Recife, Pernambuco - Brasil

31/03/2011 - Comparativo mensal Março/2011.

SECRETARIA DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA

CENTRO DE ABASTECIMENTO E LOGÍSTICA DE PE - CEASA/PE- O.S

COMPARATIVO DOS PREÇOS (MAIS COMUM) EM NÍVEL DE ATACADO

COMPARATIVO MENSAL    DIAS VARIAÇÃO
     A   C     C/A
PRODUTOSUNIDADE28/02/1131/03/11  MENSAL
  (R$)  (R$)     (%)
1. HORTALIÇAS
AbóboraKg  0,840,85    1,19
Alface  0,440,58   31,82
Alho NacionalCx 10 Kg 76,0078,20    2,89
Batatinha  Sc 50 Kg 65,0077,14   18,68
Batata DoceArroba 19,3020,80    7,77
Cebola PeraSc 20 Kg 18,2524,10   32,05
CebolinhaMol. 1kg  1,932,24   16,06
CoentroMol. 5a7kg 13,4012,52   (6,57)
CenouraKg  1,691,74    2,96
ChuchuCento 19,2018,70   (2,60)
Inhame da CostaArroba 43,2039,05   (9,61)
PepinoKg  0,640,62   (3,13)
Pimentão Cento 15,0016,85   12,33
Repolho Kg  1,000,97   (3,00)
Tomate Cx 25 Kg 37,6533,81  (10,20)
VagemKg  1,961,83   (6,63)
VARIAÇÃO EM REAL315,50330,00    4,60
2. FRUTAS
Abacaxi Cento131,00163,81   25,05
Banana PacovanCento  9,008,50   (5,56)
Coco SecoCento 80,00118,50   48,13
Coco VerdeCento 101,00101,00      -  
GoiabaCx 25kg 31,7528,81   (9,26)
Laranja Pera Cento 16,1526,20   62,23
Limão Taity Cento  6,305,75   (8,73)
Maracujá Cento 20,9029,50   41,15
MelanciaKg  0,500,48   (4,00)
Melão EspanholKg  1,331,50   12,78
Mamão HawaíKg  1,011,16   14,85
Maçã Nacional Cx 18 Kg 41,1534,90  (15,19)
Uva ItáliaCx 20 Kg 51,5062,14   20,66
VARIAÇÃO EM REAL491,59582,25   18,44
3. CEREAIS
Açucar CristalSc 50 Kg 88,8485,40   (3,87)
Açucar CristalFrd 30 Kg 49,3548,78   (1,16)
Arroz Agulhinha TP1Frd 30 Kg 43,8743,07   (1,82)
Arroz Agulhinha TP2Frd 30 Kg 45,0543,88   (2,60)
Farinha de Mandioca TP2Frd 30 Kg 34,3333,47   (2,51)
Feijão Carioquinha TP1Frd 30 Kg 64,3068,75    6,92
MamonaSc. 60kg 83,0092,00   10,84
VARIAÇÃO EM REAL408,74415,35    1,62
4. CARNES / AVES / LATICÍNIOS
Boi GordoArroba 15Kg101,55103,00    1,43
Carcaça SuinaKg  5,786,00    3,81
Caprino/OvinoArroba 15Kg150,00135,00  (10,00)
Frango-Resfriado Kg  4,224,30    1,90
Frango-Congelado Kg  3,993,99       -  
Frango-Vivo Kg  2,902,90       -  
Leite In Natura (Indústria)Litro Sinf.Sinf.       -
Leite In Natura (Produtor)Litro Sinf.Sinf.       -
VARIAÇÃO EM REAL 268,44255,19   (4,94)          
NOTA : Os números entre parênteses representam a queda percentual no comportamento dos preços.

 5–PONDERAÇÕES TÉCNICAS: 

Grupo I (Hortaliças/Tubérculos)  

O comportamento dos preços na CEASA em março, apresentou variação financeira positiva de 4,60% com relação a março nas hortaliças e de  18,44% nas frutas.

