Recife, Pernambuco - Brasil

30/06/2010 - Comparativo mensal Junho/2010

SECRETARIA DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA
CENTRO DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR DE PERNAMBUCO - CEASA/PE - O.S
COMPARATIVO DOS PREÇOS(MAIS COMUM) EM NÍVEL DE ATACADO
COMPARATIVO MENSAL DIAS    VARIAÇÃO
     ABC    C/AC/B
PRODUTOSUNIDADE31/05/1022/06/201030/06/10SEMANALMENSAL
  (R$)  (R$)  (R$)    (%)    (%)
1. HORTALIÇAS
AbóboraKg1,531,201,33            10,83          (13,07)
Alface0,640,300,41           36,67         (35,94)
Alho NacionalCx 10 Kg78,9080,0080,21             0,26              1,66
Batatinha  Sc 50 Kg138,10110,00101,32           (7,89)        (26,63)
Batata DoceArroba18,0018,0018,00                  -                    -  
Cebola PeraSc 20 Kg47,7630,0034,58            15,27         (27,60)
CebolinhaMol. 1kg1,251,501,26          (16,00)            0,80
CoentroMol. 5a7kg7,2910,009,47           (5,30)          29,90
CenouraKg1,431,301,30                  -             (9,09)
ChuchuCento22,8610,0012,16            21,60          (46,81)
Inhame da CostaArroba39,7642,0042,00                  -               5,63
Milho verde50 Esp18,5212,0014,58            21,50          (21,27)
PepinoKg0,730,700,73             4,29                  -  
Pimentão Cento15,1015,0014,05           (6,33)          (6,95)
Repolho Kg0,980,800,91            13,75            (7,14)
Tomate Cx 30 Kg43,8145,0033,42         (25,73)        (23,72)
VagemKg3,143,002,50          (16,67)        (20,38)
VARIAÇÃO TOTAL439,80380,80368,23     (3,30)   (16,27)
2. FRUTAS
Abacaxi Cento98,57120,00107,89          (10,09)            9,46
Banana PacovanCento9,8210,0010,00                  -                1,83
Coco SecoCento80,00100,0095,26           (4,74)           19,08
Coco VerdeCento75,2470,0070,00                  -             (6,96)
GoiabaCx 25kg37,8640,0042,63             6,58            12,60
Laranja Pera Cento11,1410,0010,00                  -            (10,23)
Limão Taity Cento5,097,005,68          (18,86)            11,59
Maracujá Cento31,1913,0021,84           68,00         (29,98)
MelanciaKg0,560,500,48           (4,00)         (14,29)
Melão EspanholKg1,101,001,14            14,00             3,64
Mamão HawaíKg1,181,001,15            15,00           (2,54)
Maçã Nacional Cx 18 Kg30,0037,0030,74          (16,92)            2,47
Uva ItáliaCx 20 Kg47,6240,0045,26             13,15           (4,96)
VARIAÇÃO TOTAL429,37449,50442,07      (1,65)      2,96
3. CEREAIS
Açucar CristalSc 50 Kg75,7865,7069,69             6,07           (8,04)
Açucar CristalFrd 30 Kg43,8638,0039,30             3,42          (10,40)
Arroz Beneficiado TP1Frd 30 Kg47,2146,5046,34           (0,34)           (1,84)
Arroz Branco TP1Frd 30 Kg52,9352,0051,90            (0,19)           (1,95)
Farinha de Mandioca TP2Frd 30 Kg35,1835,6034,67            (2,61)           (1,45)
Feijão Carioquinha TP1Frd 30 Kg89,9090,0089,62           (0,42)           (0,31)
MamonaSc. 60kg72,0073,0073,00                  -                1,39
VARIAÇÃO TOTAL416,86400,80404,52       0,93     (2,96)
4. CARNES / AVES / LATICÍNIOS
Boi GordoArroba 15Kg84,0083,0083,42              0,51           (0,69)
Carcaça SuinaKg4,154,004,00                  -              (3,61)
Caprino/OvinoArroba 15Kg120,00120,00120,00                  -                    -  
Frango-Resfriado Kg3,543,403,44               1,18           (2,82)
Frango-Congelado Kg2,642,792,79                  -               5,68
Frango-Vivo Kg2,362,302,36              2,61                  -  
Leite In Natura (Indústria)LitroSinf.Sinf.Sinf. -  -
Leite In Natura (Produtor)LitroSinf.Sinf.Sinf. -  -
VARIAÇÃO TOTAL 216,69215,49216,01       0,24      (0,31)
NOTA : Os números entre parênteses representam a queda percentual no comportamento dos preços.
Fonte : SIMA - PE (DISQUE CEASA FONE : 3182-3545  - 08002813966  -  FAX:  3182-3534
Elaboração : Departamento Técnico/Supervisão de Informação e Acompanhamento de Mercado
Acesso a internet : www.ceasape.org.br


