Recife, Pernambuco - Brasil

31/05/2011 - Comparativo mensal Maio/2011


SECRETARIA DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA

 

 

 

 

 

CENTRO DE ABASTECIMENTO E LOGÍSTICA DE PERNAMBUCO - CEASA/PE- O.S

 

 

COMPARATIVO DOS PREÇOS (MAIS COMUM) EM NÍVEL DE ATACADO

PRODUTOS  UNIDADE           DIAS VARIAÇÃO
     A    B     B/A
ATACADO30/04/1131/05/11 MENSAL
  (R$)  (R$)      (%)
1. HORTALIÇAS
AbóboraKg 0,860,85   (1,16)
Alface 0,751,06   41,33
Alho NacionalCx 10 Kg 90,3298,00    8,50
Batatinha  Sc 50 Kg111,5890,91  (18,52)
Batata DoceArroba 18,4217,09   (7,22)
Cebola PeraSc 20 Kg 25,0025,45    1,80
CebolinhaMol. 1kg  4,376,73   54,00
CoentroMol. 5a7kg 27,8926,45   (5,16)
CenouraKg  1,591,43  (10,06)
ChuchuCento 35,6839,00    9,30
Inhame da CostaArroba 34,2637,41    9,19
Milho verde50 Espigas 15,6315,00   (4,03)
PepinoKg  1,001,24   24,00
Pimentão Cento 26,8930,68   14,09
Repolho Kg  0,930,94    1,08
Tomate Cx 25KG 23,3232,27   38,38
VagemKg  3,765,59   48,67
VARIAÇÃO EM REAL422,25430,10    1,86
2. FRUTAS
Abacaxi Cento200,00134,55  (32,73)
Banana PacovanCento  8,008,00      -  
Coco SecoCento122,63140,00   14,16
Coco VerdeCento 94,7487,27   (7,88)
GoiabaCx 25kg 30,2634,09   12,66
Laranja Pera Cento 25,7414,59  (43,32)
Limão Taity Cento  5,535,09   (7,96)
Maracujá Cento 22,1122,73   2,80
MelanciaKg  0,560,55   (1,79)
Melão EspanholKg  1,501,32  (12,00)
Mamão HawaíKg  1,201,12   (6,67)
Maçã Nacional Cx 18 Kg 33,0035,09    6,33
Uva ItáliaCx 20 Kg 60,5349,09  (18,90)
VARIAÇÃO EM REAL605,80533,49  (11,94)
3. CEREAIS
Açucar CristalSc 50 Kg 85,3681,38  (4,66)
Açucar CristalFrd 30 Kg 47,8547,64  (0,44)
Arroz Parboilizado AgulhinhaFrd 30 Kg 46,3041,86  (9,59)
Arroz Branco TP1Frd 30 Kg 46,4343,82  (5,62)
Farinha de Mandioca TP2Frd 30 Kg 36,1436,78   1,77
Feijão Carioquinha TP1Frd 30 Kg 70,0069,09  (1,30)
MamonaSc. 60kg 97,00115,00  18,56
VARIAÇÃO EM REAL429,08435,57   1,51
4. CARNES / AVES / LATICÍNIOS
Boi GordoArroba 15Kg103,00103,00      -  
Carcaça SuinaKg  5,745,07 (11,67)
Caprino/OvinoArroba 15Kg135,00135,00      -  
Frango-Resfriado Kg  4,304,04  (6,05)
Frango-Congelado Kg  3,993,08  (22,73)
Frango-Vivo Kg  2,902,20  (24,14)        
Leite In Natura (Produtor)Litro Sinf.Sinf.     -  
Leite In Natura (Indústria)Litro Sinf.Sinf.      -  
VARIAÇÃO EM REAL 254,93252,39   (1,00)
NOTA : Os números entre parênteses representam a queda percentual no comportamento dos preços.

5–PONDERAÇÕES TÉCNICAS:  

Grupo I (Hortaliças/Tubérculos) 

O comportamento dos preços na CEASA em maio, apresentou variação financeira positiva de 1,86% com relação a abril nas hortaliças e queda de  (11,94%) nas frutas.Estas variações refletem o período da entressafra regional da maioria das horticolas, associado as dificuldades diversas, condições climáticas(excesso de chuvas temporais, seca, etc..), ocorridas em outras regiões do País, principalmente sul e sudeste provocando o deslocamento em maior escala dos produtos. Todavia os preços praticados na CEASA-PE são muitos inferiores aos de outros pontos comerciais. Consolidando este centro como a melhor opção de compras já que esta atua como distribuidora e regulador de mercado. Faremos alguns comentários sobre as oscilações e outros que achamos pertinente.   