Estas variações refletem o período de entressafra regional da maioria das horticolas, associado as dificuldades diversas, condições climáticas(excesso de chuvas temporais, seca, etc..), ocorridas em outras regiões do País, principalmente sul e sudeste provocando o deslocamento em maior escala dos produtos. Todavia os preços praticados na CEASA-PE são muitos inferiores aos de outros pontos comerciais. Consolidando este centro como a melhor opção de compras já que esta atua como distribuidora e regulador de mercado. Faremos alguns comentários sobre as oscilações e outros que achamos pertinente.   

Abóbora – A variação positiva de 1,19% no preço em março com relação a fevereiro, decorreu da diminuição da oferta provocada pela entressafra do produto, que ocorre de janeiro a julho, no entanto o preço continua dentro da média histórica, ou seja, R$ 0,84 o quilo e muito atrativo para o consumidor. A oferta predominante de março a maio é do estado do Maranhão. 

Alface, Coentro e Cebolinha por serem culturas de características de cultivo peculiar, ciclo vegetativo curto e muito susceptível as boas condições climáticas, tem oscilações abruptas na oferta e no preço, que diga-se de passagem estão muito elevados, a tendência continua altista no curto e médio prazo, em virtude da entressafra  que ocorre de fevereiro a julho, provocada pela instabilidade climática que geralmente ocorre no 1º semestre. 

Alho nacional – O aumento de 2,89% em março com relação a fevereiro, deixou os valores praticados muito acima da média histórica, ou seja, R$ 5,20 o kg ou R$ 52,00 a cx com 10 kg. Este cenário decorre da queda expressiva na oferta do bulbo importado em 2010, quando a oferta do produto nacional superou o alho importado, em função das restrições impostas às exportações pelo governo argentino. Vale ressaltar que estamos no período de safra, que ocorre de janeiro a abril.  

Batatinha– historicamente no 1º semestre, a oferta oscila e a qualidade diminui abrindo espaço para  aumento dos preços. Este fato ocorre em função das chuvas na Região Sul e Sudeste do País, sobretudo em Minas Gerais, maior produtor nacional, criando dificuldades para a colheita e com a logística em geral, como armazenamento e transporte, reflexo das variações do clima (chuva, temperatura alternada e ventilação) provocando o apodrecimento do produto ao longo da comercialização.O  excesso de chuvas na região sudeste e no estado da Bahia nos últimos dias, provocou aumento dos preços na ordem de 18,68% em março com relação a fevereiro.O período de entressafra ocorre de janeiro a junho, portanto a tendência é de valores acima do valor médio histórico no curto médio prazo, ou seja, R$ 1,35 o kg, ou R$ 67,50 o saco 50kg.. 

Batata doce roxa – o preço médio de R$ 20,80 a arroba de 15 kg, em março com relação a fevereiro estar elevado e fora do patamar histórico, ou seja R$ 14,00/15,00, não obstante estarmos no período de safra que ocorre de janeiro a março.O fator determinante para esta elevação no patamar dos preços, é a migração dos consumidores de Inhame da Costa para a Batata doce roxa, em função da alta dos preços do Inhame nos últimos 02 anos, reflexo da diminuição da oferta, decorrente do período da entressafra que ocorre de março a julho.Portanto a tendência é de preços altos no curto e médio prazo.      

Cebola Pera – O aumento relativo de 32,05% em março com relação a fevereiro, é reflexo da entressafra que ocorre entre janeiro a junho, Outro fator que contribuiu para este aumento dos preços foi às fortes chuvas no Vale do médio São Francisco em PE e BA e em outras regiões do país como o Sul e Sudeste, diminuindo a oferta do bulbo neste e em outros entrepostos. A tendência e de elevação progressiva dos valores de comercialização em nível de consumidor no curto, médio prazo e acima do preços médio histórico, em torno de R$ 20,00 o saco de 20kg. 

Cenourapreço bastante  elevado, reflexo da diminuição da oferta, em virtude do período de entressafra que ocorre de março a julho, sobretudo este ano que a região de Lapão na Bahia importante fornecedor do produto teve severos problemas climáticos seca no ano passado e excesso de chuvas atualmente. A tendência é de preços altos em nível de consumidor neste período sobretudo em abril e junho.Os valores de comercialização estão muito acima da média histórica que é de R$ 1,00 o kg. 