5–PONDERAÇÕES TÉCNICAS: Grupo(Hortaliças/Tubérculos) O primeiro semestre coincide com o período de entressafra da maioria das hortícolas e das frutas, esse fato provoca  diminuição da oferta e eleva os preços em nível de consumidor por  conta da instabilidade climática, sobretudo este mês com as fortes chuvas que assolaram a zona da mata e o agreste pernambucano e alagoano.Este cenário já provocou aumento generalizado na cadeia alimentar sobretudo as hortaliças que são mais sensíveis as boas condições climáticas .Todavia os valores encontrados na CEASA são muito inferiores aos praticados em outros pontos comerciais, já que essa central atua como distribuidora e reguladora do mercado.  Faremos alguns comentários sobre as oscilações e outros que achamos pertinente.  

Abóbora apesar da queda de (13,07) no preço em junho com relação a maio, os valores estão bastante elevados, em função do período de entressafra que ocorre de janeiro a julho. Portanto a tendência é de preço elevado no curto prazo.Vale salientar que o valor médio histórico é R$ 0,90 o kg. 

Alface, Coentro e Cebolinha – por serem culturas de características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilação abrupta na oferta e no preço.Portanto as fortes chuvas precipitadas na zona da mata e agreste de AL e PE, trarão redução da oferta e aumento no curto prazo.  

Alho nacional -  o aumento de 1,66%, no preço em junho com relação a maio, confirma a tendência que é altista em função da retração da oferta Mineira, Paulista e Goiana principais produtores do produto nacional, reflexo do período de entressafra que ocorre de abril a setembro.Além da queda nas importações da China e da Argentina decorrente das restrições comerciais impostas por esse País.Vale ressaltar que estamos na época do plantio com aumento da área em 10%, em Catalão (GO) com colheita prevista para agosto.O preço praticado em maio ultrapassou muitos os valores históricos de R$ 51,00 a cx com 10kg. 

Batatinha– embora os preços tenha recuado (16,63%), em junho com relação a maio, os valores estão muito acima da media histórica, ou seja, R$ 1,35 o kg ou R$ 67,00 o sco de 50kg.Este cenário decorre do fato de que historicamente no período de abril a julho a oferta e a qualidade diminui e abre espaço para aumento dos preços, pelas dificuldades da colheita alem de toda restrição logística. Com armazenamento e transporte, em função das variações do clima (chuvas, temperatura alternada e ventilação),  a tendência agora é de aumento da oferta e recuo gradativo dos preços, em nível de consumidor.  

Cebola Pera – a proximidade com o período da safra regional que ocorre de julho a novembro e a antecipação da colheita do Alto Paranaíba em Minas Gerais, provoca um aumento no nível de oferta e queda de (27,60%) no preço em junho, com relação a maio, no entanto estes valores continuam acima da media histórica  ou seja R$ 20,00 o saco de 20kg.A tendência é de recuo progressivo dos preços em nível de consumidor no curto e médio prazo sobretudo em setembro e outubro, 

Cenouraapesar da queda de (09,09%), em junho com relação a maio o preço está bastante  elevado, reflexo da diminuição da oferta, em virtude do período de entressafra que ocorre de janeiro a junho, sobretudo este ano que a região de Lapão na Bahia importante fornecedor do produto teve severos problemas climáticos seca no ano passado e excesso de chuvas atualmente. A tendência é de preços altos em nível de consumidor neste período sobretudo em abril e junho.Os valores de comercialização estão muito acima da média histórica que é de R$ 1,00 kg.

Chuchu – o preço como previmos recuou bastante em junho e ficou abaixo da média histórica, ou seja, R$ 16,00 o cento ou R$ 0,55 o kg.No entanto a expectativa é de aumento dos preços em nível de consumidor no curto prazo, em função da instabilidade climática (excesso de chuvas com mudança brusca de temperatura) ocorridas recentemente, não obstante estarmos no período de safra que ocorre de maio a novembro.  

Inhame da costa – a elevação gradual de 5,63% em junho com relação a maio decorre principalmente da queda na oferta provocada pela migração dos produtores do inhame para cara são tomé, por conta principalmente da melhor produtividade.A tendência é de preços elevados em junho e julho, de agosto a novembro, período de safra a expectativa é de valores atrativos para o consumidor. O valor continua bem acima da referência histórica ou seja R$ 22,00 a arroba de 15kg, ou R$ 1,47 o kg.  

Milho verdeA oferta de Milho Verde durante o mês de junho na CEASA, foi de 11.737.000 espigas 8,22% superior a de 2009.O preço médio de junho foi de R$ 14,00 a mão de 50 espigas (17,65%) inferior aos R$ 17,00 do ano passado.A queda dos preços dos fertilizantes e defensivos agrícolas em torno de 30%, diminuíram os custos de produção, provocando queda dos preços que foram repassados ao consumidor final.  