Abóbora – A variação negativa de (1,16%) no preço em maio com relação a abril, decorreu do aumento da oferta, apesar da entressafra do produto, que ocorre de janeiro a julho, o preço continua dentro da média histórica, ou seja, R$ 0,84 o quilo e muito atrativo para o consumidor. A oferta predominante de março a maio é do estado do Maranhão.A tendência é de elevação gradativa dos preços no curto, médio prazo. 

Alface, Coentro e Cebolinha – Por serem culturas de características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilações abruptas na oferta e no preço, que diga-se de passagem estão muito elevados, a tendência continua altista no curto e médio prazo, em virtude da entressafra  que ocorre de fevereiro a julho, provocada pela instabilidade climática que geralmente ocorre no 1º semestre. 

Alho nacional – O aumento de 8,50% em maio com relação a abril, deixou os valores praticados muito acima da média histórica, ou seja, R$ 5,20 o kg ou R$ 52,00 a cx com 10 kg. Este cenário decorre da queda expressiva na oferta do bulbo importado em 2010, quando a oferta do produto nacional superou o alho importado, em função das restrições impostas às exportações pelo governo argentino. Vale ressaltar que estamos no período da entressafra, que ocorre de maio a dezembro, com destaque para junho, julho e agosto e isto contribui com a redução da oferta e aumento dos preços do produto.  

Batatinha – Historicamente no 1º semestre, a oferta oscila e a qualidade diminui abrindo espaço para  aumento dos preços. Este fato ocorre em função das chuvas na Região Sul e Sudeste do País, sobretudo em Minas Gerais, maior produtor nacional, criando dificuldades para a colheita e com a logística em geral, como armazenamento e transporte, reflexo das variações do clima (chuva, temperatura alternada e ventilação) provocando o apodrecimento do produto ao longo da comercialização.Apesar do recuo de (18,52%), no preço em maio com relação abril, estamos no período de entressafra que ocorre de janeiro a junho, portanto a tendência é de valores acima da média histórica no curto médio prazo, ou seja, R$ 1,35 o kg, ou R$ 67,50 o saco 50kg 

Batata doce roxa – Apesar do recuo de (7,22%) em maio com relação a abril, o  preço médio de        R$ 17,09 a arroba de 15 kg, estar elevado e fora do patamar histórico, ou seja R$ 14,00/15,00.O fator determinante para esta elevação no patamar dos preços, é a migração dos consumidores de Inhame da Costa para a Batata doce roxa, em função da alta dos preços do Inhame nos últimos 02 anos. A diminuição da oferta, provocada pelo  período da entressafra que ocorre de abril a julho.Favorece a tendência de preços altos no curto e médio prazo.      

Cebola Pera – O aumento relativo de 1,80% em maio com relação a abril, é reflexo da entressafra que ocorre entre janeiro e junho, Outro fator que contribuiu para este aumento dos preços foram às fortes chuvas ocorridas no Sul e Sudeste do País, diminuindo a oferta do bulbo neste e em outros entrepostos. A tendência é de manutenção e queda discreta dos preços em nível de consumidor no curto prazo embora acima do preço médio histórico, em torno de R$ 20,00 o saco de 20kg. 

Cenoura – Não obstante ter recuado (10,06%) no preço em maio com relação a abril, os valores estão bastante  elevados, reflexo da diminuição da oferta, em virtude do período da entressafra que ocorre de março a julho.

Porém a tendência é de recuo dos preços em nível de consumidor, não obstante estarmos na entressafra já que os preços estão muito acima da média histórica.ou seja R$ 1,00 o kg. 

Chuchu – Por conta de sua produção ter alta dependência nas boas condições climáticas (sobretudo temperatura), sofre grande oscilações na oferta e no preço.

O preço está muito acima da média histórica ou seja R$ 16,00 o cento ou R$ 0,55 o kg.No entanto a expectativa é de queda dos preços no curto prazo, sobretudo em junho, em virtude do período de safra que ocorre entre maio e novembro. 