Chuchu – Por conta de sua produção ter alta dependência nas boas condições climáticas (sobretudo temperatura) sofre grandes oscilações na oferta e no preço.Apesar da queda de (2,60%) em março com relação a fevereiro, a tendência agora é de aumento gradativo dos preços em nível de consumidor em função do período da entressafra que ocorre entre dezembro e abril.Vale salientar que o preço médio histórico e de R$ 16,00 o cento ou R$ 0,55 o kg.  

Inhame da costa – apesar da queda prevista de (9,65%), no preço em março se comparado com fevereiro os valores estão muito acima da média histórica, ou seja, R$ 27,00 a arroba. Este cenário decorre essencialmente da diminuição da oferta em virtude do movimento migratório para a produção do Cará da Costa, verificado nos últimos anos em detrimento do Inhame da Costa, em função da melhor produtividade do primeiro.A expectativa é de recuo discreto dos preços a partir de março, sobretudo em abril, em função da produção do Inhame irrigado oriundo do Agreste do Estado, isto, provoca um incremento na oferta e redução do preço em nível de consumidor.  

Pepino – Embora tenha recuado (3,13%) no preço em março, se comparado com fevereiro, reflexo da pequena demanda, a tendência é altista em nível de consumidor no curto prazo, em virtude da diminuição da oferta, decorrente do período da 1ª entressafra que ocorre entre fevereiro e abril.O valor médio mensal fica em torno de R$ 0,60 e 0,65 o kg. 

PimentãoO aumento de 12,33% no preço em março quando comparado com fevereiro, é reflexo da diminuição da oferta decorrente do período de entressafra que ocorre entre março e agosto, com destaque para março, abril e maio.Portanto a tendência é altista no curto e médio prazo em nível de consumidor.Vale ressaltar que o preço médio é de R$ 15,00/16,00 o cento ou R$ 1,50 o kg. 

Repolho – a oscilação negativa de (3,00%) no preço em março com relação a fevereiro, decorre da estabilidade da oferta em virtude da safra do produto que ocorre de agosto a março.A expectativa é de preços elevados em nível de consumidor, em abril, maio, junho julho.O valor médio histórico fica em torno de R$ 0,95 o kg. 

Tomate – apesar da queda de (10,20%) em março se comparado com fevereiro, os valores continuam acima da média histórica, ou seja, R$ 0,90 o kg ou R$ 22,50 a cx de 25kg. este cenário é reflexo da diminuição da oferta e da qualidade, decorrente da precipitação de fortes chuvas nas regiões produtoras de vários estados, e do período da entressafra que ocorre entre março e julho.Esta situação provoca o deslocamento do produto para outros entrepostos, elevando os custo  por conta sobretudo do transporte.A tendência é de preços elevados sobretudo em abril, maio e junho.

Vagem – A queda de (6,63%) no preço em março se comparado com fevereiro, decorre do recuo da demanda, já que entramos no período da entressafra que ocorre de março julho, e a oferta é menor.Portanto a tendência é de elevação dos preços em nível de consumidor no curto, médio prazo.Vale ressaltar que o preço médio histórico é de R$ 1,95 o kg.   

Sugestões de consumo: Abóbora, cebola pêra, pepino, pimentão e repolho.

Grupo II (Frutas)

Abacaxi – o aumento progressivo de 25% em março com relação a fevereiro, deixaram os preços, bastante elevados e muito acima da média histórica ou seja em torno de R$ 90,00 o cento.Este cenário decorre da queda na produção e na oferta por conta dos problemas climáticos (seca) em PE e na PB, no ano passado.A tendência é de preços elevados em nível de consumidor no curto e médio prazo, em função do período da entressafra que ocorre entre fevereiro e julho. 

Banana Pacovan A retração de (5,56%) no preço em março com relação no mês anterior, corresponde a uma acomodação já que em fevereiro, os preços ficaram acima da média histórica, ou seja R$ 7,50 o cento, mesmo no período de safra que ocorre de outubro a fevereiro, este cenário decorre das chuvas, ocorrida em janeiro e fevereiro na mata norte e no Valo de São Francisco, dificultando a produção e  escoamento do produto.A tendência é de preços acima dos valores históricos, haja vista que a entressafra compreende o período de março a setembro.   