Pimentão – a oscilação negativa de (6,95%), no preço em junho, com relação a maio, não obstante estarmos no período de entressafra que ocorre de abril a agosto.Decorre da atipicidade climática (falta de chuvas intensas nas regiões produtoras sobretudo Alhandra e Boqueirão na Paraíba), favorecendo a produção e aumentando a oferta em nível de consumidor.  

Repolho – apesar da entressafra que ocorre de março a julho, a pequena demanda ocorrida em junho provoca queda de (7,14%), nos preços deixando-os inclusive abaixo do valor médio histórico, ou seja, R$ 1,00 o kg. 

Tomateapesar da queda progressiva de (23,72%), no preço em junho com relação a maio, os valores continuam elevados, decorrente da diminuição da oferta em função do período da entressafra que ocorre entre abril e julho, com destaque para abril, maio e junho.No entanto a expectativa é de queda dos preços no curto prazo, em virtude da proximidade com o período de safra que ocorre de agosto a novembro com aumento da produção regional já que as condições climáticas estão excepcionalmente favoráveis.Vale ressaltar que o preço médio histórico é na faixa de R$ 0,90 o kg. 

Vagem – apesar da queda de (20,38%) no preço de junho com relação a maio, esses valores estão muito acima da media histórica , ou seja, R$ 1,90 o kg. Detectamos uma diminuição na oferta decorrente do período de entressafra que ocorre de março a julho, e potencializado pelas chuvas ocorridas no agreste do estado.A tendência é de elevação dos preços no curto prazo em nível de consumidor 

Sugestões de consumo: repolho, tomate.

 Grupo II (Frutas) 

Abacaxi – os preços estão elevados, reflexo da perda de qualidade, decorrente do período de entressafra que ocorre entre fevereiro e julho, a tendência é de manutenção de preços altos em nível de consumidor no curto prazo. Vale salientar que o preço médio unitário é R$ 0,96 ou R$ 96,00 o cento.

Banana pacovan– o período de entressafra que ocorre de abril a setembro, provoca uma retração na oferta e aumento de 1,83% no preço em junho com relação a maio.A expectativa é de preços elevados em nível de consumidor.Vale salientar que o preço médio mensal fica em torno de R$ 8,00 o cento ou R$ 0,60 o kg.

Coco verde – apesar da queda de (6,95%) no preço em junho, com relação a maio, em virtude do aumento da oferta decorrente do período de safra que  ocorre de maio a setembro, os valores estão acima da média histórica ou seja R$ 0,50 a unidade 

Coco seco – historicamente em março, abril e junho, a oferta aumenta consideravelmente, em contrapartida a demanda também se eleva proporcionalmente, sobretudo em junho com as festividades juninas.O período de entressafra ocorre de agosto a novembro, portanto a tendência é de preços altos no curto e médio prazo.O preço médio histórico é de R$ 76,00 o cento ou R$ 1,20 o kg. 

Goiaba – a infestação de nematóides nas goiabeiras no Vale do São Francisco, reduziu drasticamente a produção, a qualidade e a quantidade da goiaba ofertada na CEASA. Com isso o preço da caixa com 25kg estar bem acima do valor médio histórico, ou seja, R$ 25,00 a cx ou R$ 1,00 o kg. A tendência ainda é de preços elevados em junho e julho. 

Laranja pera – constatamos um aumento da oferta e da qualidade, reflexo do período de safra que ocorre de junho a fevereiro, portanto a tendência é de queda do preço no curto, médio prazo, embora tenhamos que levar em consideração o aumento do suco concentrado no mercado internacional, dando sustentação ao preço da laranja de mesa no mercado interno..Vale ressaltar que o valor médio gira em torno de R$ 0,47 o kg ou R$ 9,54 o cento. 

Limão taity – apesar do realinhamento de 11,59% no preço em junho com relação a maio, os valores continuam abaixo da média histórica, que gira em torno de R$ 7,00 o cento ou R$ 1,00 o kg. Em virtude da boa oferta do produto decorrente,  do período de safra que ocorre de dezembro a agosto, a tendência é de manutenção de preços atrativos para o consumidor. 

Maracujáo aumento da oferta em virtude do período de safra que ocorre de abril a julho, provoca queda de (29,98%) no preço em junho com relação a maioA tendência ainda é de aumento da oferta e queda dos preços em nível de consumidor no curto prazo. 

Melancia – a queda de 14,29% no preço em junho com relação a  maio, decorre da diminuição da demanda e da qualidade, reflexo do período da entressafra que ocorre entre março e agosto.Vale ressaltar que o valor médio histórico fica em torno de R$ 0,45 o kg.  