Inhame da costa – A elevação de 9,19% em maio com relação a abril, decorre principalmente da queda na oferta em virtude do movimento migratório para a produção do Cará da Costa, verificado nos últimos anos em detrimento do Inhame da Costa, em função da melhor produtividade do primeiro.A expectativa é de elevação dos preços de maio a julho, sobretudo em junho, em função da entressafra que provoca uma redução na oferta e elevação dos valores em nível de consumidor.   

Milho verdeA oferta do Milho Verde na CEASA-PE, desde maio até a presente data, acumulou uma entrada de 3.288.000 espigas aumento de 33,50% com relação a 2010.O volume comercializado em maio de 2010  (2.463.000)  e junho (11.737.000) totalizou 14.200.000 espigas.A expectativa é de se comercializar em torno de 18.milhões de espigas no período junino, um aumento da oferta na ordem de 30% com relação ao ano passado, em função da boa distribuição e regularidade das chuvas em quase todo país, principalmente no Nordeste até o momento, o que  favorece a produção e a produtividade e nos credencia a fazer esta previsão otimista.Não obstante o aumento dos insumos básicos como fertilizantes, herbicidas e defensivos em geral que tiveram reajustes médios de 26% em 2011 com relação a 2010, além da majoração das tarifas públicas, como combustível e energia elétrica, o período junino aponta para valores em torno de R$ 10,00 a R$ 15,00 a  mão com  50 espigas.   

Pepino – O aumento 24% em maio com relação a abril , decorre da diminuição da oferta em função da intensidade das chuvas precipitadas da Zona da Mata e Agreste do Estado, tradicionais regiões produtoras, não obstante estarmos no período de safra que ocorre de maio a julho.Vale ressaltar que a média histórica fica em torno de R$ 0,65 o kg. 

PimentãoO aumento de 14,09% no preço em maio quando comparado com abril, é reflexo da diminuição da oferta decorrente do período de entressafra que ocorre entre março e agosto, com destaque para maio e junho.

Portanto a tendência é altista no curto e médio prazo em nível de consumidor.

Vale ressaltar que o preço médio é de R$ 15,00/16,00 o cento ou R$ 1,50 o kg. 

Repolho – O período de entressafra que ocorre de abril a julho, com destaque para maio e junho, diminui a oferta e provoca oscilação positiva de 1,08% no preço em maio com relação a abril.No entanto os valores estão dentro da faixa histórica ou seja R$ 1,00 o kg.     

Tomate – O aumento de 38,38% no preço em maio com relação a abril, decorre da queda na oferta em virtude do período da entressafra que ocorre entre março e julho, os valores estão acima da  média histórica ou seja R$ 0,90 o kg  ou R$ 22,50 a cx de 25 kg.No entanto a tendência é de elevação moderada dos preços em nível de consumidor

Vale ressaltar que o preço do tomate em maio/11 está 26% abaixo dos valores praticados em maio/10, graças a boa oferta oriunda do sertão do Estado e de outras regiões do NE. (Bahia por exemplo).  

Vagem – O aumento progressivo de 48,67% no preço em maio com relação a abril, deixa os valores muito acima da média histórica, e decorre principalmente do excesso de chuvas nas regiões produtoras do agreste e zona da mata sul do estado, inclusive Vitória de Santo Antão, diminuindo sensivelmente a oferta do produto.

O período de entressafra  ocorre de março a julho, e a oferta é menor, portanto a tendência é de elevação dos preços em nível de consumidor no curto, médio prazo.Vale ressaltar que o preço médio histórico é de R$ 1,95 o kg.  

Sugestões de consumo: Abóbora, cebola pêra, tomate e repolho.  

Grupo II (Frutas) 

Abacaxi –  embora tenha recuado (32,73%) no preço em maio com relação a abril, os valores de comercialização continuam elevados e muita acima da média histórica, ou seja, em torno de R$ 90,00 o cento, em função do período da entressafra que ocorre entre fevereiro e julho.

Este cenário decorre da queda na produção e na oferta por conta dos problemas climáticos (seca) em PE e na PB, no ano passado.A tendência ainda é de preços elevados em nível de consumidor, porém com recuo progressivo dos preços  no curto prazo.  