Coco secoConstatamos uma queda muito expressiva na oferta nos últimos anos, justificando um aumento de 48,13% em março com relação a fevereiro, decorrente da erradicação de grandes áreas com coqueirais, devido aos preços aviltados praticados ultimamente, que não justificava os investimentos necessários para se olhar boa produção e evitar problemas fitossanitários. Outra variável é a renovação das plantas, pois a produtividade em coqueirais  antigo e baixo.   Vale registrar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 70,00 o cento e R$ 1,10 o kg. A expectativa é de aumento pontual da demanda e dos preços no curto prazo em função da páscoa. 

Goiaba – A infestação de nematóides nas goiabeiras no Vale do São Francisco e em algumas regiões produtoras do norte do estado de São Paulo (Taquaritinga) reduziu a produção e a quantidade da goiaba ofertada na CEASA, por isto, o preço elevado apesar do recuo  de (9,26%) em março com relação a fevereiro, no preço da caixa com 20 a 22 kg, que está acima do valor médio histórico, ou seja, R$ 24,00 a cx com 22 kg ou R$ 1,10 o kg. A tendência é manutenção e elevação discreta dos preços não obstante estarmos no período de safra que ocorre de janeiro a maio.  

Laranja pera – O aumento progressivo que estamos constatando desde setembro de 2010, inclusive 62,23% em março com relação a fevereiro, deixaram os preços elevados e fora da faixa média histórica, que é de R$ 0,47 o kg ou R$ 9,50 o cento.Constatamos uma queda expressiva na quantidade ofertada na CEASA-PE.A tendência é de preços muitos elevado em nível de consumidor, no curto médios prazo, reflexo da conjunção dos fatores abaixo relacionados:  

1º - O período de entressafra que ocorre em março, abril e maio.      

2º - A seca no sudeste até o final de setembro/2010 especialmente no noroeste do estado de São Paulo provocou a colheita antecipada com perdas de 15% na produtividade, já que os frutos são colhidos prematuramente. 

3º - O avanço da contaminação do cancro cítrico (greening), obrigando a erradicação estimada em 15% dos laranjais de alguns pomares.   

4º - A busca do produto pelas indústrias processadoras, já que o suco está muito valorizado no mercado internacional, aumenta a competitividade no mercado interno e eleva o preço gradativamente de R$ 7,00/8,00 a 15,00/18,00 equivalente a 114%//125% a cx. de 40,8 kg.  

Limão taity – O aumento da oferta decorrente do período de safra, que ocorre de janeiro a agosto, provoca recuo de (8,73%) no preço em março com relação a fevereiro, e deixa os valores abaixo da média histórica.. A tendência é de preços atrativos para o consumidor no curto, médio e longo prazo.Vale ressaltar que a media histórica gira em torno de R$ 7,00 o cento ou R$ 1,00 o kg. 

Maracujá – O aumento de 6,46% no preço em março se comparado com fevereiro deixa os valores ligeiramente fora da faixa media histórica, ou seja, R$ 20,00 o cento ou R$ 1,50 o kg. A tendência e de preços atrativo para o consumidor no curto, médio prazo. 

Mamão hawai – embora estejamos em pleno período de safra, que ocorre de janeiro a junho, constatamos uma diminuição pontual na qualidade e na oferta e um aumento de 14,85% em março,, com relação a fevereiro em virtude das chuvas que assolam a Bahia, importante fornecedor desta fruta. O valor médio histórico gira em torno de R$ 1,00 o kg. 

Maçã nacional – O recuo de (15,19%), no preço em março com relação a fevereiro, decorre do aumento da oferta do produto, reflexo do período de safra que ocorre de março a setembro com destaque para abril e maio.A expectativa é de preços atrativos em nível de consumidor nesta fase. 

Melancia – Apesar da queda no preço médio de 4% em março com relação a fevereiro, os valores continuam acima da média histórica, ou seja, R$ 0,42 o kg.A tendência é de preços discretamente elevados no período da entressafra que ocorre de março a setembro. 