Melão espanhol – o aumento relativo de 3,64% em junho com relação a maio é reflexo da entressafra que ocorre de março a agosto.Portanto a expectativa é de oscilações positivas neste período.Vale salientar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 0,95 o kg. 

 Mamão hawai – a oscilação negativa de (2,54%),  em junho com relação a maio, decorre da pequena demanda e da boa oferta já que estamos no período de safra que ocorre  de janeiro a junho  

Uva itáliao período de safra que ocorre de abril a agosto, eleva o nível da oferta e provoca redução de (8,33%) no preço em junho com relação a maio.A tendência é de preços atrativos neste intervalo para os consumidores.O valor médio histórico gira em torno de R$ 2,50 o kg, ou R$ 50,00 a cx com 20kg.   

Sugestões de consumo:  graviola, maçã, melancia, limão taity e uva italia

Grupo III (Cereais/Oleaginosas). 

Açúcar – a crescente demanda do consumo global, a queda na produção em alguns paises como México, China, Itália, Paquistão e Tailândia.A redução significante na Índia (segundo produtor mundial), com problemas climáticos(seca) que alterou o status de exportador a importador, com redução de algo em torno de 29 milhões de toneladas, para 14 milhões de tonelada na safra 2009/2010. A conjunção desses fatores justificam o aumento em valores absoluto de R$ 66,56 em junho/2009 para R$ 69,69  em junho/2010 com variação positiva de 4,07% a saca de 50kg.No entanto, a intensificação da colheita da safra brasileira 2010/2011, estimada em torno de 36.000.000 de toneladas.A valorização do dólar no mercado internacional.A expectativa de melhora nos números da produção da Indiana, para algo em torno de 17.000.000 de toneladas, tem provocado queda bruscas na bolsa de Nova York.O somatório desses cenários provoca para retração gradativa dos preços no mercado interno, em junho constatamos queda de (8,04%), com relação a maio.  

 Arroz – O Rio Grande do Sul iniciou a colheita da safra 2009/2010, prevista em 7.000.000 de toneladas, houve queda na produção decorrente de problemas climáticos, seca no ano passado, e excesso de chuvas com alagamento de áreas produtivas em 2010, comprometendo a qualidade do grão, coincidindo com a mudança no padrão de classificação imposta pela Ministério de Agricultura,  daí a queda do preço em maio com relação a abril, o Rio Grande contribui com algo em torno de 63% da produção nacional.O Maranhão também iniciou a colheita com uma expectativa de produção 13% maior que no ano passado.O estado de Sergipe também teve vários alagamentos em áreas de produção de arroz do baixo São Francisco.  Estes cenários devem provocar queda discreta dos preços no mercado interno no curto prazo, e aumentos no médio e longo prazo.  

Feijão – apesar da queda de (0,31%) no preço em junho com relação a maio, os valores estão elevados decorrente dos fatores abaixo relacionados. 1ª - A recomposição dos preços em nível de produtor já, que desde 2009 estavam muito baixos, em torno de R$ 55,00 a saca de 60kg, hoje se encontra na faixa de R$ 80,00 a R$ 120,00.  2ª - A escassez de chuvas  em tempo hábil em algumas regiões do NE, Bahia por exemplo reduziu significativamente a produção e a produtividade. 3ª - O retardamento do plantio em parte do nordeste e perdas por falta de chuvas, a redução da área plantada em alguns estados produtores menos tradicionais, por conta dos baixos valores praticados em 2009 desestimulando os produtores.A tendência é que com a diminuição das chuvas facilitando o escoamento e o avanço da colheita da 2ª safra, que por sinal recuou em torno de 12,02% e que estar sendo comercializada agora, haja uma acomodação nos preços em nível de consumidor no curto e médio prazo.Vale ressaltar que o preço médio histórico fica entre R$ 60,00 e R$ 70,00 o fardo de 30kg.   

Grupo IV (Carnes e Lacticínio). 

Boi gordo – mudança no ciclo produtivo, decorrente do abate de matrizes e redução de investimento provocado pelos preços baixos pagos ao produtor nos últimos anos, reduziu a oferta de animais, acarretando um aumento no patamar dos preços em nossa região.O incremento das exportações da carne bovina,  tem crescido apesar das restrições  da Rússia com algumas plantas de frigoríficos importante no cenário global.A expectativa é de manutenção dos preços elevados em função da pouca disponibilidade de animais nos frigoríficos. 

Frango – as oscilações constatadas durante o mês de junho, com relação a maio, decorre principalmente, da variação das cotações dos insumos (milho e soja) nas bolsas  afetando o custo de produção.O aumento das exportações e a demanda interna têm dado sustentação aos preços.  

Recife, 30 de junho de 2010 

Marcos Antônio Barros

Chefe do Setor de Informações de Mercado Agrícola

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: DETEC