Coco secoConstatamos uma queda muito expressiva na oferta nos últimos anos, justificando um aumento de 14,16% em maio com relação a abril, decorrente da erradicação de grandes áreas com coqueirais, devido aos preços aviltados praticados ultimamente, que não justificava os investimentos necessários para se obter boa produção e evitar problemas fitossanitários.

Outra variável é a renovação das plantas, pois a produtividade em coqueirais  antigo é baixa.   Vale registrar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 70,00 o cento e R$ 1,10 o kg. A expectativa é de aumento dos preços no curto médio prazo, em função do período da entressafra que ocorre de maio a novembro. 

Coco verde – apesar da queda de (7,88%) no preço em maio, com relação a abril, os valores estão muito acima da media histórica ou seja R$ 0,60 a unidade, o período de safra que ocorre de maio a outubro, bem como a retração da demanda neste mesmo período por conta da instabilidade climática (chuvas, ventos frio, sol e calor), aponta para queda dos preços em nível de consumidor. 

Goiaba – A infestação de nematóides nas goiabeiras no Vale do São Francisco e em algumas regiões produtoras do norte do estado de São Paulo (Taquaritinga) reduziu a produção e a quantidade da goiaba ofertada na CEASA, por isto, o preço elevado e o aumento de 12,66%, em maio com relação a abril.

Vale ressaltar que o preço da caixa com 20 a 22 kg, está acima do valor médio histórico, ou seja, R$ 24,00 ou R$ 1,10 o kg. A tendência é de manutenção e elevação discretas dos preços em nível de consumidor.          

Laranja pera – Constatamos um aumento da oferta e da qualidade da laranja, e uma queda expressiva dos preços (43,32%)  em maio com relação  a abril, reflexo da proximidade com o período de safra que ocorre de julho a fevereiro.A tendência agora é de queda progressiva dos preços em nível de consumidor,  com o aumento da oferta, já que a safra  Paulista, maior parque citrícola do mundo tem uma previsão de aumento de mais de cinqüenta milhões de caixas de 40,8 kg, com relação ao ano passado. 

Vale ressaltar que o preço médio histórico é de R$ 0,47 o kg ou R$ 9,50 o cento.  

Limão taity – O aumento da oferta decorrente do período de safra, que ocorre de janeiro a agosto, provoca recuo de (7,96%) no preço em maio com relação a abril, e deixa os valores abaixo da média histórica.. A tendência é de preços atrativos para o consumidor no curto, médio e longo prazo.Vale ressaltar que a media histórica gira em torno de R$ 7,00 o cento ou R$ 1,00 o kg. 

Maracujá – Não obstante estarmos no período de safra que ocorre entre fevereiro e julho, o aumento de 2,80% no preço de maio com relação a abril, deixa o produto com valores ligeiramente fora da faixa média histórica, ou seja, R$ 20,00 o cento ou R$ 1,50 o kg, esta realidade decore da instabilidade decorre da instabilidade climática (chuva, sol,vento) que compromete a produção e afeta a oferta.A tendência é de oscilações positiva no preço em junho.   

Mamão hawai – A boa oferta decorrente do período de safra que ocorre de janeiro a junho, provoca redução de (6,67%) em maio se comparado com abril.A tendência é de elevação dos preços em junho, em função da proximidade com o período da entressafra que ocorre de julho a dezembro.

Maçã nacional – Embora majorado em 6,33% no preço de maio se comparado com abril, os valores continuam abaixo da média histórica, ou seja, R$ 2,10 o kg ou R$ 37,80 a cx de 18kg.O período de safra ocorre de março a setembro, portanto a expectativa é de preços atraentes em nível de consumidor no curto e médio prazo.  

Melão espanhol – A queda de (12%) no preço em maio com relação a abril, não obstante estarmos no período da entressafra que ocorre de maio  agosto, é um realinhamento dos valores já que os preços estavam muito elevados, o preço médio histórico gira em torno de R$ 0,95 o kg.

A tendência é de preços elevados no curto médio prazo em nível de consumidor. 

Melancia – Apesar da oscilação negativa de (1,79%) no preço em maio com relação a abril os valores estão elevados.Este cenário decorre da diminuição da qualidade e da oferta, reflexo da entressafra que ocorre entre março e setembro, sobretudo em  junho e julho.A tendência é de preços discretamente elevados neste período

.Vale ressaltar que o preço médio histórico gira em torno de R$ 0,42 o kg. 