Melão espanhol – O aumento de 12,78% no preço em março com relação a fevereiro decorre principalmente das chuvas precipitadas nas regiões produtores no Vale do Médio São Francisco, e a boa qualidade do fruto produzido no RN, agora também redirecionado para o mercado interno.A tendência é de aumento gradativo dos preços em nível de consumidor, reflexo da proximidade com o período da entressafra que ocorre entre maio e agosto.  Vale ressaltar que o preço médio histórico fica em torno de R$ 0,90 o kg. 

Uva itáliaO aumento de (20,66%) no preço em março com relação a fevereiro, decorre da diminuição da oferta regional oriunda do Vale do São Francisco, em função do período da entressafra que ocorre de outubro a abril, a tendência é de elevação gradativa dos preços em nível de consumidor no curto prazo O valor médio histórico é de R$ 2,40 o quilo.  

Sugestões de consumo: graviola, limão taity, melancia. e mamão hawai.

Grupo III (Cereais/Oleaginosas).  

Açúcar - A conjunção dos fatores abaixo relacionados, justifica os valores absolutos muito elevados, apesar do recuo de (3,37%), em março/11 com relação a março/10, R$ 87,00 nos preços da CEASA/PE, decorrente do inicio da colheita da safra 2010/2011, no Centro Sul do País. 

1 º As altas cotações no mercado internacional. 

2º Queda pontual na produção do Brasil por conta de problemas climáticos (estiagem prolongada) em 2010. 

3º A queda nos estoques globais.  

  A redução na produção de alguns paises inclusive a Índia 2º produtor mundial. Vale salientar que o preço médio histórico é de R$ 55,00 a saca de 50kg. 

Arroz – A queda do preço de (1,82%) em março com relação a fevereiro, é decorrente do aumento da oferta em função do início da colheita da boa safra 2010/2011 e ainda as dificuldades de comercialização da safra 2009/2010, no Rio Grande do Sul, que responde por 63% da produção nacional. Outro fator que provoca queda dos preços é a importação do produto, do mercosul sobretudo do Uruguai. Massacrando ainda mais o nosso produtor que tem uma alta carga tributaria.A tendência é de preços atrativo em nível de consumidor, já que o IRGA prevê uma produção de 8.8 milhões de toneladas em 2010/2011, contra 6.8 milhões em 2009/2010 

Feijão carioquinha – Apesar do aumento de 6,92% em março com relação a fevereiro, os valores estão atrativos para o consumidor e decorre da conjunção dos fatores abaixo relacionados. 

1ª - A produção da primeira safra estimada em 1.700.000 t 16% a mais que em 2010. 

2ª - O aumento real da oferta no campo sobretudo no Paraná, já que o produtor estimulado pelos bons preços do 2ª semestre de 2010 aumentou significativamente a área de produção. A tendência é de manutenção e discreta oscilação dos preços em nível de consumidor,  no curto, médio prazo.Vale ressaltar que o valor médio histórico é na faixa de R$ 85,00 o fardo de 30kg. ou 170,00 o saco de 60 kg.   

Grupo IV (Carnes e Lacticínio). 

Boi gordo – Mudança no ciclo produtivo, decorrente do abate de matrizes e redução de investimento provocado pelos preços baixos pagos ao produtor nos últimos anos, reduziu a oferta de animais, acarretando um aumento no patamar dos preços em todo Pais.O aumento substancial dos grãos elevou o custo do boi em confinamento. A expectativa é de manutenção dos preços elevados em função da pouca disponibilidade de boi gordo nos frigoríficos.

Frango – As oscilações positivas constatadas durante o mês de março, com relação a fevereiro decorrem principalmente da variação das cotações dos insumos (milho e soja) nas bolsas, afetando o custo de produção. A migração dos consumidores de outras carnes com preços elevados, bovina, por exemplo, e o aumento das exportações também tem dado sustentação aos preços no mercado interno.O frango resfriado foi majorado em 1,90%. 

Recife, 31 de março de 2011  

Marcos Antônio Barros

Chefe do Setor de Informações de Mercado Agrícola  

Fonte : SIMA - PE (DISQUE CEASA FONE : 3182-3545  - 08002813966  -  FAX:  3182-3534

Elaboração : Departamento Técnico/Supervisão de Informação e Acompanhamento de Mercado
Acesso a internet : www.ceasape.org.br
  

 

Fonte: DETEC