2ª – A boa safra de grãos para o Nordeste superior a 30% com relação ao ano passado.
3ª – O horizonte favorável para a produção da 2ª safra (nacional). A tendência é de manutenção e discreta oscilação negativa dos preços em nível de consumidor, no curto, médio prazo.Vale ressaltar que o valor médio histórico é na faixa de R$ 85,00 o fardo de 30 kg ou 170,00 o saco de 60 kg.
Grupo IV (Carnes e Lacticínio).
Boi gordo – Mudança no ciclo produtivo, decorrente do abate de matrizes e redução de investimento provocado pelos preços baixos pagos ao produtor nos últimos anos, reduziu a oferta de animais, acarretando um aumento no patamar dos preços em todo Pais.O aumento substancial dos grãos elevou o custo do boi em confinamento.A expectativa momentânea é de elevação dos preços,reflexo do vácuo na oferta de animais de pasto que entraram na entressafra e o boi de confinamento.
Frango – A queda generalizada dos preços em julho, quando comparado com junho,com exceção do frango vivo (quadro em anexo), decorre do excesso de aves alojadas, saturando a capacidade de absorção do mercado; a proibição por parte da Rússia dos frigoríficos do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso de exportarem carnes, inclusive a de frango, aumenta a disponibilidade interna pressionando os preços
Recife, 31 de julho de 2011
Marcos Antônio Barros
Chefe do Setor de Informações de Mercado Agrícola
Fonte : SIMA - PE (DISQUE CEASA FONE : 3182-3545 - 08002813966 - FAX: 3182-3534 |
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Fonte: DETEC