Uva itália – O período de safra que ocorre de maio a setembro, eleva o nível da oferta e provoca redução de (18,90%) no preço em maio com relação a abril.A tendência é de queda gradativa desses valores neste intervalo para os consumidores, sobretudo em maio e junho.O valor médio histórico gira em torno de R$ 2,40 o kg, ou R$ 43,00 a cx com 18kg. 

Sugestões de consumo: Graviola, limão taity, laranja pêra, maça nacional e uva Itália.

 Grupo III (Cereais/Oleaginosas).   

Açúcar - A conjunção dos fatores abaixo relacionados, justifica os valores absolutos muito elevados 7,38%, em maio/11 R$ 81,38, com relação a maio/10, R$ 75,78 nos preços da CEASA/PE.  

1º Queda na produção do Brasil neste inicio de safra, por conta de problemas climáticos (estiagem prolongada) em 2010, e excesso de chuvas em 2011. 

2º A queda dos estoques globais.  

3 º As altas cotações do produto no mercado internacional. 

4º  A redução na produção de alguns paises produtores. 

Vale salientar que o preço médio histórico é de R$ 55,00 a saca de 50kg. 

Arroz – A queda do preço de (9,59%) em maio com relação a abril, é decorrente do aumento da oferta em função da colheita da boa safra 2010/2011 e ainda as dificuldades de comercialização da safra 2009/2010, no Rio Grande do Sul, que responde por 63% da produção nacional. Outro fator que provoca queda dos preços é a importação do produto, do mercosul sobretudo do Uruguai. Massacrando ainda mais o nosso produtor que tem uma alta carga tributaria.A tendência é de preços atrativo em nível de consumidor, já que o IRGA prevê uma produção de 8.8 milhões de toneladas em 2010/2011, contra 6.8 milhões em 2009/2010 

Feijão carioquinha – Com a redução de (1,30%) no preço em maio com relação a abril, os valores estão atrativos para o consumidor e decorre da conjunção dos fatores abaixo relacionados. 

1ª - A produção da primeira safra estimada em 1.700.000 t 16% a mais que em 2010. 

2ª - O aumento real da oferta no campo sobretudo no Paraná, já que o produtor estimulado pelos bons preços do 2ª semestre de 2010 aumentou significativamente a área de produção. 

3ª - O horizonte favorável para a produção da 2ª safra.  A tendência é de manutenção e discreta oscilação negativa dos preços em nível de consumidor, no curto,médio prazo.Vale ressaltar que o valor médio histórico é na faixa de R$ 85,00 o fardo de 30kg. ou 170,00 o saco de 60 kg.  

Grupo IV (Carnes e Lacticínio). 

Boi gordo – Mudança no ciclo produtivo, decorrente do abate de matrizes e redução de investimento provocado pelos preços baixos pagos ao produtor nos últimos anos, reduziu a oferta de animais, acarretando um aumento no patamar dos preços em todo Pais.

O aumento substancial dos grãos elevou o custo do boi em confinamento. A expectativa momentânea é de elevação da disponibilidade de animais para abate nos frigoríficos provocando queda discreta dos preços em nível de consumidor em função, da melhor oferta por parte dos produtores.         

Frango – As oscilações negativas contatadas durante o mês de maio com relação a abril, decorre   principalmente da queda no preço da carne bovina, e da variação das cotações dos insumos (milho e soja) nas bolsas e no mercado físico, afetando o custo de produção.

O frango congelado recuou (22,73%), o resfriado (6,05%) e o frango vivo (24,14%), a expectativa é de  queda ainda maiores dos preços principalmente do frango vivo, por conta do excesso de aves alojadas em todo País inclusive no Nordeste.       

Recife, 31 de maio de 2011

Marcos Antônio Barros

Chefe do Setor de Informações de Mercado Agrícola  

Fonte : SIMA - PE (DISQUE CEASA FONE : 3182-3545  - 08002813966  -  FAX:  3182-3534
Elaboração : Departamento Técnico/Supervisão de Informação e Acompanhamento de Mercado
Acesso a internet : www.ceasape.org.br
  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: DETEC